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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Por| 29 de Março de 2019 às 14h12

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Felipe Ribeiro
Felipe Ribeiro

Queridinha

O Google é a empresa mais influente do Brasil pelo quarto ano seguido, segundo estudo The Most Influential Brands (As marcas mais influentes), divulgado pela consultoria de pesquisa de mercado Ipsos. A pesquisa avalia as marcas e seu poder de influência no cotidiano e no comportamento dos consumidores.

A Samsung aparece em segundo lugar, seguida por nomes como Facebook e YouTube. Os resultados mostram a força das empresas de tecnologia no Brasil, pois o ranking ainda inclui duas outras gigantes de tecnologia: Microsoft (6º lugar) e Netflix (9º lugar). As demais empresas são do setor de bens de consumo: Nestlé (5º), Colgate (7º), Johnson & Johnson (8º) e Omo (10º).

Ainda maior

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A Uber expandiu ainda mais o seu domínio no Oriente Médio. A empresa anunciou a aquisição de sua principal concorrente na região, a Careem, por US$ 3,1 bilhões, sendo US$ 1,7 bilhão em títulos de dívida convertíveis em ações da empresa. O acordo é considerado o maior realizado entre empresas de tecnologia naquela região.

Com o negócio, a Uber consegue um significativo acesso à população de 600 milhões de pessoas que moram ali. A maior parte dos habitantes tem menos de 30 anos e vive em centros urbanos. A notícia é ainda mais positiva para a Uber porque a empresa está prestes a lançar sua oferta inicial de ações (IPO) para se tornar uma companhia de capital aberto.

Facilidade

O PagSeguro e a Visa anunciaram o lançamento de um cartão exclusivo para os empreendedores que recebem pagamentos por meio das máquinas da plataforma. O cartão, que começa a ser emitido em abril, poderá ser utilizado para compras e saques, funcionando por aproximação e nem mesmo exigindo o uso do chip em máquinas que sejam compatíveis com a tecnologia.

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Para compras de até R$ 50, o processo acontecerá sem a necessidade de senha. Além de permitir compras em terminais físicos, o cartão também permite que os usuários façam compras online, pagando serviços ou adquirindo produtos por meio da internet, usando o saldo de sua conta digital.

A ideia das empresas é dar mais agilidade e segurança aos usuários das maquininhas do PagSeguro, que agora poderão movimentar suas contas diretamente. Mais do que os benefícios para os empreendedores da plataforma, a empresa afirma que a iniciativa gera inclusão financeira e evita riscos, com os clientes não mais precisando realizar saques para depositar a renda obtida com suas vendas em uma conta bancária tradicional.

No more dates

Preocupações relacionadas à privacidade e proteção de dados estão fazendo com que um comitê especial do governo dos Estados Unidos (“Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA”, ou simplesmente “CFIUS”) pressione a empresa chinesa Kunlun Tech a vender o Grindr, primeiro aplicativo de encontros e relacionamento dedicado exclusivamente ao público gay, queer, bissexual e transsexual.

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A empresa, segundo a Reuters, já estaria buscando uma firma de investimentos estadunidense para oferecer a sua propriedade no aplicativo, ou para algum de seus concorrentes diretos. Antes desse caso vir à tona, a empresa buscava um IPO para o app.

A Kunlun Tech, além do Grindr, também é dona de parte do navegador Opera. O escrutínio a empresas da nação asiática se dá pelo acesso que eles teriam a informações pessoais, e pode trazer relações com o crescente atrito do governo com empresas de telecomunicação chinesas, como Huawei e ZTE.

Sinergia

A Adobe e a Microsoft anunciaram uma parceria para impulsionar seus produtos de software de vendas e marketing. A informação foi confirmada durante o evento Adobe Summit em Las Vegas, nos Estados Unidos.

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As empresas compartilharão dados entre suas plataformas para fechar vendas consideradas mais complexas. A parceria pode até facilitar o processo dos usuários do software de marketing da Adobe em encontrar e direcionar equipes de potenciais clientes a produtos corporativos no LinkedIn, rede social de propriedade da Microsoft.

