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10 franquias de jogos que merecem um remake

Por| Editado por Bruna Penilhas | 11 de Agosto de 2021 às 12h19

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10 franquias de jogos que merecem um remake
10 franquias de jogos que merecem um remake

Caso você tenha a sorte de ser fã de uma franquia em andamento, faça um exercício já vivido por muitos gamers, principalmente, acima dos 30 anos de idade: imagine que o seu game preferido, de repente, nunca mais receba uma atualização ou sequência. Pense nisso acontecendo ao longo de 10, 15 anos, e só por isso você já entenderá boa parte desta lista de grandes clássicos que merecem um remake.

Falamos em uma nova versão, e não simplesmente uma remasterização, pelo tratamento. Afinal de contas, franquias tão consagradas e que fizeram a memória de muita gente na infância — ou nem tanto — merecem um tratamento de luxo, que se aproveite de todo o poder da atual geração de consoles e das novas mecânicas e padrões de jogabilidade e visuais. Aqui, estamos falando de retornos apoteóticos, não de meras lembranças, apesar dessa volta ser, sim, potencializada pelas memórias.

Uma pesquisa informal no Twitter mostrou, inclusive, algo que já sabíamos: apenas uma dezena de jogos é pouco para todas as franquias que merecem remakes. Aqui, vamos nos manter aos nossos 10 escolhidos, mas deixe nos comentários aqueles que você acredita que também deveriam retornar.

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10. Guitar Hero

De toda a lista, essa talvez seja a franquia com um lançamento mais recente, o que não significa que ela não tenha deixado saudades. Guitar Hero Live, de 2015, veio como uma reinvenção da franquia, usando um novo controle e mudanças visuais, com direito a plateia live-action e um modo de streaming com conteúdo sendo transmitido o tempo todo. Não deu muito certo.

Vendas abaixo do esperado e uma revolta dos fãs quanto à perda de suporte para os instrumentos antigos fizeram com que o sétimo game da franquia tivesse vida curta, com seu modo ao vivo deixando de funcionar em dezembro de 2018. Desde então, os jogadores estão restritos apenas às músicas presentes no disco do título original, enquanto querem mais e aguardam o momento de tirar o espírito roqueiro do armário.

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Em um mundo de jogos como serviço, Guitar Hero pode voltar como um game que recebe temporadas de conteúdo, podendo até mesmo contar com seu próprio circuito de eSports. Claro, o licenciamento de canções pode ser uma questão cara a ser resolvida, mas aqui, estamos falando da ActivisionBlizzard. Os fãs estão prontos para uma ideia que dê certo, bastando que a empresa decida investir.

9. Black

Uma empresa que hoje é reconhecida pelos jogos de corrida, trouxe no passado um one-hit wonder de tiro para a geração do PlayStation 2. Metáforas musicais à parte, o título lançado originalmente em 2006 pela Electronic Arts investia em uma ideia de realismo que atualmente já é padrão, enquanto na época, foi um dos motivos para marcar o shooter na cabeça dos jogadores.

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O sucesso foi grande, o status de cult também, mas não o bastante para que a EA investisse na ideia. Black foi relançado em 2008 para o Xbox 360, enquanto uma sequência chegou a ter seu desenvolvimento iniciado, mas foi descartada após diferenças criativas com a distribuidora. O time, então, seguiria para criar um sucessor espiritual, Bodycount, por outra empresa especializada em corridas, a Codemasters, que também marcaria o fim da franquia.

Mas não no coração dos fãs. Enquanto Call of Duty se volta para o passado e Battlefield, para o futuro, Black poderia muito bem preencher a lacuna do presente. Sua pegada pé no chão, com conflitos reais tirados das páginas dos jornais, poderia constituir um terceiro figurão no mundo dos shooters de guerra. A EA está trazendo Dead Space de volta, porque não fazer o mesmo com este título?

8. Parasite Eve

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Uma pérola dos JRPGs, nascida em um momento em que os videogames experimentavam o terror, é também uma daquelas franquias de sucesso que minguaram até morrer. Muita gente aprendeu com Aya Brea qual é o papel das mitocôndrias — e também o poder devastador e fantasioso que elas podem ter no corpo durante uma ópera performada na noite de Natal.

