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PlayStation 5 ou Xbox Series X e S: qual comprar?

Por| 30 de Setembro de 2020 às 10h59

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Francielle Lima/Canaltech
Francielle Lima/Canaltech

O final do ano pode parecer distante, mas a verdade é que estamos a apenas algumas semanas da chegada de uma nova geração de consoles. Com lançamentos marcados para novembro e possibilidade de chegarem ao Brasil de forma sincronizada ao restante do mundo, PlayStation 5 e Xbox Series X e S são o assunto do momento, e com certeza, estarão no topo das listas de mais vendidos durante a temporada de Natal.

Por outro lado, estamos em um país no qual essa entrada em uma nova era de consoles custa, pelo menos, alguns milhares de reais, um bocado deles caso você esteja decidido a ter as duas plataformas na prateleira. Uma conta alta e, muitas vezes, inacessível para boa parte dos brasileiros, que estão de olho nas promoções e quedas de preço pós-lançamento para seguirem nessa nova era de consoles. Qual, então, escolher?

Com diferenças de preços, hardwares e franquias, dar uma resposta definitiva é complicado, mas é possível delinear as vantagens de cada plataforma em seis aspectos centrais, que apelam a nichos de consumidores bem diferentes. O Canaltech, neste artigo, fará exatamente isso, mas deixará a decisão final para você.

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Preço

A nona geração de consoles é a primeira a apresentar uma preocupação real com a transição de jogadores, em ampliar a acessibilidade e permitir que, quem quiser ou não puder, pague menos. Estamos falando do Xbox Series S, que representa o menor preço entre todos os novos consoles e, se levarmos em conta os valores correntes do mercado brasileiro, apresenta preço equivalente ao dos aparelhos atuais.

São R$ 2.999 cobrados por um vídeo game citado pela própria Microsoft como uma opção de entrada, para agregar e trazer mais gente à nona geração. O console não tem drive de disco, vem com HD de apenas 500 GB e tem hardware inferior a seu irmão maior, o Xbox Series X. Mas para quem apenas quer jogar e ter acesso aos títulos da próxima década, a opção é mais do que vantajosa, mas também tentadora.

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Quem mira nas alturas também tem uma opção (um pouco) mais barata. A Sony também aposta em uma estratégia com duas versões de seu console nesta geração, mas não faz distinções de hardware. A única diferença entre o PlayStation 5 tradicional e seu irmão digital é, como o nome já indica, o fato de ele também deixar de lado o drive de discos físicos, permitindo que os usuários joguem, apenas, jogos baixados para suas contas na PlayStation Network.

O valor é mais baixo em relação ao mais poderosos da lista, com o PlayStation 5 Digital Edition custando R$ 4.499, contra R$ 4.999 da versão padrão e também do concorrente, o Xbox Series X. Dependendo de quanto você tem no bolso, a escolha entre Sony e Microsoft pode ser óbvia (ou não).

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Especificações

No campo do hardware, as diferenças são menos sutis, ainda que todo o poder no interior destes consoles fique nas mãos dos desenvolvedores para ser plenamente utilizado. Os números não mentem e, quando se olha para eles, não há o que questionar: o Xbox Series X apresenta as melhores configurações da nona geração de consoles.

A caixa da Microsoft tem uma CPU AMD Zen 2, com oito núcleos que rodam a 3,6 GHz, acompanhados de uma GPU Radeon RDNA Navi, da mesma fabricante. São 12 teraflops e 52 CUs funcionando a 1,825 GHz, especificações que se traduzem em um console capaz de rodar títulos nativamente em resolução 4K, com suporte a 8K e uma taxa de 120 quadros por segundo.

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O PlayStation 5 fica pouca coisa para trás. Dentro do console da Sony, também teremos uma CPU de oito núcleos AMD Zen 2, mas rodando a 3,5 GHz ao lado de, também, uma GPU AMD RDNA Navi, com 10,28 teraflops e 36 CUs, entregando uma frequência de 2,23 GHz. A resolução padrão é 4K, mas pode ser mais baixa caso o desenvolvedor deseje, ou maior, chegando até 8K enquanto o ideal é uma taxa de atualização de 120 quadros por segundo.

