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Estes são os celulares mais inovadores de 2021

Por| Editado por Wallace Moté | 12 de Dezembro de 2021 às 13h00

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Adrien/Unsplash
Adrien/Unsplash

O ano caminha para o término, e por mais que muitas empresas estejam ainda em ritmo intenso para o anúncio de celulares com Snapdragon 8, já temos como fazer um balanço das novidades de 2021. O ano foi marcado por celulares inovadores e tecnologias amadurecidas.

Vimos tanto a chegada de novas tecnologias, como a câmera escondida sob a tela, como o refinamento de funções que vieram para ficar — como a taxa de atualização adaptativa. De forma geral, o usuário pôde — e ainda pode — encontrar celulares sofisticados, e que já não são mais tão experimentais assim. Estes são os principais smartphones que colaboraram para isso.

Samsung Galaxy Z Fold 3

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Começando pelos dobráveis, eles estão presentes no mercado desde 2019. 2021, porém, foi um grande ano com a Samsung lançando a terceira geração do Fold. Se a primeira versão gerava uma série de dúvidas, o que a sul-coreana vem provando com a terceira geração é que soube ouvir críticas e refiná-lo onde era necessário — a ponto de concorrentes copiarem a premissa do dispositivo.

Este é um modelo de celular inovador que entra em nossa lista pela maturidade que conseguiu alcançar. Vencidos os desafios envolvendo o mecanismo de dobra e a tela, a fabricante pôde avançar em funções, trazendo alta taxa de atualização e mesmo o experimento da câmera escondida sob a tela. Como um tablet voltado à produtividade, o modelo também passou a suportar a S Pen, e até mesmo certificação IPX8 contra danos por água foi implementada.

Dessa forma, os usuários dispostos a comprar um celular inovador já podem se sentir mais seguros com o Galaxy Z Fold 3. Claro, ainda há desafios — como o de inserir uma bateria mais duradoura e melhorar a câmera camuflada. São novidades que podem vir com a próxima geração.

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Samsung Galaxy Z Flip 3

Desde a primeira geração o Galaxy Z Flip enterrou seus concorrentes. Não houve Motorola Razr que pudesse disputar com ele, e com a terceira geração — pouca gente lembra, mas houve um Galaxy Z Flip 5G no meio do caminho — o modelo se afasta ainda mais de rivais que não existem.

Agora há alta taxa de atualização, um display colorido externo maior que pode reduzir a necessidade de abre e fecha do celular, e mais segurança em sua construção para que o celular flip seja uma opção mais confiável de compra.

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Enquanto muitos smartphones acabam tendo caras iguais pelas limitações, que estão sendo superadas, de tela, o Galaxy Z Flip 3 também apostou em ser um celular fashion, contando com uma série de acessórios que ajudam a reforçar isso. Também há desafios para a próxima geração: bateria maior seria muito bem-vinda. Carregamento realmente rápido também. São aspectos que podem ser certeiros para atrair novos consumidores a este novo momento do mercado de telefonia.

Apple iPhone 13 Pro

Foi-se a época que a Apple conseguia sair à frente em inovações. Atualmente, o que observamos é que ela espera o lançamento de tendências, e então as amadurece para que o usuário não enfrente nenhuma dificuldade com um novo recurso. Faz parte da filosofia de oferecer uma experiência fácil e intuitiva ao consumidor.

Assim, demorou, mas a taxa de atualização alta em iPhones finalmente chegou em 2021. Infelizmente apenas para os iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. A Maçã optou pela tecnologia adaptativa, reduzindo o consumo de bateria quando altas taxas de quadro não são necessárias.

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Dessa forma, os celulares entregam a experiência fluída de interface e apps sem comprometer a autonomia — como foi observado por anos no mercado Android. Os iPhone 13 Pro e Pro Max, inclusive, estão entre os mais duráveis longe das tomadas. Assim, a espera foi longa, mas necessária e sem impor sacríficos ao usuário. Um grande acerto da companhia, que também se manteve com o processador mais rápido do mercado neste ano.

Apple iPhone 13 Mini

Desde o Galaxy S10e estamos vendo o mercado ensaiando o retorno dos celulares compactos. Este é um grande desafio para o cenário Android, já que o sistema tem fama de consumir muita bateria. Porém, mesmo a Apple não se saiu muito bem com o iPhone 12 Mini, que amargou fracas vendas e fortes críticas quanto à autonomia ruim.

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O iOS compacto não vendeu bem, mas retornou com uma nova geração em 2021 que conseguiu consertar seu principal problema: a duração de bateria. Sua autonomia é confiável e, tirando seu tamanho, ele não pode mais ser visto como um aparelho menos capaz que outros modelos do mercado.

Some a isto o processador mais rápido de 2021, câmeras de excelência, suporte longevo de software, tela de qualidade, e outros aspectos típicos de um produto Apple. A proposta de um celular mini amadureceu bastante na Maçã, e pode estar encerrando com chave de ouro essa fase. Assim, é mais que válido destacarmos o iPhone 13 Mini como o amadurecimento necessário da proposta “pocket”.