Depois de dois games no primeiro Playstation, Parasite Eve ganhou seu terceiro título no Vita, onde mudou de estilo e não teve uma recepção das melhores. Dali, nunca mais saiu, com as lembranças de ratos gigantes e combates sobre carruagens em plena Nova York se transformando em desejo de retorno, enquanto outros grandes nomes da Square Enix seguiam de vento em popa.

O sonho, claro, é de um retorno aos moldes de Final Fantasy VII Remake, uma versão que fez jus à original e, ao mesmo tempo, trouxe controles, história e gráficos condizentes com o que esperam os jogadores de hoje. A mistura survival horror com RPG segue relevante, afinal de contas, ambos ainda são estilos em alta.

7. Dino Crisis

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Já que estamos falando de grandes nomes do terror do final dos anos 1990, não tem como ignorar os pedidos de fãs que, há quase 20 anos, inundam os perfis da Capcom com pedidos. Entre hashtags e campanhas online, está a aparição de dinossauros até em Resident Evil 6, enquanto a franquia que misturou tão bem o horror e os dentes afiados desses animais permanece dormente.

A obra original de Shinji Mikami serviu como um palco de experimentações de Resident Evil, para depois se tornar sua própria marca. Dino Crisis tem dois jogos entre os melhores já lançados para a geração do primeiro PlayStation, mas depois acabou mal tratada, com a equivocada decisão de lançar uma sequência futurista exclusiva para o primeiro Xbox e, depois, Dino Stalker, um spin-off que serve como uma sequência que muita gente nem sabe que existe.

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Quem jogou o remake de Resident Evil 2 ou os recentes Monster Hunter sabe que a base já está toda ali, restando apenas a execução. Estamos, também, em um momento de ressurgimento dos próprios dinossauros, com a franquia Jurassic World sendo um dos grandes sucessos atuais dos cinemas, como foi no passado, com Jurassic Park, que motivou o nascimento de Dino Crisis. A Capcom está comendo bola em manter essa extinção ativa.

6. Breath of Fire

Mais uma vez vamos falar da Capcom, que parece ter um apreço especial por guardar suas marcas de peso no bolso, longe dos holofotes. Novamente, retornamos a um marco no universo dos JRPGs, também um gênero no qual a desenvolvedora não investe tanto nos dias de hoje.

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Foram cinco jogos da série Breath of Fire entre o Super Nintendo e o PlayStation 2, com aqueles lançados para o primeiro console da Sony sendo os mais lembrados e aclamados. A saga de Ryu e sua capacidade de se transformar em dragão acompanha visuais que ficaram eternizados no gênero, juntamente com uma arte das mais belas da época.

De novo, o pensamento nos leva a Final Fantasy VII como uma das referências mais atuais de retorno de games desse estilo. Tatsuya Yoshikawa, o responsável pelas artes de Breath of Fire, deixou a Capcom em 2011, mas segue trabalhando ao lado da empresa como freelancer. É meio caminho andado para a realização de um sonho.

5. Syphon Filter

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Essa é uma franquia envolta por constantes rumores de retorno, o que apenas atiça a vontade dos fãs por mais. Obra da Bend Studio (de Days Gone e, na época, batizada de Eidetic), a série exclusiva dos consoles da Sony teve seis títulos, com qualidade decrescente, principalmente, em seus últimos anos.

Gabriel Logan e Lian Xing eram as figuras centrais de um game de espionagem com mecânicas um tanto peculiares, como um travamento de mira nada ortodoxo e a possibilidade de botar fogo nos oponentes usando um taser de longa distância. Entre tramas envolvendo terroristas e inimigos dentro do próprio governo está a arma biológica que dá título à série e que, game após game, coloca o mundo em perigo.

Games de espionagem, com foco no tiroteio e na furtividade, não são novidades, mas faltam figurões. Syphon Filter chamava a atenção tanto pelo charme e pela história quanto pela jogabilidade peculiar. Houve uma tentativa de retorno às origens no PSP, fracassada pela baixa qualidade geral do jogo. Os fãs, porém, mal veem a hora de a Sony deslocar um de seus estúdios para tentar de novo.

4. Legacy of Kain

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A mitologia vampiresca se mistura a uma saga de traição, poderes e personagens memoráveis em uma série de jogos que está sem novidades há quase 20 anos, acumulando apenas tentativas frustradas de retorno. Há quem se lembre de Blood Omen e de Soul Reaver, e muitos que jogaram há quase duas décadas gostariam de ver tudo isso de volta.

