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Prefeitura de SP formaliza compra de 5 milhões de vacinas da Johnson & Johnson

Por| Editado por Claudio Yuge | 04 de Março de 2021 às 19h10

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Thirdman/Pexels
Thirdman/Pexels

Em busca de imunizantes contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), a prefeitura de São Paulo anunciou ter formalizada a intenção de compra de 5 milhões de doses da vacina Janssen, produzida pela farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, na quarta-feira (3). O imunizante demonstrou uma taxa de eficácia de 85% contra casos graves da COVID-19.

Na tarde de ontem, houve uma reunião entre o prefeito da capital Bruno Covas, secretários municipais e representantes da Johnson & Johnson para negociar a compra do imunizante. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade de São Paulo tem condições e infraestrutura para armazenamento e distribuição da vacina contra a COVID-19. 

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No mesmo dia, o Ministério da Saúde publicou uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), onde sinalizou a intenção de compra de 100 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e de 38 milhões do imunizante da Johnson & Johnson. Os documentos preveem a entrega das doses até dia 31 de dezembro de 2021.

Anterior a essa edição do DOU, o Senado Federal aprovou um MP em que garante autonomia dos estados e municípios para a aquisição de imunizantes contra a COVID-19, caso a distribuição federal não seja suficiente para atender os grupos prioritários.

Vacina da Johnson & Johnson contra a COVID-19

Vale lembrar que a vacina da Janssen já recebeu autorização da agência regulatória de saúde dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), no último fim de semana e realizou parte dos estudos clínicos de Fase 3 com voluntários brasileiros. Quando der entrada na autorização de uso da fórmula no Brasil, a avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve ser agilizada pelas duas condições.

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Durante os estudos clínicos de Fase 3, a vacina da Johnson & Johnson obteve uma taxa de eficácia estimada em 85% na prevenção de doenças graves. Além disso, a fórmula se demonstrou 100% eficaz na prevenção de hospitalizações e mortes 28 dias após os voluntários serem imunizados. Já a taxa geral de proteção — o que envolve casos moderados e leves — é de 66%. Os efeitos colaterais mais comuns foram dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga.

Para a proteção, a vacina contra o coronavírus adota uma plataforma vetor viral não replicante. Em outras palavras, os cientistas adotam um adenovírus humano (Ad26) modificado para não se replicar mais. Tal adenovírus é editado para carregar a proteína spike do coronavírus. A partir desse fragmento de material genético do coronavírus nas células, o sistema imunológico do corpo aprende a identificar e combater o coronavírus. Estável, a fórmula pode ser armazenada em freezers comuns, entre 2 °C e 8 °C.

Fonte: Agência Brasil