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Giro da Saúde: colapso no Brasil; polêmica do teste anal; novas vacinas chegando

Por| 07 de Março de 2021 às 08h00

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Giro da Saúde: colapso no Brasil; polêmica do teste anal; novas vacinas chegando
Giro da Saúde: colapso no Brasil; polêmica do teste anal; novas vacinas chegando

A semana passada foi agitada no âmbito da saúde, com notícias pipocando a cada minuto sobre a situação do sistema nacional de saúde frente ao avanço da epidemia da COVID-19 no Brasil. Além dos alertas constantes, também marcaram a semana a compra de novos imunizantes pelo governo brasileiro, bem como situações inusitadas envolvendo vacinas, aviões e... jumentos. Tudo isso você confere agora, no Giro da Saúde. 

Brasil pode enfrentar colapso de saúde

A situação da epidemia de COVID-19 no Brasil está se agravando, e em questão de uma semana, podemos enfrentar um grande colapso. Com números alarmantes de casos e mortes em praticamente todos os estados da federação, a estimativa é que o país chegue a um colapso na saúde pública em duas semanas, se nada for feito.

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"Vamos ter um cenário de guerra”, apontou ao veículo Thaís Guimarães, médica infectologista e presidente da Comissão de Infectologia do Hospital das Clínicas à CNN. Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, mais cidades podem repetir o caso de Manaus (AM) — o que já está acontecendo em localidades como Porto Alegre (RS) e Uberlândia (MG) e mais sete capitais brasileiras (falaremos sobre isso mais adiante, aqui no Giro).

Vale comentar que o colapso não deve contemplar todos os estados simultaneamente, já que cada região conta com curvas epidêmicas diferentes, bem como medidas preventivas e de tratamento diferentes. Como, então, o Brasil deve proceder para evitar o caos na saúde pública? A resposta, segundo especialistas, é a vacinação em massa da população. Ela é a principal medida capaz de conter o avanço da COVID-19 no país.

Leia mais na notícia completa

Variante de Manaus é duas vezes mais transmissível

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Dentre as principais preocupações relacionadas à COVID-19 no Brasil estão as variantes mais novas do coronavírus, incluindo a de Manaus. Nesse sentido, segundo pesquisas recentes, a nova cepa consegue ser duas vezes mais transmissível que a original.

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) já havia apontado que essa variante tem mais potencial de transmissão e reinfecção, e, agora, mais dois novos estudos alertam que ela aumenta em dez vezes a carga viral no corpo e é duas vezes mais transmissível. As pesquisas são da Fiocruz e do entro Brasil-Reino Unido de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (grupo Cadde). Segundo esses estudos, a variante é até 2,2 vezes mais contagiosa, com chance até 61% maior de escapar da imunidade protetora conferida por uma infecção prévia.

Para saber detalhes sobre os estudos, acesse a matéria no CT

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Tomei vacina; quando posso voltar a viver normalmente?

Se você é idoso, profissional de saúde, indígena ou quilombola e já recebeu a primeira dose da vacina contra COVID-19, deve estar se perguntando: quando posso voltar a viver normalmente? E a máscara, vou ter que usar até quando? As perguntas, aliás, são constantemente repetidas até mesmo por quem ainda está longe de receber a primeira dose. Afinal, qual a previsão de voltarmos à vida normal?

"Os benefícios de se vacinar contra a COVID-19 são inúmeros. É preciso que a população compreenda que são as vacinas que ajudam a combater diversas doenças, como o coronavírus", aponta o médico infectologista Antônio Mitihossi Nagamachi.

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Sobre a vacina, é necessário esclarecer alguns pontos. Após receber a primeira dose, é necessário manter todos os cuidados de proteção contra o coronavírus — como evitar aglomerações, higienizar sempre as mãos e manter o uso de máscaras —, já que o sistema imunológico do indivíduo ainda não está pronto para combater uma segunda infecção. Alguma resposta imune, ainda que tímida, só passará a surgir depois de algumas semanas, dependendo do imunizante aplicado. Já para receber a segunda dose, quem foi vacinado com a CoronaVac deve aguardar de duas a quatro semanas. Os imunizados com a Covishield (Oxford) devem aguardar de quatro a 12 semanas para receber o reforço.

