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6 apps que mudaram de nome, mas ainda são chamados pelo antigo

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 31 de Janeiro de 2024 às 08h05

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Marten Bjork/Unsplash
Marten Bjork/Unsplash

Mudanças de nome acontecem o tempo todo na indústria de tecnologia. Seja por alinhamento, compra de uma nova empresa ou a união de diversos serviços em um só, é comum vermos marcas conhecidas sendo alteradas ou até abandonadas para melhor refletirem seu estado atual. O que nem sempre significa que os usuários seguirão com elas.

Para desespero de designers e executivos (e também dos jornalistas, muitas vezes), há quem insista em usar o nome antigo, seja por estar acostumado com ele, por não aprovar as mudanças recentes ou simplesmente porque é mais fácil assim. Eis alguns exemplos de mudanças que “não pegaram”:

1. X e Twitter

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Talvez o maior exemplo de todos e também uma lembrança de tempos em que a rede social do passarinho era mais agradável. Em julho de 2023, Elon Musk anunciou que a plataforma deixaria de se chamar Twitter, como foi lançada em 2006, para atender como X, na maior das mudanças bruscas e mal-recebidas pelo público feitas por ele desde que adquiriu a plataforma, em 2022.

A principal ferramenta de gerenciamento para a plataforma, o Tweetdeck, também mudou de nome e passou a se chamar XPro, se tornando exclusivo para os assinantes do X Premium (antes, Twitter Blue). Não deu certo e, até hoje, há quem deixe claro que vai chamar para sempre a rede social de Twitter.

2. Outlook e Hotmail

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Houve um tempo em que endereços de e-mail não eram gratuitos, mas sim vinculados à operadora de internet assinada pelo usuário. Com a oferta de uma caixa de entrada básica e sem custos, o Hotmail nasceu em julho de 1996 com incríveis 2 MB de armazenamento disponível. Acredite, na época, era bastante.

O serviço foi vendido em dezembro de 1997 para a Microsoft por US$ 400 milhões, se juntando à suíte de serviços online da empresa, a MSN. Dela, além do próprio domínio, também faziam parte outros endereços como Live.com e Passport.com; o Outlook, como o conhecemos hoje, entraria no ar apenas em 2012, como mais uma opção para os usuários.

Ela acabaria se tornando a única. Hoje, quem tem contas em um dos serviços antigos também usa o Outlook para acessar a caixa de entrada, receber e enviar mensagens, enquanto todos os endereços estão unificados sob o domínio. Quem usou o Hotmail, porém, jamais se esqueceu e, inclusive, pode continuar passando seu endereço original, já que ele segue funcionando.

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3. Meta e Facebook

O Facebook ainda é a rede social mais utilizada do mundo, com mais de três bilhões de usuários mensais, de acordo com os dados do Semrush. Aqui, também estamos falando de uma das principais empresas de tecnologia da atualidade, com outros serviços lançados e uma série de aquisições nos últimos anos, sem remover seu caráter original.

Foi justamente pensando nessa pluralidade que, em 2021, a Facebook Inc. se tornou Meta. Não, a rede social não mudou de nome, mas foi posicionada como um dos tantos serviços oferecidos pelo conglomerado liderado por Mark Zuckerberg, que também engloba o Instagram e o WhatsApp, apenas para citar dois exemplos dos maiores.

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4. Google e Alphabet

O exemplo anterior também vale aqui, com a diferença que, enquanto a Meta posicionou seu nome na tela de abertura de seus principais apps, o Google segue respondendo como um dos maiores nomes da internet. Não é para menos, afinal de contas estamos falando da terceira maior empresa de tecnologia do mundo, atrás apenas da Apple e da Samsung.

Em 2015, quando a marca Alphabet foi criada, a ideia era reduzir o escopo do Google, que passaria a focar nos serviços de internet e software enquanto negócios não necessariamente relacionados poderiam ser gerenciados de forma mais independente. Hoje, fazem parte da Alphabet empresas como a Nest, a Waymo e a Fiber, todas sob o comando de Sundar Pichai, que também é CEO da empresa de buscas.

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5. Office e Microsoft 365

A mudança do Hotmail para o Outlook não foi a única vez que a Microsoft tentou alterar marcas queridas dos usuários. Sua famosa suíte de aplicativos, composta por softwares como Word, Excel e PowerPoint, se tornou online e conectada à nuvem. Com isso, acabou mudando de nome, mas você provavelmente ignorou isso.

A primeira mudança veio em 2010, quando o pacote lançou um serviço de assinaturas e começou a se afastar do modelo baseado em licenças. Outros serviços foram sendo integrados à proposta, como o Skype e o OneDrive, até uma mudança completa em 2020, quando nasceu o pacote Microsoft 365. No ano passado, a empresa anunciou que deixaria de lado a marca Office e de vez, mas a verdade é que ela segue viva no coração dos usuários.

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6. HBO Max e Max

Aqui, falamos de uma mudança que ainda está no horizonte. A Warner anunciou para 27 de fevereiro de 2024 a mudança de nome do streaming HBO Max no Brasil, que passará a se chamar apenas Max. A ideia é desvincular o app do canal em si, já que seu acervo passará a incluir conteúdos da própria distribuidora e também da Discovery.

Vale a pena lembrar que essa nem mesmo é a primeira vez que a plataforma muda de nome. Em seus primórdios, quando ainda era fortemente atrelada a assinaturas de TV a cabo, o serviço se chamava HBO Go. A mudança de modelo, com a opção de assinaturas individuais, antecedeu esta nova alteração, voltada para dar mais destaque aos materiais do conglomerado de mídia do qual o canal faz parte, sem perder a base de usuários.