Números quase parelhos, também, quando falamos sobre espaço de armazenamento, com o Xbox Series X tendo um SSD de 1 TB enquanto o PS5 chega co um drive de 825 GB. Ambos são NVMe customizados especialmente para as plataformas e entregam, em ambas, uma maior taxa de leitura e escrita, permitindo não apenas loadings mais rápidos, como novas características em termos de narrativa, criação de mundos e utilização de elementos simultâneos. Em ambos, e também no Xbox Series S, tecnologias de iluminação como o Ray Tracing também fazem parte do pacote.

Falando no irmão menor da Microsoft, ele até tem especificações mais modestas, mas não se deixa intimidar. A CPU é a mesma do Xbox Series X, mas a GPU tem quatro teraflops e 20 CUs, rodando a 1,55 GHz. Isso se traduz em uma resolução nativa de 1440p, com o 4K sendo atingido por meio de upscalling, também como forma de manter os 120 fps. O SSD também é menor, e apesar de trazer as mesmas capacidades de velocidade, tem 512 GB de espaço.

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Exclusivos

Aqui falamos de uma questão de preferência, com cada marca investindo nos personagens e franquias que encantam os jogadores, há gerações ou, simplesmente, desde um primeiro lançamento recente. E assim como na política de preços, serviços e demais aspectos, Sony e Microsoft parecem ter abordagens bem diferentes nesse sentido.

A Sony é a casa dos grandes épicos, com nomes como The Last of Us e Uncharted, mas não se esquece do público infantil com títulos como Ratchet & Clank: A Rift Apart (bem atrativo também para os grandinhos, diga-se de passagem) e Sackboy: A Big Adventure. Outros nomes recentes (ou nem tanto) são Bloodborne, Ghost of Tsushima, Marvel’s Spider-Man (que já tem novo game confirmado e protagonizado por Miles Morales) e, claro, um dos maiores clássicos da história pregressa da Sony, God of War.

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Do outro lado, a Microsoft traz Halo: Infinite, também seguindo adiante com uma franquia que vem desde seus primórdios, e Gears of War, que mudou paradigmas no mundo dos jogos de ação e segue com força até hoje, assim como Forza, a grande marca dos títulos de corrida que se divide em duas franquias: Horizon, com pegada arcade, e Motorsport, com foco na competitividade e na simulação.

Além disso, no campo da Microsoft, a perspectiva é promissora com a empresa cada vez mais investindo em seu rol de estúdios parceiros, adicionando recentemente a Bethesda a uma lista que já incluía nomes como a Rare, Ninja Theory, 343 Industries, Turn10, Coalition e tantas outras. Do lado do PlayStation, porém, falamos em tradição, com Naughty Dog, Sony Santa Monica e Guerrilla Games sendo alguns exemplos que vêm à cabeça de cara.

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No restante, temos os jogos multiplataforma e que rodarão de forma idêntica em ambos os consoles. Títulos como Resident Evil Village, Far Cry 6, FIFA 21, Call of Duty: Black Ops Cold War, Cyberpunk 2077 e Assassin’s Creed Valhalla já são garantidos. A escolha, então, deve levar em conta o restante, e aí é uma questão de gosto.

Serviços

A aposta da Microsoft na acessibilidade de sua nova geração de plataformas acompanha, também, um investimento nos serviços. O Game Pass encabeça a oferta da empresa no mercado de games e não temos medo de usar o nome da concorrência aqui, pois essa é a melhor forma de explicar uma plataforma que pode ser encarada como a Netflix dos jogos.

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Pelo valor de uma assinatura única, que no Brasil custa R$ 44,90 mensais (com promoção por R$ 1 no primeiro mês), o usuário tem acesso a uma biblioteca com mais de uma centena de títulos, incluindo os games exclusivos da plataforma Xbox no mesmo dia do lançamento. Ainda, o pacote traz o acesso à LIVE Gold, que também dá games gratuitos todos os meses e ainda permite jogar online, além do EA Play, serviço da Electronic Arts que reúne o catálogo da gigante e tem ofertas especiais e acesso antecipado na compra de lançamentos.

Vale a pena citar, ainda, o xCloud, serviço que a Microsoft ainda não lançou no Brasil e que vai permitir a jogatina em qualquer dispositivo por meio da tecnologia de cloud computing. Você vai poder continuar os games que iniciou no console em seu celular Android ao sair de casa, por exemplo, ou não precisará investir em um PC gamer robusto para ter acesso aos títulos. Entretanto, não há data para lançamento da plataforma por aqui.

