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5 franquias da Capcom que merecem uma segunda chance

Por  • Editado por Durval Ramos | 

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Reprodução/Canaltech
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Cotado para concorrer como um dos melhores jogos do ano, Dragon’s Dogma 2 também marca o fim de mais de uma década de pedidos dos fãs. O retorno do diretor Hideaki Itsuno à franquia de RPGs da Capcom foi uma vontade concretizada em meio ao portfólio de uma empresa que parece preferir jogar seguro em meio a franquias consagradas como Resident Evil e Street Fighter.

O que vem pela frente, agora? É o que os fãs querem saber e, acima de tudo, demandam principalmente pelas redes sociais. Da mesma forma que a Capcom trouxe Dragon’s Dogma de volta, que outras franquias podem receber esse tipo de tratamento na atual geração de consoles, revivendo memórias do passado e arrebanhando novos fãs? Aqui, listamos as cinco franquias mais clássicas da Capcom que seguem esnobadas e mereciam muito um retorno.

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5. Breath of Fire

Nos anos 1990, a Square estava de um lado do mercado de RPGs com a série Final Fantasy e a Capcom de outro, com Breath of Fire. As duas sagas, aliás, tinham funcionamento semelhante, com sequências que não eram continuações das histórias anteriores, mas pareciam passadas em um mesmo universo, com conceitos em comum e, no caso desta marca, até protagonistas de mesmo nome.

A fantasia do garoto que podia se transformar em dragão e da garota com asas teve sua origem em 1993, no Super Nintendo, e se estendeu por quase 10 anos, com milhões de cópias vendidas e um bando de fãs encantados que aguardam um retorno até os dias de hoje, mais de 20 anos depois da chegada do último título principal, Breath of Fire: Dragon Quarter, para o PS2.

O último lançamento da franquia foi Breath of Fire 6, que apesar do título numerado, saiu apenas no Japão em versões PC e mobile. Não deu muito certo, já que os servidores do título foram desligados um ano depois, antes mesmo de qualquer possibilidade de chegada ao Ocidente.

4. Darkstalkers

Se hoje a Capcom tem sua oferta de jogos de luta resumida a Street Fighter, o passado conta uma história bem diferente. Entre títulos e relançamentos com os lutadores de rua e crossovers com os heróis da Marvel está a série Darkstalkers, que se inspira nos monstros clássicos do terror.

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A marca celebra, inclusive, seu aniversário de 30 anos em 2024, mas sem muitos motivos para comemorar. Enquanto muito do seu estilo visual está presente até hoje em outras franquias da Capcom, a série que deu origem a animes, livros e diferentes participações especiais segue aposentada e sem anúncios relacionados.

O último lançamento inédito da franquia, aliás, foi em 1997, quando Vampire Savior: World of Darkness chegou originalmente ao PS1, SEGA Saturn e fliperamas. Mais recentemente, em 2022, os cinco títulos da série apareceram em versões remasterizadas para os consoles atuais como parte da Capcom Fighting Collection.

3. Onimusha

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Chega a ser estranho pensar que a série, apesar de deixada de lado pela Capcom desde os tempos do PS2, ganhou recentemente uma adaptação pela Netflix. Trata-se, ao mesmo tempo, de um sinal de que ainda há interesse na história mística passada no Japão Feudal que Onimusha oferece, mas ao mesmo tempo, não o bastante para o lançamento de um novo game.

Isso vale, aliás, até para os antigos, com uma recente remasterização do título original, que nasceu de um projeto cancelado de Resident Evil 4, permanecendo sozinha no mercado atual e sem suas continuações. Não vemos um título principal da franquia há quase 20 anos, com o aparente desinteresse sobrevivendo até mesmo ao sucesso de Onimusha Soul, título lançado para navegadores que foi um hit suficiente para ganhar versão no PS3, ainda que apenas no Japão.

O último lançamento principal da franquia foi Onimusha: Dawn of Dreams, lançado em 2006 para o PS2. Mais recentemente, o título inicial da série, Onimusha: Warlords, retornou em versão remasterizada para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch.

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2. Mega Man

Quando se fala em clássicos absolutos da Capcom, aliás, é dificil não se lembrar do robozinho azul que surgiu ainda no NES, o famoso "Nintendinho". Em um mercado no qual os jogos de plataforma ganharam novo ar de importância com uma bela ajuda dos indies, aliás, chega a soar absurdo o tempo que estamos sem ver um novo título da saga Mega Man.

Conhecidos por seu desafio alto e pelo tom de estratégia, com o uso de habilidades dos chefes anteriores para enfrentar os seguintes, os games da série vão além das próprias barreiras. Já tivemos RPGs tridimensionais, títulos de estratégia e até as tradicionais aparições em jogos de luta, além de referências em outros produtos da Capcom que mostram que a empresa não se esqueceu do personagem.

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Desde 2018, porém, os fãs vivem de remasterizações. O mais recente título da série foi Mega Man 11, que inclusive, já encerrava um hiato de oito anos. Nas subséries, como Legends, Zero e até Battle Network, outra lista grande coletâneas enquanto alguns dos lançamentos já completam duas décadas desde a última vez que os vimos.

1. Dino Crisis

Em um momento no qual o horror de sobrevivência dava o tom das propostas da Capcom, Shinji Mikami nos apresentou um horror tão visceral quanto o das armas biológicas da Umbrella. Em Dino Crisis, zumbis e monstros eram substituídos por dinossauros, trazidos à nossa era por um experimento envolvendo viagem no tempo.

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Era um experimento com os controles tanque da franquia de terror e, também, uma franquia que andou com suas próprias pernas durante a era PlayStation. Foi tão marcante que, desde o início da nova era de remakes de Resident Evil, os fãs pedem um retorno igualmente carinhoso de Dino Crisis, inexplicavelmente esnobado pela Capcom há três gerações de console.

Já se vão mais de 20 anos desde o último game da série. Dino Crisis 3, de 2003, foi lançado exclusivamente para o primeiro Xbox e levou a série para o futuro e, na visão dos fãs, também para o buraco. Desde então, nada de novo além de pequenas referências e o lançamento de Exoprimal, de 2023, um título multiplayer que desagradou tanto por si mesmo quanto por trazer os dinos de volta de uma maneira que absolutamente ninguém pediu.

Geladeira duas portas da Capcom

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Nesta lista, estão apenas aquelas que lideram a lista de pedidos e reclamações dos fãs da Capcom. A empresa, porém, tem diversas outras franquias que também permanecem há um bom tempo sem novos lançamentos ou, então, vivendo de remasterizações.

Não dá para terminar esse artigo sem citar Dead Rising, sumido desde 2017, ou Okami, cujo lançamento mais recente foi uma remasterização naquele mesmo ano. Street Fighter 6 chegou cheio de referências a Final Fight, mas a série de beat’em ups não recebe um lançamento de peso desde 2010, enquanto Power Stone está desaparecido há ainda mais tempo, recebendo apenas uma coletânea em 2006 e com seu último game datando de 2000.