Para a médica sanitarista Ana Freitas Ribeiro, mesmo após a tomada da segunda dose, ainda é necessário esperar para que o organismo trabalhe gerando anticorpos e crie uma resposta imune de acordo com a esperada pela vacina. "Nenhuma delas [as vacinas] deve evitar casos assintomáticos, então é possível que a transmissão [do coronavírus] continue. Considerando que a cobertura vacinal ainda é baixa para os grupos de risco, a gente, de fato, tem que manter as medidas de distanciamento social e o uso de máscaras, por exemplo".

Em outras palavras, quem já foi duplamente vacinado e tiver tido contato com o vírus pode desenvolver a doença em casos bem brandos e/ou assintomáticos e, assim, tornar-se um propagador do vírus — que, ao entrar em contato com outra pessoa (não vacinada), pode desencadear formas brandas, moderadas ou até graves de COVID-19. A vacina ajuda a criar certa imunidade, ajuda a derrubar a taxa de contágio significativamente, mas para isso, é necessário que a população entenda que as medidas preventivas devem ser mantidas — até que a circulação do vírus diminua consideravelmente e consigamos um controle da infecção no país.

Leia a matéria completa, com opinião de especialistas, no Canaltech

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Estados e municípios mais próximos de acordos por vacina

Na última semana, o Senado aprovou uma Medida Provisória (MP 1.026/2021) para a compra de vacinas contra COVID-19 por parte de estados e municípios. Caso seja aprovada pelo presidente da República, a MP dará independência do Ministério da Saúde aos estados e municípios para negociar, diretamente com empresas e farmacêuticas, a compra dos imunizantes, sem necessidade de licitação.

Tal autonomia, no entanto, não significa deliberação de planos de vacinação, sendo ainda necessário seguir a normativa do Plano Nacional de Imunização (PNI), respeitando a lista de grupos prioritários, como idosos e profissionais da saúde, antes da vacinação em massa.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderá emitir autorização excepcional e temporária para importação, distribuição e uso de vacinas mesmo que os estudos clínicos de Fase 3 não estejam concluídos, desde que ofereçam resultados provisórios compatíveis com os critérios da agência reguladora.

Saiba mais sobre a MP 1.026/2021

Realidade Mista na mesa de cirurgia

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Há alguns dias, o Canaltech participou de um evento da Microsoft no qual cirurgiões especialistas trabalhavam em cirurgias diversas, usando o headset de realidade mista da companhia, o HoloLens, como assistente. O gadget oferece vários recursos úteis para o médico na hora do procedimento, como visualização de guias, raios X, exames de imagem e histórico do paciente.

Conversamos com o Dr. Bruno Gobbato, amante de tecnologia e cirurgião ortopedista, após acompanharmos uma cirurgia de remoção de uma placa estabilizadora no ombro de um paciente acidentado. Após ter fraturado o úmero (osso do braço), foi necessário afixar a placa para guiar a recuperação do tecido ósseo, posicionando-o no lugar. Após um ano, com o osso reposicionado e cicatrizado, foi feita a remoção da placa com a ajuda do HoloLens.

Temos realizado cirurgias principalmente de próteses e correções de deformidades, que são cirurgias que demandam uma precisão maior. Mas o potencial é ilimitado" aposta Gobbato. De acordo com o especialista, "as cirurgias de alta precisão, como a neurocirurgia, é outro campo muito interessante para a realidade mista".

Leia a matéria na íntegra

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Vacina da Johnson & Johnson começa a ser distribuída nos EUA

Na última segunda (1), a farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson, inaugurou sua participação no calendário de vacinação anti-COVID nos Estados Unidos. O primeiro lote começou a ser distribuído após aprovação de uso emergencial do imunizante pela agência federal norte-americana Food and Drug Administration (FDA).

Com apenas única dose, a vacina tem uma taxa de eficácia estimada em 85% na prevenção da forma grave da infecção. Durante os ensaios clínicos de fase 3, ela se mostrou 100% eficaz na prevenção de hospitalizações e mortes 28 dias após os voluntários serem imunizados. Já a taxa geral de proteção — que envolve casos moderados e leves — é de 66%.

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Entretanto, se for levado em conta o grupo de idosos, a eficácia geral da vacina é de 42% contra formas moderadas e graves. Não foram verificados óbitos ou necessidade de intervenção médica entre os pacientes com esta idade durante o estudo clínico.