Enquanto isso, a Sony segue para a nova geração com a mecânica tradicional do mercado de jogos, além de benefícios como a PlayStation Plus, que todos os meses, dá dois jogos de graça aos usuários do PS4 e deve continuar fazendo isso no PlayStation 5. A assinatura, que custa de R$ 25,90 por um mês até R$ 149,90 por um ano, também permite jogar online e dá acesso a demos e descontos exclusivos e periódicos na compra de conteúdo.

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No PS5, especificamente, a Sony também agrega valor com a PlayStation Plus Collection. O pacote traz 18 blockbusters da atual geração que poderão ser baixados e jogados a partir do lançamento do PS5, gratuitamente (para os assinantes). Temos games exclusivos na lista, como The Last of Us Remastered, Uncharted 4: A Thief’s End e Days Gone, assim como de parceiros, a exemplo de Resident Evil 7, Mortal Kombat X, Persona 5 e Battlefield 1.

Acessórios e jogos

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Além dos preços dos consoles, Sony e Microsoft também divulgaram, na antecipação aos lançamentos, os valores de acessórios e títulos para o Xbox Series X e S e o PlayStation 5. A má notícia é que tudo é bem salgado, enquanto a lista de gadgets oficiais que acompanham os aparelhos diverge.

A Sony, por exemplo, lança também no dia 19 de novembro o controle sem fio DualSense, em unidades avulsas (R$ 499), o headset sem fio Pulse 3D (R$ 599), a câmera HD do PS5 (R$ 449) e o controle remoto para controle de mídia (R$ 199). Além disso, os valores dos games da nova geração também deve aumentar, variando entre os já infelizmente tradicionais R$ 250 até R$ 350, como é o caso do remake de Demon’s Souls, um dos títulos de lançamento da plataforma.

Enquanto o aumento nos valores dos jogos deve se aplicar também ao Xbox, pelo menos no que toca os third parties, a Microsoft ainda não falou diretamente sobre os valores de acessórios de sua plataforma, pelo menos até o momento de publicação desta reportagem. A exceção, entretanto, fica quanto à expansão de armazenamento da plataforma, com o SSD de 1 TB adicional e proprietário para o vídeo game custando nada menos do que R$ 2.299, quase o valor da versão Series S do console.

Retrocompatibilidade

O novo console da Microsoft carrega, quase que literalmente, todo o seu legado nas costas. No Xbox Series X e S, a empresa já confirmou retrocompatibilidade total com a biblioteca completa de games do Xbox One, o que significa que, caso você tenha um monte de títulos, nessa transição, não precisará comprar remasterizações nem plugar o aparelho antigo.

O mesmo também vale para o PlayStation 5, no qual a Sony confirma uma retrocompatibilidade com 99% da biblioteca de títulos do PS4. Em ambos os casos, os games do passado aproveitarão as características do presente, seja por meio da aplicação de melhorias específicas trazidas pelos desenvolvedores, por meio de sistemas cross-gen, ou pelo download de patches de melhorias disponíveis nas versões Pro e Xbox One X dos vídeo games atuais.

Tudo muda, entretanto, quando olhamos ainda mais para o passado. No caso do Xbox Series X e S, a Microsoft também garante funcionamento total dos games que fazem parte da lista de retrocompatibilidade digital, uma relação com centenas de títulos do console original e, também, do Xbox 360, que aumenta de tempos em tempos e inclui clássicos e games consagrados das décadas passadas.

O PlayStation 5, entretanto, não traz essa regalia, com a Sony já confirmando que o vídeo game não é retrocompatível com o PS3, PS2 ou o primeiro PlayStation. Mesmo games digitais, presentes na conta dos usuários, não vão funcionar, com a única exceção sendo os títulos da linha PS2 Classics convertidos para funcionarem no PS4.

Ainda, quando falamos de retrocompatibilidade, vale a pena lembrar que, para quem é adepto da mídia física, as melhores opções de console são aquelas com drives de discos, ou seja, o PlayStation 5 tradicional e o Xbox Series X. No caso da versão digital do console da Sony e do Series S, apenas games digitais funcionarão, já que os aparelhos não possuem entrada para mídia física.

Levando tudo isso em conta, a escolha é sua. Com qual console você vai?

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