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10 melhores RPGs para PlayStation 1

Por| Editado por Jones Oliveira | 07 de Fevereiro de 2023 às 11h00

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Atlus, Sony Computer Entertainment, Squaresoft, Capcom
Atlus, Sony Computer Entertainment, Squaresoft, Capcom
Playstation

O Playstation original foi o lar de grandes clássicos que seguem sendo lembrados e celebrados até hoje — principalmente quando o assunto é RPG. Em um período de transição de tecnologia, o console de estreia da Sony recebeu diversos jogos que se tornaram icônicos por uma série de razões, seja pelo que representaram nesse momento de virada do pixel art para o 3D ou mesmo pela escala que a narrativa tomou.

O maior resultado disso é que, mesmo em uma geração em que os jogos se tornaram gigantescos e verdadeiros espetáculos visuais, seguimos olhando para trás para dizer que naquela época era bom de verdade. E não raro buscamos nesses títulos de ontem inspirações para continuações, sequências especiais ou mesmo remakes para os lançamentos de amanhã.

Assim, para mergulhar de vez na nostalgia, nada melhor do que relembrar dessa Era de Ouro dos jogos desse gênero. Por isso, o Canaltech listou os 10 melhores RPGs para o PlayStation e que mostram muito bem como o console se transformou em uma máquina de gerar clássicos.

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10. Dragon Quest VII: Fragments of the Forgotten Past

Começamos nossa lista com uma das franquias mais importantes do mundo dos RPGs. Dragon Quest é uma daquelas séries que ajudou a estabelecer o gênero no mundo dos videogames e que influenciou muitos títulos, mas foi com o sétimo capítulo da saga, batizado de Fragments of the Forgotten Past, é que ela teve o primeiro grande salto.

Lançado originalmente em 2000, ele foi o primeiro a trazer elementos tridimensionais para a série, o que mexeu bastante com a dinâmica de jogabilidade. O jogador tinha mais liberdade de controlar a câmera pelo capa e a interação entre os personagens aumentou muito, o que tornava toda a exploração muito mais dinâmica.

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Contudo, é a história o grande destaque de Dragon Quest VII: Fragments of the Forgotten Past. O jogo é um dos maiores RPGs do PlayStation e traz centenas de horas de exploração e combate — algo que não era tão comum na época. E tudo isso aproveitando aquilo que esse universo tinha de melhor: personagens carismáticos, uma trama aventuresca e um mundo muito rico e convidativo.

9. Grandia

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Muita gente pode achar injusto citar Grandia como um RPG do PlayStation, já que ele foi lançado originalmente para o SEGA Saturn. Contudo, como ele é um RPG e está disponível no console da Sony, preenche os dois requisitos necessários para estar nesta lista — além, é claro, de ser um excelente jogo até hoje.

Em uma época em que muitos títulos lutavam para encontrar uma identidade própria e muitos dos RPGs que chegavam às lojas eram bem genéricos e parecidos entre si, Grandia apareceu cheio de personalidade e com algumas novidades que o diferenciavam bem da concorrência.

Mesmo não sendo inteiramente em 3D, ele emulava bem o efeito tridimensional nos personagens, o que deixava tudo com um estilo bem único e diferente. Ao mesmo tempo, a personalidade dos heróis era bem mais leve e divertida e o fato de o jogo ser dublado em muitos pontos deixava isso bem mais aparente. Já na jogabilidade, ele modernizou vários elementos do sistema de turnos, o que tornava os confrontos mais ágeis e táticos — e menos com aquela cara de que você já viu isso antes.

Em um período em que todo mundo queria ser Final Fantasy, Grandia foi um belíssimo respiro de originalidade.

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8. Persona 2: Innocent Sin e Eternal Punishment

Se hoje Persona é um fenômeno no mundo gamer graças à loucura que combina psicologia jungiana com anime, foi no PlayStation original que a série nasceu e se consolidou.

O primeiro Persona surge como um spin-off de Shin Megami Tensei e foi lançado em 1996. Contudo, foi apenas com a sua sequência que ele ganhou a cara e a complexidade que tem hoje — não por acaso, é um daqueles jogos que os fãs estão sempre pedindo um remake.

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E, como não poderia deixar de ser, é óbvio que a nomenclatura dos games é uma coisa de dar nó na cabeça do pessoal. O primeiro Persona 2 que chegou ao console foi Innocent Sin, que é um ótimo RPG e que foca sua trama nesse grupo de adolescentes bem ao estilo do que a gente conhece hoje.

Porém, é com a sua continuação direta, Persona 2: Eternal Punishment, que a fórmula é refinada. Ainda que as mecânicas e os belos visuais sejam essencialmente os mesmos, o nível de dificuldade e a história muito mais densa torna esse capítulo o crème de la crème da franquia.

7. Suikoden II

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Embora a Konami tenha deixado Suikoden no fundo de uma gaveta junto com outras de suas franquias clássicas, os fãs jamais esqueceram da série — principalmente de Suikoden II. Até porque é difícil fingir que um game desse tamanho nunca existiu.

Além do fato de ter nada menos do que 108 personagens recrutáveis como aliados, ele ainda traz uma história enorme que se ramifica em diferentes finais, algo que tínhamos visto apenas em títulos como Chrono Trigger até então. E isso dá um peso enorme na saga de dois amigos que se veem em lados opostos de uma grande guerra mundial.

Adicione a isso tudo um belíssimo visual que conseguiu usar o limitado hardware do PlayStation para criar efeitos que enchiam os olhos do jogador. Não por acaso, é celebrado até hoje.