Os nomes por trás dos jogos lançados entre o primeiro e o segundo PlayStation demonstram a qualidade inerente destes games que, quem jogou, não se esquece. Amy Hennig, que mais tarde seria um dos cérebros por trás da franquia Uncharted, e a desenvolvedora Crystal Dynamics, dos recentes Tomb Raider, trouxeram uma trama cheia de mitos, elementos mágicos e protagonistas pouco convencionais.

O desejo, claro, é pelo retorno do foco narrativo e da jogabilidade que misturava exploração, combate contra monstros e almas engolidas para liberar poderes e recuperar energia. Imagine o que seria possível fazer com o ray tracing em um game de vampiros?

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3. Driver

Ao longo dos últimos anos, a Electronic Arts parece ter criado uma verdadeira obsessão por inserir enredo em seus jogos esportivos, com FIFA, Need for Speed e até F1 sendo exemplos bem recentes. É uma fórmula que já havia sido usada nesta franquia que, para muita gente, representou o primeiro contato com um mundo aberto antes mesmo de esse ser um estilo adorado por tantos.

Hoje nas mãos da Ubisoft, a série com sete games principais e um spin-off mobile baseado em lanchas contava uma história de crime, com um policial que utilizava suas habilidades de piloto de corrida para se infiltrar em gangues como motorista de fuga. De Nova York ao Rio de Janeiro, com direito a projeções espirituais em São Francisco, Driver é um título altamente lembrado e igualmente esquecido.

Novamente, estamos em um terreno fértil para jogos que misturam narrativa e velocidade, com nenhum dos exemplos disponíveis no mercado atual sendo efetivamente satisfatórios. Isso só torna a possibilidade de sucesso de um retorno de Driver ainda maior, apesar de uma história interna atribulada — após o fracasso comercial do game ambientado em São Francisco, a Ubisoft decidiu repaginar o título, mudando suas características e o transformando no que, mais tarde, conheceríamos como Watch Dogs.

2. Prototype

Os super-heróis são presença constante na cultura pop, mas nem sempre foi assim. Para chegarmos a títulos comoMarvel’s Avengers ou o vindouro Guardiões da Galáxia, antes, tivemos de passar por franquias como Prototype, um preferido de muitos na geração Xbox 360 e PlayStation 3.

Chega a ser inexplicável como um game tão reconhecido e com relativo sucesso comercial em suas duas versões, lançadas respectivamente em 2009 e 2012, acabou caindo no esquecimento. Aqui, o anti-herói protagonista era criado por uma doença infecciosa, e estava em um ambiente quase apocalíptico, tendo de enfrentar monstros e também militares enquanto buscava a verdade sobre si mesmo.

Triste fim para a desenvolvedora Radical Entertainment, que após o lançamento do segundo game da série, foi alvo de reestruturações e demissões, enquanto o que restou foi trabalhar em Destiny. Um terceiro game da série foi cancelado em 2012, e desde então, uma base silenciosa e atenta de fãs aguarda, sem muitas esperanças, que a Activision veja no sucesso dos super-heróis uma possibilidade de retorno.

1. Eternal Darkness

Normalmente pensamos em Hideo Kojima como o designer responsável por criar interações diferenciadas em games, mas em 2002, um game lançado exclusivamente para o Nintendo GameCube transformaria isso em elemento central. Aqui, a ideia era cuidar não só da própria energia, mas também da sanidade.

Enquanto eram submetidos aos terrores de templos misteriosos, os personagens iam, literalmente, enlouquecendo, com os reflexos disso sendo demonstrados diretamente ao jogador. A quebra na quarta parede se dava, por exemplo, com o console fingindo desligar sozinho, alterações nos controles e até mesmo mortes falsas e repentinas, com bugs simulados deixando o usuário sempre atento.

É uma alternativa criativa e que, até hoje, não se vê muito por aí. A marca Eternal Darkness atualmente pertence à Nintendo, que vive renovando seus direitos sobre ela sem fazer nada com o título, nem mesmo um relançamento. Horrores atmosféricos e realistas, que mexem com a gente, são a febre atual e um retorno dessa franquia cult viria muito bem a calhar.