Leia mais sobre a vacina da Johnson

Brasil decide comprar vacinas da Pfizer e da Johnson

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Na última quarta-feira (3), o Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, firmou contratos para a compra de mais duas vacinas contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), sem licitação: agora, o Brasil deverá distribuir também a fórmula desenvolvida pela Pfizer/BioNTech e a da farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson.

A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que possuí o registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. Os outros imunizantes em uso no país, como a CoronaVac e a Covishield (Oxford/AstraZeneca), possuem apenas autorização de uso emergencial e temporária.

Já a vacina da Janssen (Johnson & Johnson) obteve aprovação em diferentes agências reguladoras do mundo, como a dos Estados Unidos e a da União Europeia. Dessa forma, essa autorização poderia ser facilmente replicada no Brasil pela Anvisa, em um processo de análise mais rápido. Tanto a vacina da Pfizer/BioNTech quanto a da Johnson & Johnson incluíram brasileiros durante a terceira e última fase de estudos clínicos antes da aprovação.

Os contratos para aquisição das vacinas ainda estão em fase de elaboração, mas espera-se que sejam assinados até o início desta semana, quando devem ser definidas a quantidade de doses e as datas em que serão entregues.

O conteúdo na íntegra está publicado no CT

Avião que transportava vacinas na Bahia colide com jumentos

Na Bahia, um avião que transportava vacinas CoronaVac sofreu um acidente na pista de pouso. Segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a aeronave da Casa Militar do governo da Bahia colidiu com dois jumentos que estavam na pista, durante o pouso da aeronave. O incidente aconteceu em Ibotirama, cidade da região oeste do estado.

A carga de vacinas contra COVID-19 não sofreu danos e o piloto está estável, sem ferimentos. Um dos animais foi achado na região do aeródromo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Não se sabe, até o momento, quem é o dono do animal.

Leia a notícia completa clicando aqui

Colapso: capitais brasileiras estão com mais de 90% das UTIs ocupadas

Há pouco mais de uma semana, conforme você leu na primeira notícia selecionada aqui no Giro da Saúde, especialistas avisaram que o Brasil estaria prestes a entrar em um colapso nas redes pública e privada de saúde, devido ao agravamento da situação da epidemia da COVID-19 no país. E não deu outra: até a semana passada, nove capitais brasileiras apresentam ocupação superior a 90% em leitos de UTI.

Porto Alegre soma 100% de ocupação hospitalar nas redes pública e privada, com Fortaleza (91,69%) e Natal (91,60%) atrás. No caso das outras, o colapso envolve apenas a rede pública, sendo que Rio Branco atingiu 93,7% de ocupação. Na esteira vem São Luís (91,12%), Florianópolis (95,1%), Curitiba (93%), Goiânia (95,5%) e Porto Velho (100%).

As capitais em colapso estão presentes em quatro regiões do país, com exceção do Sudeste, que já vê um colapso se aproximar na rede pública do Rio de Janeiro, com 88% de ocupação dos leitos de UTI, e na rede de hospitais privados de São Paulo, com 92%.

O colapso do sistema de saúde é definido pelos especialistas como a "relação entre a demanda de pacientes que buscam por internação e o número de leitos disponíveis". Isso significa que se a taxa de ocupação ultrapassar 90% a crise está em curso.

Mais informações? Acesse a notícia

Japão pede a China para parar de fazer teste anal em japoneses

A China começou, no início do ano, a realizar exames de COVID-19 de uma forma bem mais desconfortável que usar o swab no nariz: coletando muco da região retal dos pacientes, usando o mesmo tipo de cotonete. O método desagradou os japoneses, que pediram para que o país interrompesse os testes anais em seus cidadãos, que são feitos assim que eles desembarcam na China.

Os cidadãos japoneses que fizeram o teste ao chegarem na China reclamaram de estresse psicológico na hora do procedimento, que causa bastante desconforto. De acordo com Katsunobu Kato, secretário-geral do Gabinete do Japão, a forma de testar se há a presença do coronavírus no organismo não é usada em nenhum outro lugar, tampouco é comprovada. "Alguns japoneses relataram à nossa embaixada na China que eles receberam testes de swab anal, o que causou uma grande dor psicológica", contou Kato.

Para a China, a coleta de muco da região anal é mais precisa que o método de amostras nasais. As autoridades de saúde de Pequim justificam que o vírus permanece por mais tempo no ânus ou nas fezes do que no trato respiratório.