6. Xenogears

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A história de um herói sem memórias que vive em uma vila pacata até se descobrir ser destinado a algo muito maior não é a premissa mais original no mundo dos RPGs, mas é o ponto de partida de um dos games mais lembrados e amados pelos fãs. Xenogears parte desse clichê para desenvolver a história de Fei, esse protagonista que vai pilotar robôs gigantes para salvar o mundo.

Contudo, o que torna Xenogears um dos melhores RPGs do PlayStation é o quanto a sua trama passa por temáticas delicadas e que tornam o enredo do game bem peculiar até mesmo para os dias de hoje. Mais do que ser essa jornada de bem contra o mal, o jogo levanta debate sobre genocídio de povos originários, a militarização de governos religiosos e a lavagem cerebral de indivíduos em prol do fortalecimento dessa visão deturpada de mundo.

5. Breath of Fire IV

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Houve um tempo em que a Capcom fazia grandes RPGs e Breath of Fire IV é o ápice dessa época. O jogo lançado em 2000 já tirava proveito de tudo aquilo que o console da Sony era capaz de oferecer e, com isso, o estúdio conseguiu fazer um game lindíssimo que emulava o estilo de um anime para contar uma incrível história de uma entidade dividido em dois seres em um mundo separado por uma guerra entre dois continentes.

E absolutamente tudo em Breath of Fire IV é primoroso. Além do visual e da história, ele ainda contava com um elenco de heróis e vilões apaixonantes e uma trilha sonora tão única que chega a ser um crime não estar disponível no Spotify.

Aliás, crime mesmo é esse jogo não ter recebido um remake ou mesmo um mísero relançamento até hoje.

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4. Vagrant Story

Em uma época em que o RPG por turnos dominava o mercado por causa das limitações dos consoles, Vagrant Story provou que era possível trazer novidades de gameplay e dar mais controle ao jogador. Deixando bem claro por que a então Squaresoft reinava soberana, o jogo era o mais perto do que tínhamos dos RPGs de ação de hoje com um sistema de combate que permitia ao jogador se mover livremente pelo cenário e escolher em que parte do corpo atingir o inimigo.

Além disso, Vagrant Story trazia visuais que pareciam ser o ápice do que os videogames poderiam fazer. Com personagens tridimensionais e com proporções humanas — acredite, isso foi mesmo um diferencial —, ele ainda contava com uma trama política bastante rebuscada, cheia de conspirações e assassinatos, e cheia de reviravoltas em um mundo fantástico que é atraente até hoje.

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3. Final Fantasy Tactics

Para muitos fãs da Square, Final Fantasy Tactics é o maior e melhor jogo feito pelo estúdio na era do PlayStation. E embora haja muita discussão sobre isso até hoje, não é como negar que o RPG tático figura mesmo entre as grandes obras-primas da geração.

A razão disso é simples: ele é um jogo em que o tamanho faz toda a diferença. Além de diferentes mapas que mexem de verdade na dinâmica de cada combate, FF Tactics traz um número quase infinito de combinações de estratégias envolvendo os próprios personagens. Como é possível escolher a profissão de cada membro da sua equipe, o número de possibilidades na hora da ação é enorme e faz com que cada confronto seja único.

Isso sem falar que o mundo de Ivalice em que a história se passa é tão rico que segue sendo apontado como o melhor cenário da franquia como um todo até hoje — e, não por acaso, outros jogos retornaram para lá posteriormente.

2. Chrono Cross

Ser a sequência de um dos melhores jogos de todos os tempos não é tarefa fácil, mas Chrono Cross consegue segurar a responsabilidade muito bem e apresentar muita coisa nova para enriquecer aquilo que já era bom. Ainda assim, é inegável o fato de que a continuação ficou à sombra do original e não conseguiu repetir nem o mesmo sucesso tampouco o impacto cultural de Chrono Trigger.

Ainda assim, o modo como Chrono Cross dá continuidade aos eventos do jogo anterior ao mesmo tempo em que tem coragem de se assumir algo único é louvável. A partir da história de Serge, um garoto que se revela mais tarde como uma anomalia temporal e que inicia sua jornada para resolver a instabilidade que a sua própria existência causa.

Se hoje falamos de multiverso com a maior naturalidade do mundo, a ideia de múltiplas dimensões não era tão comum no PlayStation original e o jogo da Squaresoft soube explorar o conceito muito bem para criar um épico memorável. E, como não poderia deixar de ser, ele conta com uma dezena de finais possíveis para mostrar como suas escolhas fazem diferença.

1. Final Fantasy VII

Qualquer lista de melhores jogos do PlayStation ou RPG tem que ter Final Fantasy VII no topo. Faz parte dos termos de uso da sua carteirinha gamer e você aceita assim que aprende a ligar um videogame. Pode ir lá conferir.

Brincadeiras à parte, a verdade é que Final Fantasy VII é mesmo um grande marco na indústria como um todo. Foi com ele que a série deixou o mundo dos pixels para trás e embarcou de vez no visual 3D — muito embora os personagens parecessem bonecos de biscuit. Ainda assim, o salto foi tão grande que o jogo redefiniu o que um RPG poderia (e deveria) ser.

Com uma trama que deixava de lado a fantasia medieval e trazia a trama para um contexto mais moderno e com temáticas bastante atuais, como a exploração desenfreada do meio ambiente, o game se tornou um dos principais jogos do PlayStation a ajudou não apenas o console, mas a própria Sony a ser o lar do gênero por mais de um década.

E ainda que muita gente aponte outros Final Fantasy como tendo uma história melhor e as próprias sequências sejam muito mais bonitas em termos visuais, o ineditismo e a combinação de mecânica, visual e um roteiro incrível fazem de FF VII a magnum opus não só da Square, mas de toda essa geração.