Google Pixel 6 Pro

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Após anos mornos com os Pixel 4 e Pixel 5, o Google voltou com tudo em 2021 e inclusive promoveu um rompimento corajoso com a Qualcomm. A linha Pixel 6 difere de tudo que a empresa já fez, e o Pixel 6 Pro é um dos melhores celulares colocados à venda este ano.

Sempre elogiada pela câmera, a família Pixel ganhou um processador personalizado para avançar em fotografia e vídeo. O Pixel 6 Pro representa, finalmente, um competidor à altura para outros flagships com zoom ótico no mercado. Além disso, finalmente temos inovação em design — que inclusive já inspira algumas concorrentes.

Tudo isso colocado, o Google está deixando de comer poeira e dando um passo bastante largo para atrair o bolso de quem consome top de linha. Isso tudo não apenas corrigindo falhas, como inovando ao personalizar um chip para atender às suas necessidades, sem renunciar à performance, e trazendo frescor para o visual do aparelho.

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Samsung Galaxy S21 Ultra

Muitos vão concordar que os Galaxy S21 e S21 Plus decepcionaram quando o assunto foi oferecer mais que a geração passada. Claro, problemas vistos com o Exynos 990 foram corrigidos com o Exynos 2100, mas consertar o que estava errado não pode ser considerado um upgrade no segmento top de linha.

Mesmo assim, ao menos uma variante soube oferecer novas experiências ao usuário de forma robusta. O Galaxy S21 Ultra veio para consertar uma proposta ousada, iniciada com o Galaxy S20 Ultra. Falamos do zoom de longo alcance, agora oferecido por uma lente com aproximação real de 10x — não mais 3x.

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Ainda há um sensor telefoto para aproximação de 3x, e com isso o usuário ganha dois níveis de controle de aproximação. A marketeira função de Space Zoom (100x) também se sai melhor — apesar de ainda não oferecer resultados super utilizáveis.

Seguindo com câmera, a lente ultrawide agora pode tirar fotografia macro de alto nível graças aos 12 MP do sensor. O modo Pro registra foto RAW em até 16 bits, e o aparelho é o primeiro Galaxy S com taxa de atualização adaptativa de até 120 Hz.

Assim, o Galaxy S21 Ultra finalmente entrega uma experiência bem mais completa de super zoom, top de linha, e recursos avançados — oferecendo suporte à S Pen agora que a família Note virou passado. É o estágio amadurecido da inovação tentada no ano passado, e que tende a ficar melhor em 2022, quando o Galaxy S22 Ultra for anunciado como o sucessor definitivo para a linha Galaxy Note.

Xiaomi Mix 4

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A linha Mix sempre focou em inovação, e não diferiu com o quarto modelo comercial da família. O Xiaomi Mix 4 tentou antecipar o futuro no qual as telas serão livres de grandes bordas e mesmo furos, ao esconder uma câmera abaixo do display.

Um aspecto positivo do projeto foi realmente tornar a câmera imperceptível — o que não pode ser dito sobre o Galaxy Z Fold 3. Certamente a qualidade das selfies precisa melhorar, mas, no conjunto geral, a empresa ofereceu um produto completo em diversos outros aspectos: em câmeras traseiras, com direito a zoom periscópico de 5x, em processamento, com o Snapdragon 888 Plus, e em recarga rápida, com 120 W de potência.

Assim, são várias as “frentes” que qualificam o experimento comercial Xiaomi Mix 4 como um celular inovador no mercado em 2021. Apesar de a fabricante se fazer presente no Brasil, o modelo não é oferecido localmente.

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Sony Xperia Pro-I

Fechando a lista, o Xperia Pro-I foi outro modelo inovador que soube sair da “zona de conforto” tecnológica. Desde a crise do segmento que a Sony enfrentou, há alguns anos, sua reorganização vem se mostrando adequada, com a empresa enxugando o catálogo e focando no segmento de alto desempenho, com espaço para um ou outro intermediário.

O Xperia Pro-I se destaca não apenas pela oferta de apps diversos de câmera voltados a usuários profissionais, como um hardware que colabora para isso: seu sensor principal tem 1 polegada e foi herdado de uma câmera DSLR da marca. Para efeito comparativo, mesmo o iPhone 13 tem um sensor principal de 0,6".

O smartphone também inclui um processador dedicado às funções fotográficas, o BIONZ X, herdado das câmeras profissionais da marca. Some ainda o fato da Sony produzir os próprios sensores, alcançando assim um controle de toda a cadeia produtiva para criar a câmera do Xperia Pro-I.

Ainda assim, o modelo preserva características dignas de um top de linha: Snapdragon 888, 5G, 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento interno, e uma tela de 6,5 polegadas com a resolução insana 4K. 120 Hz também se faz presente, e a experiência de uso coloca o criador de conteúdo, ou artista, no centro, trazendo modos de tela voltados à acuidade de cores para edição, por exemplo.

O modelo também conta com acessórios que incluem um viewfinder para as câmeras traseiras serem usadas para vlog; e uma conexão de 3,5 mm para não apenas fones, mas também microfones profissionais externos.

Assim, o Xperia Pro-I não é apenas um celular fora da curva, mas um retorno da empresa a tempos nos quais ela costumava ter ideias pioneiras funcionais para a fotografia mobile. Talvez seu maior defeito seja o preço: US$ 1.800.