Saiba mais sobre essa história

Máscaras transparentes são legais, mas não funcionam

Sabe aquelas máscaras transparentes, que parecem de acrílico, e te deixam visualizar o nariz e a boca de quem as utiliza? Pois é, você até pode achá-las bonitas, mas elas não são eficientes na filtragem de partículas contendo o coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19.

De acordo com especialistas em infectologia, o material da máscara M85 (policarbonato) não é capaz de filtrar o ar inspirado ou expirado. Além disso, a máscara não tem boa adaptação no rosto, gerando um espaço que acaba permitindo a entrada e saída de ar sem nenhum tipo de filtragem.

Os infectologistas ainda alegam que "não há absolutamente nenhum elemento filtrante" nesse tipo de material, que "não deveria nem se chamar de máscara, e sim protetor facial".

Questionada, a Anvisa alertou que "não regulamenta e não tem recomendações sobre o uso das máscaras de vinil ou similares".

E aí, o que você acha dessas máscaras? Tem mais informações na notícia completa!

Pesquisa testa eficácia da CoronaVac contra variante de Manaus

Após o surgimento de novas variantes do coronavírus mesmo depois do início das campanhas de vacinação em várias regiões do globo, cientistas, pesquisadores, médicos e demais profissionais de saúde questionam se os imunizantes que temos hoje dão conta de proteger contra as novas cepas que surgiram recentemente. E foi pensando na variante de Manaus que pesquisadores brasileiros decidiram testar a eficácia da vacina mais amplamente distribuída no Brasil, a CoronaVac.

De acordo com um estudo preliminar brasileiro, a variante de Manaus — ou P.1 — pode se proliferar mesmo em organismos de quem já contraiu a COVID-19 ou já foi imunizado com a vacina. Os dados sobre a eficácia dos anticorpos produzidos pela CoronaVac foram obtidos a partir de uma pequena amostra de voluntários (oito pessoas). Por isso, este resultado ainda precisa ser confirmado em pesquisas maiores e não são definitivos, mas não deixa de gerar um alerta.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) coletou plasma sanguíneo de oito participantes dos estudos clínicos da CoronaVac e, por isso, receberam as duas doses do imunizante há pelo menos cinco meses. Depois, foram testados os anticorpos neutralizantes da amostra contra a cepa de Manaus e uma outra variante do coronavírus (B).

Após o teste, os cientistas observaram que os níveis de anticorpos capazes de deter o vírus foram mais baixos para a P.1 do que para a linhagem B. Dessa forma, os autores afirmam que “os resultados sugerem que a P.1 pode escapar de anticorpos neutralizantes induzidos por uma vacina de vírus inativado” contra o coronavírus, como é o caso da CoronaVac.

Para saber mais sobre o estudo e os resultados preliminares, clique aqui

Filtro em RA do Instagram mostra como a máscara N95 protege contra o coronavírus

Uma iniciativa do jornal The New York Times chamou a atenção de usuários do Instagram no mundo todo. Para ajudar a conscientizar as pessoas sobre a eficácia da máscara N95 (ou PFF2), amplamente usada por profissionais de saúde, o Times decidiu criar um filtro em realidade aumentada (RA) dentro do Instagram, para mostrar como as partículas são filtradas pelas fibras da máscara.

Ao escolher o filtro, o usuário do Instagram aprende mais sobre as máscaras e o coronavírus, já que faz um tipo de tour virtual por dentro do acessório. "Máscaras funcionam através de um processo chamado filtragem. Camadas complexas de fibras capturam gotículas respiratórias e aerossóis usando uma combinação de mecanismos físicos", pontua o Times dentro do filtro de RA.

O bacana é que a máscara é toda destrinchada no filtro. "Esse é um respirador N95 (ou PFF2). Quando encaixado corretamente, é altamente eficaz na filtragem de partículas microscópicas transportadas pelo ar, conhecidas como aerossóis, que podem carregar o coronavírus".

As imagens são bem bacanas e vale a pena testar o filtro para entender como uma partícula de aerossol "viaja" pela máscara. "Se você fosse um aerossol do tamanho de um humano, você teria que viajar através de cerca de 2,7 quilômetros de fibras para alcançar o outro lado", diz o texto.

E aí, ficou curioso? O Canaltech fez um tutorialzinho rápido para te ajudar a usar o filtro, acesse-o agora!

