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12 aplicativos antigos que ainda existem e funcionam

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 05 de Fevereiro de 2024 às 11h55

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Reprodução/Winamp
Reprodução/Winamp

Quem tinha familiaridade com computadores nas décadas de 1990, 2000 e 2010 certamente foi usuário de diversos softwares icônicos que faziam quase de tudo, como baixar músicas, conversar com amigos, reproduzir diferentes formatos de vídeos e muito mais. Apesar da idade, alguns desses aplicativos antigos ainda existem e funcionam normalmente.

12 apps antigos que ainda estão na ativa

Confira a seguir alguns aplicativos antigos que, apesar de não parecer, ainda estão ativos e incluem novidades em relação às suas versões anteriores. Vai que, numa dessa, você não dá uma segunda chance para eles.

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1. ICQ

O ICQ foi um dos precursores no quesito aplicativos de mensagens instantâneas e fez o maior sucesso no Brasil no final da década de 1990 e no início dos anos 2000 — até ser destronado pelo MSN Messenger.

A app foi vendido para a companhia russa Mail.ru Group em 2010, que garante a sobrevida do mensageiro até os dias atuais — embora ele tenha sido suspenso em solo nacional em setembro de 2023 por conta de problemas legais envolvendo denúncias de disseminação de pornografia infantil.

Estima-se que o ICQ conte com uma base de aproximadamente 1,5 milhões de usuários ativos.

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2. Winamp

Quem adorava curtir músicas em MP3 nas “antigas” com certeza já usou o Winamp para reproduzir suas faixas. O aplicativo tinha interface descolada e brigava de igual com o Windows Media Player — tocador padrão do sistema operacional da Microsoft. Apesar do sucesso, o Winamp ficou sumido por um tempo e e só voltou a dar as caras após sua aquisição pela empresa belga Radionomy, em 2014.

O tocador de música segue firme na ativa e recebe atualizações constantemente visando compatibilidade com os codecs mais recentes e sistemas operacionais de última geração, como o Windows 11. Um fator bem legal é que o app mantém sua skin clássica por padrão, que chegou a ser posta em um leil]ao de NFT em maio de 2022..

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Por fim, vale mencionar que o Winamp possui versões para Android e iOS.

3. Windows Media Player

O antigo tocador padrão do Windows reinou por décadas justamente pelo fato de vir instalado de fábrica em quase todas as versões do sistema operacional da Microsoft. A Gigante de Redmond lançou diversas atualizações significativas para o aplicativo até o Windows 10, embora tenha lançado outros tocadores mais “sofisticados” para substituí-lo, como foi o caso do Groove Música — encerrado em 2018.

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Apesar de o app Reprodutor Multimídia ser o atual padrão do Windows 11, a Microsoft mantém o Media Player firme e forte em sua versão renovada para o sistema de última geração da empresa. O novo “facelift” do aplicativo conta com interface clean, menus mais intuitivos para acessar arquivos locais e preservação de elementos do finado Groove.

Contudo, quem preferir o bom e velho Media Player tradicional, pode habilitar a versão Legacy dentro das configurações do sistema.

4. Paint

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Em uma época em que a internet não era tão difusa no Brasil, muita gente “brincava” no Paint se distraindo com desenhos, colorindo imagens e editando fotos com recursos extremamente simplórios.

O aplicativo jamais deixou de existir e, apesar de ter sido ultrapassado por soluções mais sofisticadas, segue vivo no Windows 11. Aliás, a Microsoft tem grandes ambições para deixá-lo parrudo e enfrentar de igual forma a concorrência.

O editor nativo do Windows já conta com modo escuro e ainda será capaz de remover fundo de imagens e adicionar camadas no melhor estilo Photoshop. Além disso, o Paint tem uma IA para gerar imagens com o modelo DALL-3.

Se você se interessa em dar uma segunda chance para o Paint, não deixe de conferir 10 dicas indispensáveis para usar o aplicativo e caprichar nas suas criações.

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5. Napster

O Napster fez história por ter sido o primeiro aplicativo de compartilhamento de músicas da história, revolucionando completamente a indústria da música. Contudo, a ferramenta teve o seu “fim” decretado em 2001, após enfrentar ações legais movidas por diversas entidades, sobretudo pela banda Metallica. Essas partes acusavam o app de difundir pirataria e permitir a troca de músicas protegidas por direitos autorais.

Um ano após a derrota no emblemático embate judicial, o Grupo Roxio “ressuscitou” o Napster, que passou a comercializar músicas aos seus usuários — algo no estilo iTunes. Saltando para 2016, o aplicativo passou para as mãos da Rhapsody International. Inclusive, o Rhapsody, aplicativo de streaming de música da companhia, foi incorporado ao Napster.

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Em outras palavras, é possível dizer que o Napster abandonou a pirataria e se tornou um player no mercado de streaming, enfrentando Deezer, Spotify e outros. Estima-se que o app conte com mais de 40 milhões de faixas disponíveis e o preço da sua assinatura é de R$ 17,99 mensais.

6. FrostWire

Considerado outro expoente dos aplicativos de compartilhamento de arquivos, o FrostWire surgiu em 2004 como uma aposta mais “parruda” frente ao seu principal rival: o LimeWire. Isso porque a ferramenta azul incluia recursos de compatibilidade com cliente BitTorrent e outras funções que inexistiam no concorrente direto.

