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Os 10 melhores jogos de ação para o PlayStation 1

Por| Editado por Jones Oliveira | 25 de Junho de 2023 às 19h10

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Reprodução/Canaltech
Reprodução/Canaltech
Playstation

A chegada dos gráficos tridimensionais aos consoles trouxe consigo uma nova era para os games de ação. Os cenários se tornaram maiores, mais verticais e, principalmente, mais complexos, com novas alternativas de verticalidade e exploração que transformaram o gênero e geraram algumas marcas que são fortes até os dias de hoje.

Afinal de contas, quem não conhece nomes como Tomb Raider, Resident Evil ou Metal Gear Solid? No primeiro PlayStation, os gêneros também se misturaram, com a aventura se tornando a medida para alguns, enquanto o terror dava o tema de outros. Ainda, tínhamos títulos tridimensionais exclusivos do PC que, com a geração inicial de consoles da Sony, também chegavam aos vídeo games.

Escolher os 10 melhores jogos de ação do PS1 não foi muito fácil, mas nós tentamos. Confira:

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10. Doom

Um dos clássicos dos computadores e precursores de um estilo de games de ação que perdura até hoje, o eterno título da id Software apareceu no PlayStation 1 em uma versão pesada. Não somente os dois primeiros games da franquia estavam disponíveis, como a edição ainda trazia sete fases inéditas no título que até hoje é reconhecido como um dos melhores ports do game.

Intitulado apenas Doom, desenvolvido pela Williams Entertainment e lançado em 1995, o pacote do monstro para o primeiro PlayStation também contava com modo multiplayer, a partir de um recurso de cabo link que ligava dois consoles. Novos inimigos também aparecem no jogo, enquanto o título recebeu mudanças de balanceamento para se adequar melhor à jogabilidade em um joystick.

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Baseada na versão Atari Jaguar de Doom, a edição para o PlayStation foi usada, mais tarde, como base também para os ports do game de tiro para SEGA Saturn e Nintendo 64. Uma continuação também foi lançada no videogame da Sony, com novos elementos e mais mapas inéditos.

9. Tenchu: Stealth Assassins

1998, sem dúvida, foi o ano da furtividade nos videogames e o título da Activision, sem dúvida nenhuma, contribuiu para isso. Você pode não o conhecer de nome, mas com toda certeza teve contato com um de seus sucessores espirituais, Sekiro: Shadows Die Twice, desenvolvido pela From Software e ganhador de múltiplos prêmios de melhor do ano em 2019.

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Antes da desenvolvedora assumir a saga, porém, esse trabalho era da Acquire. Sob a batuta do criador Takuma Endo, Tenchu: Stealth Assassins nos levava ao Japão feudal, na posição de ninjas altamente habilidosos que evitavam o conflito direto e preferiam a lâmina na garganta. Saber se esconder, escolher a hora de atacar e utilizar bem os cenários eram atributos essenciais para seguir adiante no título que, tamanho o sucesso, viraria uma franquia saudosa até hoje.

8. Legacy of Kain: Soul Reaver

Desenvolvido pela Crystal Dynamics (dos Tomb Raiders mais recentes), a sequência que se tornou mais reconhecida do que seu título original veio para ser diferente. O foco dos produtores estava na exploração de cenários e elementos mais rebuscados, que aproveitavam a mitologia dos vampiros e a ampla pesquisa feita para Blood Omen, bem como inspirações literárias e conceitos de animes e mangás.

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A mistura resultou em outro título amplamente lembrado, daqueles que os fãs vivem pedindo continuação ou remake. Legacy of Kain: Soul Reaver nos colocava na pele do vampiro caído Raziel, que é morto por seu comandante e volta à vida para se vingar, fazendo isso a partir das almas de monstros e criaturas que lhe concedem força e novos poderes.

