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Tecnologias que devem ser tendência em 2022

Por| Editado por Wallace Moté | 18 de Dezembro de 2021 às 18h00

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Samsung
Samsung

Em um ano repleto grandes avanços tecnológicos — com dobráveis oferecendo resistência contra água, câmeras frontais posicionadas sob a tela e enorme foco em fotografia — chegamos em dezembro nos perguntando "o que será de 2022?", e sem um DeLorean para que possamos vislumbrar o futuro, podemos apenas imaginar o que o mercado prepara para o próximo ano. E essas são as expectativas para o que deve ser tendência em 2022.

Celulares dobráveis para todos os lados

Há apenas dois anos temos visto um interesse cada vez maior pelas empresas em relação ao mercado de celulares dobráveis. Atualmente a Samsung é referência no segmento com sua excelente linha Galaxy Z e domina as vendas da categoria. Mas em breve o cenário pode se tornar mais competitivo.

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Outras companhias como Xiaomi, Google, Apple, Huawei, Oppo, Vivo Mobile e OnePlus devem correr atrás da Samsung para atrair consumidores e elevar sua popularidade chamando atenção por design e diferenciais.

E um destes diferenciais seria o preço. Com o Z Flip 3 sendo o primeiro dobrável do mundo custando menos que US$ 1 mil, a aposta em dispositivos mais baratos deve ser um destaque de 2022 conforme a tecnologia se torne mais fácil de produzir.

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Recentemente a Oppo apresentou ao mundo o Find N, um muito atrativo celular dobrável com formato de Z Fold 3 e corpo mais compacto para facilitar o uso no dia a dia.

Rumores apontam que a Xiaomi já trabalha no sucessor do Mix Fold com câmera sob a tela e em um modelo flip. Vazamentos recentes já revelaram o design do celular dobrável da Huawei com formato flip e tela externa circular.

Informações apontam que a Apple também prepara seu iPhone dobrável com formato flip, mas o lançamento deve acontecer apenas em 2023.

Câmera sob a tela

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Mesmo um ano após a chegada do primeiro celular com câmera sob a tela, a tecnologia ainda precisa avançar até se tornar utilizável em relação aos sensores dentro de entalhes. E com a Samsung, Xiaomi, ZTE e Motorola já apostando alto na tecnologia em alguns dos seus principais lançamentos, é esperado que a tecnologia amadureça em 2022 a ponto de se tornar mais popular.

Protótipos da Vivo, Oppo e Realme já existem, então tais empresas podem finalmente estrear celulares com câmera sob a tela no próximo ano. Aquelas que já utilizaram a tecnologia em 2021 devem implementar melhorias consideráveis em modelos de 2022.

Entre os motivos para a utilização da câmera sob a tela temos o total aproveitamento do display, sem imagens interrompidas por entalhes dos mais diferentes tamanhos e formatos.

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Carregamento rápido mais veloz e seguro

Outra tecnologia cobiçada por muitos usuários fica para o carregamento rápido de 100 W ou superior. Atualmente disponível em alguns celulares da Xiaomi e Huawei, tal solução permite que celulares recarreguem de 0% a 100% em questão de minutos, e é esperado que em 2022 tenhamos mais e mais modelos com suporte à solução de carga.

Já disponível em modelos como o Huawei Nova 9 Pro, a potência de 100 W é superada apenas pela tecnologia de 120 W, disponível em celulares da Xiaomi como o Redmi Note 11 Pro Plus, Mi 10 Ultra, Mix 4 e 11T Pro e modelos da Vivo Mobile, como o iQOO 8 Pro, podendo estrear também no Redmi K50 e muito em breve no Xiaomi 12 Pro.

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No próximo ano devemos ver celulares que superem a faixa dos 120 W, com a tecnologia podendo oferecer 150 W de potência e versões extremas com nada menos que 200 W, que recarrega 100% da bateria em apenas 8 minutos.