Vacinas reduzem hospitalizações em 80% no Reino Unido

Na segunda-feira passada (1), a agência do Departamento de Saúde do Reino Unido anunciou que a vacinação local reduziu em mais de 80% as chances de hospitalização por COVID-19 de idosos com 80 anos ou mais. Vale lembrar que, por lá, os imunizantes utilizados são a Covishield (Oxford/AstraZeneca) e Pfizer. Para chegar a essa informação, os pesquisadores britânicos analisaram adultos acima de 70 anos, ressaltando a importância da imunização completa (com duas doses dos imunizantes citados).

Apesar de o estudo ainda ser preliminar e nem ter sido revisado por pares, já dá um bom norte sobre os efeitos positivos da vacinação em idosos. O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, trouxe a público sua satisfação diante dos resultados: "Eles podem explicar por que o número de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) entre pessoas com mais de 80 anos no Reino Unido caíram significativamente nas últimas semanas".

Mary Ramsay, chefe de imunizações da agência reguladora local, ressaltou a existência de evidências crescentes de que as vacinas estão conseguindo reduzir infecções e salvar vidas. "Embora ainda haja muito mais dados a acompanhar, o que vemos é encorajador e nos deixa cada vez mais confiantes de que as vacinas estão fazendo uma diferença concreta", observou.

Veja mais detalhes no Canaltech

Homem é preso pela segunda vez após ser flagrado espalhando coronavírus de propósito

Um homem foi preso duas vezes no Rio Grande do Sul por espalhar coronavírus propositalmente. Da primeira, o ele foi flagrado por câmeras de segurança cuspindo nas mãos e as esfregando onde outras pessoas tocariam, como maçanetas e portas de carros. Isso teria acontecido logo após ele ser diagnosticado com COVID-19, conforme apurou a Band.

Já da segunda, ele foi flagrado novamente espalhando o vírus de forma proposital. Porém, após a prisão, o cidadão também precisou ser internado de forma compulsória em um hospital.

Vale comentar que o Rio Grande do Sul está bateu recordes de óbitos por COVID-19 na última semana, e está vendo seus sistemas de saúde colapsarem, a exemplo da capital Porto Alegre.

Leia a notícia para mais informações

Interpol derruba esquema de venda de vacinas falsas

Na última quarta-feira (3), autoridades da África do Sul apreenderam centenas de vacinas falsas da COVID-19, esquema que já havia sido alertado pela Interpol devido às disputas pelo imunizante no mundo inteiro.

Foram apreendidas 400 ampolas, o que equivale a aproximadamente 2.400 doses, encontradas em um depósito na cidade de Germiston, na província de Gauteng, no país africano. Também fora apreendidas máscaras falsificadas. A polícia ainda prendeu três pessoas de nacionalidade chinesa e uma da Zâmbia.

O esquema de falsificação também funcionava na China, onde a ação resultou na prisão de 80 suspeitos e na retirada de 3.000 doses falsas do mercado ilegal.

"Essa é apenas a ponta do iceberg quando se trata de crime relacionado à vacina da COVID-19", diz Jürgen Stock, secretário-geral da Interpol. "Seguindo o nosso alerta de que criminosos iriam mirar na distribuição das vacinas, tanto no online quanto no offline, a Interpol vai continuar fornecendo apoio às autoridades nacionais que estão trabalhando para proteger a saúde e a segurança de seus cidadãos", declara.

Leia a notícia na íntegra clicando aqui

Butantan quer testar soro anti-COVID em humanos

O Instituto Butantan divulgou que está trabalhando em um soro, produzido em cavalos, que pode ajudar a reduzir a letalidade e a gravidade da doença, aliviando o sistema de saúde. Agora, os pesquisadores do Instituto aguardam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciarem a pesquisa de eficácia em humanos.

Dimas Covas, diretor do Butantan, revelou que o estudo seria desenvolvido com pacientes transplantados de rim do Hospital do Rim e com pacientes com comorbidades do Hospital das Clínicas, ambos na capital paulista.

Em nota, a Anvisa confirmou o recebimento do pedido de autorização dos testes em humanos e que ele estaria em análise técnica. No entanto, a agência ressaltou que o Butantan ainda não entregou o Dossiê Específico de Ensaio Clínico, um documento que deve conter o protocolo clínico do estudo a ser realizado. Com a entrega das pendências, é possível que a autorização seja concedida na próxima semana.

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