Análise | PlayStation 5: pronto para mais experiências memoráveis
Por Jones Oliveira | •
A Sony sempre passou a ideia de que sabe exatamente o que está fazendo com seus videogames. Tome por exemplo o PlayStation, que nasceu de uma “traição” da Nintendo e não só liderou a quinta geração de consoles, como foi o principal responsável pela mudança dos gráficos 2D pelos 3D poligonais. O PlayStation 2 deu continuidade ao sucesso e foi o primeiro e único DVD player de muita gente.
Com isso, quem decidir por embarcar no PlayStation 5 nesse comecinho de geração já terá à disposição um belo catálogo de exclusivos, a possibilidade de jogar todos os jogos do PlayStation 4 e uma coleção de grandes títulos da geração anterior sem precisar gastar ainda mais dinheiro para isso. E olha, alguns desses títulos contam com melhorias que sobem o framerate para 60 FPS e a resolução para 4K, e adicionam HDR à imagem.
PlayStation 5: vale a pena?
O PlayStation 5 pode não ser o console mais poderoso, mas as novas tecnologias embarcadas nele o posicionam como um forte competidor nesta nova geração de videogames. Os gráficos mais detalhados, suporte a ray tracing e taxas de quadro maiores são atrativos que saltam aos olhos, mas é a adição do SSD personalizado que revoluciona boa parte da experiência que temos no console. Os tempos de carregamento praticamente inexistentes nos levam a pensar como ficamos sem isso por tanto tempo e aproxima o desempenho do console ao que já vemos nos computadores há um bom tempo
E mesmo onde imaginávamos que não veríamos mais nenhuma inovação, a Sony foi lá e mostrou que ainda é possível melhorar muita coisa. O DualSense é uma grata surpresa e tem muito potencial; se explorado corretamente pelas desenvolvedoras, pode ter um papel decisivo no desenrolar das narrativas e na interatividade dos jogos.
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Falando em jogos, a biblioteca de lançamento não é extensa, mas tem força e é bastante variada. A presença de exclusivos é outro diferencial neste primeiro momento, com títulos como Astro’s Playroom, Spider-Man: Miles Morales, Demon’s Souls e outros abrangendo vários perfis de jogadores. E se isso não for suficiente, tem a retrocompatibilidade com a vasta biblioteca de jogos de PlayStation 4, dos quais 18 são ofertados de “brinde” a quem é assinante da PlayStation Plus. Ou seja: quem não está pronto para gastar uma nota com jogos novos, basta assinar o serviço da Sony para desfrutar da coleção e dos jogos gratuitos disponibilizados mensalmente, alguns já com melhorias visuais e de desempenho para o PlayStation 5.
No fim das contas, o visual futurístico e dimensões agigantadas são os pontos mais controversos do novo videogame da Sony. Ainda assim, essa ousadia acaba nos dando a sensação de que estamos diante de algo verdadeiramente novo e inédito – e isso se estende para a interface, para o joystick e para os jogos. Tudo no PlayStation 5 exala novidade e a confiança de que estamos prestes a vivenciar mais uma geração de novas experiências únicas e memoráveis.