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Com o passar do tempo, o FrostWire conseguiu se manter ativo e é amplamente usado para baixar conteúdo audiovisual. Inclusive, o serviço também oferece uma versão para Android — permitindo downloads na palma da mão. Contudo, é bom tomar cuidado com seus downloads por lá, pois esse tipo de software ainda é permeado por vírus e arquivos maliciosos.

7. uTorrent

Quando o assunto é baixar arquivos P2P, o uTorrent é referência no assunto. A ferramenta surgiu em 2005 e permite aos usuários baixarem vídeos, músicas, jogos, aplicativos, ferramentas digitais e praticamente qualquer tipo de arquivo.

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Apesar da alta popularidade, o advento dos serviços de streaming de vídeo e de música somado às lojas virtuais de jogos, entre outros comércios digitais, fez com que diversas pessoas trocassem os download de torrents por assinaturas nessas plataformas — o que ofuscou a popularidade do uTorrent.

No entanto, o software de compartilhamento de arquivos permanece na ativa e ainda ostenta milhões de usuários mundialmente. Inclusive, é possível até mesmo assinar um plano pago para ter acesso a funções adicionais e se livrar de anúncios.

É importante mencionar que, vez ou outra, o uTorrent apresenta falhas de segurança e pode ser porta de entrada para malwares e outros agentes maliciosos. Então é preciso ter muito cuidado ao usá-lo.

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8. Soulseek

O Soulseek também fez fama nos anos 2000 por promover uma rede de compartilhamento de arquivos com ênfase em músicas — incluindo o diferencial de ser um lugar onde era possível (e ainda é) encontrar faixas consideradas raras e únicas.

Contudo, o aplicativo foi mais uma “vítima” da ascensão dos serviços de streaming de músicas, ficando em segundo plano ou sequer sendo lembrado pelos usuários. No entanto, a plataforma segue a todo vapor e conta com versões atualizadas para Windows, Mac e Linux.

9. eMule

O eMule provavelmente foi o primeiro aplicativo de compartilhamento de arquivos a se popularizar no Brasil. Ele trabalha com as redes eDonkey200 e Kad, mas se destacava de aplicativos rivais por oferecer funções muito úteis, como recuperar o download de arquivos corrompidos e usar uma espécie de sistema de recompensas para avaliar usuários com altos índices de uploads.

Assim como os seus concorrentes, o eMule também chafurdou com o crescimento dos serviços de streaming e até mesmo do YouTube, onde ainda é possível ouvir música de graça. No entanto, em 2020, o eMule ganhou uma segunda chancesob autoria de desenvolvedores independentes, que mantiveram a skin original do app e adicionaram uma série de funções novas e melhorias — sobretudo envolvendo segurança e desempenho.

10. VLC

O aplicativo cujo ícone é um cone praticamente dispensa apresentações, pois ele se trata de um dos reprodutores de mídias mais clássicos e populares na internet. Seus diferenciais se concentram na compatibilidade com uma vasta quantidade de codecs e sua interface bonita e fácil de usar.

Embora tenha sido ofuscado pelo crescimento dos serviços de streaming de vídeo, o VLC ainda está na ativa e segue sendo uma das soluções mais usadas para reproduzir vídeos na memória do celular ou do computador. Inclusive, ele é capaz de transmitir vídeos e fotos para sua TV com Chromecast.

No entanto, nem tudo são flores para o VLC: vale destacar o episódio em que um grupo de cibercriminosos usou uma brecha no media player para executar operações de espionagem. Essa prática não é comum na plataforma, mas vale a pena sempre deixar o app atualizado para evitar ameaças como essa.

11. Swarm/Foursquare

Apesar de ter feito muito sucesso na primeira metade dos anos 2010, o Foursquare foi concebido na “finaleira” da década de 2000. Os usuários podiam usar o aplicativo para indicar os locais onde se encontram (bares, restaurantes, cidades…). Um fator que ajudou a tornar o app popular foi sua integração com Facebook, Instagram, Twitter (atual X) e outras plataformas.

Tempo depois, a empresa decidiu dividir o aplicativo em dois, preservando o Foursquare para procurar lugares e conferir recomendações de passeios e criando o Swarm: um app mais focado na função de check-ins e interações com amigos.

Com o passar dos anos, as pessoas passaram a informar onde estavam usando outras funções e aplicativos, como o sticker de localização nos stories do Instagram — o que deixou o Foursquare e o Swarm meio “esquecidos no churrasco”.

Embora essa mudança de hábito tenha acontecido, os dois aplicativos permanecem funcionando normalmente e ainda contam com as mesmas funções, além de outras novas. Além disso, toda a base de localidades permanece sendo fornecida pelos próprios usuários.

12. Tibia

Saindo um pouco dos aplicativos, o Tibia foi desenvolvido em 1997, mas estourou somente na metade dos anos 2000 como um dos MMORPGs mais jogados do momento. O game, que contava com gráficos bem simples e até mesmo era alvo de piadas por conta disso, permitia aos jogadores “upar” seus personagens, entrar em batalhas, viajar por cenários diversos e encontrar tesouros secretos, entre outras atividades típicas do gênero.

O título também fez bastante sucesso por exigir computadores mais simples e rodar bem em conexões lentas, além de, desde sempre, ter até versão para Linux — o que expandia ainda mais seu público.

Tibia continua de pé, ganhou algumas melhorias e conta com mais de 120 mundos, além de ter a maior base de jogadores localizada no Brasil.