Desfigurado, mas extremamente poderoso, o protagonista também é capaz de se transportar entre os planos material e espectral, resolvendo os enigmas que permitem seguir em frente. A jogabilidade Hack and Slash se mistura à ampla exploração, fazendo de Legacy of Kain: Soul Reaver um dos nomes mais lembrados de sua franquia, que até recebeu sequências, mas sem a mesma influência.

7. Tomb Raider

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Quem teve o primeiro PlayStation participou das primeiras aventuras de Lara Croft e, ali, já entendeu porque ela viria a se tornar uma das personagens mais reconhecidas do mundo dos games. Logo em seu primeiro título, os cenários gigantescos e cheios de segredos se misturavam a lendas antigas, animais selvagens e criaturas míticas, entregando uma sensação de aventura como poucas vezes vista antes deste lançamento.

Tomb Raider chegava em 1996 para revolucionar, com um design inspirado em monumentos e tumbas reais, além de uma jogabilidade livre que não guiava o jogador, enquanto ele explorava cavernas e labirintos em busca dos segredos de Atlantis. Era preciso saltar com precisão, atacar com cautela e fazer bom uso dos itens, que eram escassos.

O sucesso foi tamanho que o primeiro Tomb Raider se manteve, em suas múltiplas versões, como o game mais vendido da franquia até o renomado reboot, lançado em 2013. É claro que, antes disso, múltiplas sequências se seguiram, com novas ideias e conceitos sendo explorados com o mesmo charme (ou nem tanto) do original.

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6. Syphon Filter

A ideia de transformar os filmes de ação e espionagem em uma experiência interativa serviu de base para a criação de um exclusivo pouco celebrado em seu desenvolvimento, que viria a se tornar um clássico. A luta dos agentes Gabe Logan e Lian Xing para prender terroristas internacionais se transformaria em ícone que atravessaria gerações.

Com uma jogabilidade inusitada, de mira travada e misturando a furtividade e o tiroteio, Syphon Filter foi desenvolvido pela então novata Eidetic. Fortemente inspirada por franquias como Missão: Impossível e os filmes de James Bond, a empresa nos entregaria um título que tinha suas arestas a polir, mas que se tornou inesquecível para quem o experimentou na época.

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O game quase foi cancelado por diversas vezes devido a dificuldades em seu desenvolvimento, mas felizmente, isso não aconteceu. O que era uma ideia inspirada em outras virou franquia, pedidos incessantes por um reboot e, mais recentemente, um relançamento, com o primeiro Syphon Filter se tornando parte do serviço PlayStation Plus Deluxe em 2022, podendo ser jogado no PS5 com direito a sistema de troféus.

5. Spider-Man

A incrível navegação pelos prédios de Nova York que é marca do Homem-Aranha dos games de hoje tem sua origem no passado distante. Naquela época, porém, não podíamos ver o solo e as teias ainda ficavam grudadas ao céu, algo que nem de longe era um problema. Pelo contrário, sentíamos pela primeira vez como era usar, para valer, os poderes do Amigo da Vizinhança.

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Lançado em 2000, Spider-Man foi desenvolvido pela Neversoft, a mesma empresa responsável por outra pérola do primeiro PlayStation, o inesquecível Tony Hawk’s Pro Skater. Na trama, uma versão falsa do Aranha é flagrada roubando projetos do Dr. Otto Octavius, enquanto um gás tóxico é liberado na cidade e os vilões começam a atacar em pontos diferentes.

Nada é coincidência, claro, e enquanto o Homem-Aranha lida com assaltos à banco, sequestros de cidadãos e perseguições, enfrenta vilões clássicos como Venom, Escorpião e Carnificina. Pelo caminho, também encontra aliados próximos, como a Gata Negra, e outros heróis do universo Marvel, com o Demolidor, Justiceiro e até o Capitão América tendo suas aparições.

4. Dino Crisis

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O que começou como um projeto quase experimental do criador de Resident Evil, Shinji Mikami, se tornaria um clássico do terror e da ação, com quase tantos fãs quanto sua principal franquia. Afinal de contas, poucas coisas são mais ameaçadoras do que os dentes afiados de um Tiranossauro Rex ou um Velociraptor correndo na nossa direção.