Oferta Pública Inicial

A startup de videoconferência Zoom entrou com pedido de IPO para se tornar uma empresa de capital aberto e negociar suas ações na Nasdaq.

A empresa havia sido avaliada em US$ 1 bilhão em 2017. Agora, passa a fazer parte da crescente lista de unicórnios tecnológicos que estão se arriscando a entrar no mercado de ações, mas ela se destaca por uma razão: a startup é realmente lucrativa.

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Fundada em 2011 por Eric Yuan, a Zoom registrou receita de US$ 330 milhões no ano encerrado em janeiro de 2019. Desde que foi fundada, a startup vem dobrando sua receita ano a ano, com lucro atual de US$ 269,5 milhões.

Será o fim?

De acordo com uma decisão da corte dos Estados Unidos, a Apple infringiu uma patente pertencente a Qualcomm, e por isso alguns modelos de iPhones poderão ter a venda bloqueada no país.

No caso julgado pela juíza Mary Joan McNamara, foi reconhecido que os iPhones que utilizam chips de modem da Intel infringiram duas patentes da Qualcomm, relacionadas à melhoria da velocidade e qualidade dos downloads e à economia de energia pelo componente. A ação pede pelo bloqueio das vendas do iPhone 7 e também do iPhone 7 Plus, mas ainda não está claro se a decisão concerne apenas A decisão final é esperada para julho.

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Cofre cheio

O Mercado Livre anunciou um investimento de R$ 3 bilhões dedicados às suas operações no Brasil. A companhia explica que grande parte desse capital será usada para incrementar a área logística, visando acelerar a velocidade de entregas das mercadorias, e para a expansão da oferta de serviços financeiros do Mercado Pago.

É interessante notar que o investimento equivale a 50% a mais do que foi realizado pela empresa ao longo de 2018 (R$ 2 bilhões), que já tinha sido duas vezes superior ao do ano de 2017 (R$ 1 bilhão).

De acordo com a Stelleo Tolda, diretor de operações da companhia, o Mercado Livre inicia uma nova etapa de investimentos no país, permitindo manter a liderança no setor além de ter “mais recursos para trabalhar no aprimoramento da experiência do cliente, seja na plataforma do Mercado Livre, seja na utilização dos serviços do Mercado Pago”.

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Sucesso

A Lyft, principal concorrente da Uber nos Estados Unidos, foi avaliada em US$ 24,3 bilhões (R$ 95 bilhões, na cotação atual) em sua oferta pública inicial (IPO) — a primeira de uma startup de transportes — na quinta-feira (29). O resultado, segundo a empresa, foi acima do esperado, vencendo a desconfiança de parte dos investidores, que criticaram a estrutura acionária e também as estratégias para direção autônoma.

A Lyft levantou US$ 2,34 bilhões (R$ 13,2 bilhões) ofertando 32,5 milhões de ações, um pouco mais do que estava oferecendo originalmente, a US$ 72 (R$ 280) cada. A Lyft iniciou o seu road show para investidores no início deste mês, com um intervalo-alvo de US$ 62 (R$ 241) a US$ 68 (R$ 265) por ação.

Em alta

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A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que o setor de e-commerce deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões em 2019, além de um ticket médio de R$ 301 e 265 milhões de pedidos efetuados pelos consumidores online até o final deste ano.

Segundo a divulgação, as empresas que atuam no comércio eletrônico nacional devem investir na melhoria de suas plataformas, adicionando recursos aos seus respectivos marketplaces, se ajustando ao dia a dia dos consumidores, que buscam velocidade e praticidade na hora de comprar um produto.

Mais além, lojistas estão buscando acordos comerciais com fornecedores nacionais e internacionais — alguns exclusivos — a fim de assegurar a preferência do consumidor, que costuma ter certas marcas como preferência, tornando-se natural a sua busca por lojas que as vendam.