Câmeras com 200 MP

Números extravagantes também marcarão presença em sensores de câmera no próximo ano. Com o anúncio do primeiro sensor de 200 MP pela Samsung em setembro, é esperado que os primeiros celulares com tamanha resolução cheguem no início de 2021.

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Após lançar o primeiro celular do mundo com Snapdragon 8 Gen 1 e seu primeiro com câmera sob a tela, é esperado que a Motorola também apresente o primeiro celular com câmera de 200 MP.

Com resolução extrema de 16.384 x 12.288 pixels, o sensor não estará presente nos próprios celulares da Samsung, com o Galaxy S22 Ultra ainda apostando em uma nova geração do sensor de 108 MP. É esperado que a câmera de 200 MP chegue ao Galaxy S23 Ultra, que será apresentado apenas em 2023.

Vídeos em resolução 8K

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Embora pouco necessário para a maioria dos consumidores — uma vez que o 4K supre a necessidade de todos com excelente qualidade, menor consumo de internet e de armazenamento—, o suporte a vídeos 8K deve se tornar padrão em celulares de alto desempenho no próximo ano.

Com o chip Snapdragon 8 Gen 1 já oferecendo tal capacidade e celulares com sensores acima de 48 MP capazes de capturar vídeos em resolução 8K, é esperado que mais empresas apostem no diferencial, aliando captura em RAW para agradar usuários profissionais que buscam extrair o máximo de seus celulares.

O investimento da Samsung em maiores resoluções acontece desde o lançamento o início de 2020 com o Galaxy S20 Ultra. No fim de 2021 a Oppo apresentou o MariSilicon X, primeiro processador da empresa que levará vídeo em resolução 8K aos celulares da marca. A adesão deve se popularizar ainda mais no decorrer de 2022.

Telas de 120 Hz com menor consumo

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Celulares com taxa de atualização de 120 Hz já se popularizaram este ano, com boa parte dos lançamentos já adotando a tecnologia que oferece maior fluidez, e em 2022 é esperado que a tendência se mantenha, mas agora com painéis mais eficientes garantindo menor consumo de energia.

Isso é o que promete a Samsung com seu premiado display AMOLED E5 que estreou com o iQOO 8 Pro em agosto, sendo levado ao Vivo X70 Pro Plus em setembro e podendo chegar também no Xiaomi 12 em dezembro.

Oferecendo taxa de atualização de 120 Hz com tecnologia OLED, o display do tipo LTPO permite realizar um gerenciamento inteligente da taxa de atualização, reduzindo para até 10 Hz quando não há movimento na tela e voltando a ativar os 120 Hz quando necessário (durante animações, transições e jogos).

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Óculos AR/VR e metaversos

Ampliando o cenário de tecnologia e olhando além, podemos esperar um crescente foco em óculos de realidade aumentada e de realidade virtual para que empresas povoem seus metaversos — que podem ser resumidos em ambientes virtuais para trabalho, estudos e lazer.

A Meta (antigo Facebook) mudou de nome não apenas para tentar evitar a má fama dos processos judiciais contra privacidade, mas também para apostar no metaverso.

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Dona da marca de realidade virtual Oculus, que já começa a ser substituída por "Meta Quest", a empresa deve lançar opções de configurações e preços variados para expandir a disponibilidade de óculos de realidade virtual ao redor do planeta e ampliar base de usuários.

Grandes empresas de tecnologia, como a Motorola, possuem em óculos AR em desenvolvimento avançado. A Apple deve apresentar seus próprios óculos AR/VR já no próximo ano, esperados como "divisor de água" na indústria.

O ano de 2022 ainda depende dos rumos da pandemia, mas é esperado que a crise de processadores diminua a partir do segundo semestre, fazendo com que empresas voltem a apostar mais e mais no mercado de tecnologia como um todo sem priorizar lançamentos mais populares, investindo em dispositivos mais ousados para se destacar ao redor do globo.