Dino Crisis misturava a exploração de cenários e a economia de itens de Resident Evil com a febre dos dinossauros que veio na esteira do sucesso de Jurassic Park. No comando de Regina, estamos infiltrados em uma base remota que parece ter sido transportada no tempo e dominada pelas criaturas, que deixaram um rastro de sangue e tripas que contrasta com a alta tecnologia do lugar.

Conceitos como a possibilidade de andar e atirar, assim como um gerenciamento de munições comuns e dardos tranquilizantes, eram parte central de uma experiência intrincada, com vários finais e escolhas para serem feitas. Dino Crisis receberia duas sequências e um spin-off; até hoje, o pedido de um retorno é constante da parte dos fãs da Capcom.

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3. Castlevania: Symphony of the Night

Um dos clássicos indiscutíveis de sua franquia e um dos maiores jogos de todos os tempos, estamos falando aqui de um título que acabaria fundando um gênero. É difícil pincelar os aspectos que tornaram este game um marco absoluto, já que há excelência em praticamente todos os seus aspectos, desde a jogabilidade até a trilha sonora.

Com toques clássicos de uma franquia já em andamento e inovações proporcionadas pelos consoles da época, Castlevania: Symphony of the Night não vendeu tanto em seu lançamento. O tempo, porém, seria seu maior juiz, com as raízes fincadas aqui dando origem ao estilo Metroidvania que é usado até hoje em múltiplos games independentes ou não.

Não-linear, o título permitia uma exploração quase livre do castelo de Drácula na pele de Alucard, que ia ganhando novas habilidades e armas na medida em que avançava. A exploração em 2D se misturava aos ares de RPG e uma variedade absurda de cenários, em um título cultuado e com versões disponíveis até mesmo nos consoles de hoje.

2. Resident Evil 2

A presença deste título em uma lista de jogos de ação pode ser discutida, mas se tem uma franquia que soube trafegar (na maioria das vezes) entre o gênero e o terror, é esta. Após ser aclamado por seu título original, Mikami se juntou a Hideki Kamiya para nos entregar, em 1998, um dos melhores e mais importantes games já lançados.

A história de sobrevivência de Leon e Claire em uma cidade destruída, em Resident Evil 2, seria cultuada pelas décadas seguintes. Reduzindo a dificuldade em relação ao antecessor, o game trazia uma maior quantidade de armas e possibilidades de confronto, enquanto a contagem de inimigos também aumentava.

Resident Evil 2 se aproximou da ação sem deixar o Survival Horror de lado, em uma balanceada mistura que seria vista também em sua sequência, lançada no ano seguinte, e apenas retomada nos episódios mais recentes da franquia. Um feito que, por incrível que pareça, também foi repetido em seu remake, lançado em 2019.

1. Metal Gear Solid

A franquia é antiga, mas foi aqui que ela se consagrou. No final dos anos 1990, Hideo Kojima lançaria o que, até hoje, é considerada por muitos fãs como sua obra-prima. Um título profundo como poucos que haviam na época e com uma jogabilidade altamente responsiva, com múltiplas possibilidades de abordagem e personagens inesquecíveis.

Metal Gear Solid falava sobre a economia da guerra, clonagem e até abuso. Conceitos filosóficos e tecnológicos apareciam aliados a um ensejo dos mais interessantes, com Solid Snake invadindo sozinho uma base militar para acabar com os planos de um grupo terrorista cujas origens estão altamente ligadas às próprias.

Aqui, Kojima se sagrava como um mestre dos vídeo games, caminhando lado a lado da Sony em sequências e novas versões que, infelizmente, não tiveram um final tão agradável quanto os envolvidos e os fãs gostariam. Metal Gear Solid, porém, segue reinando absoluto como um dos melhores jogos de todos os tempos e um clássico atemporal — e, por isso mesmo um dos melhores jogos do PlayStation 1 com certa folga.