5 motivos para USAR o Firefox
Por Felipe Demartini • Editado por Douglas Ciriaco |
O Firefox é um dos nomes mais conhecidos do mundo dos navegadores da internet, apesar de não ocupar o pódio dos softwares do tipo mais utilizados. Normalmente visto como uma das principais alternativas ao Google Chrome, o browser desenvolvido pela Mozilla já teve seus tempos de maior glória, além de ter sido pioneiro em recursos que, hoje, são encarados como padrão.
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É o caso, por exemplo, das abas e das janelas de navegação anônima — o Firefox pode nem ter sido o primeiro, mas chamou a atenção por isso. Até hoje, aliás, o navegador permanece como uma das opções com maior foco no usuário, voltado principalmente à privacidade e ao maior controle na coleta de dados e gerenciamento de privacidade.
5 motivos para usar o Mozilla Firefox
Está pensando em trocar de browser? Confira agora alguns motivos para fazer a escolha pelo Firefox.
5. Economia de recursos
Ainda que seja um dos navegadores mais usados do mundo, o Chrome tem um notório problema em relação ao gerenciamento de memória RAM. O navegador do Google costuma iniciar um processo para cada aba aberta, em um comportamento que acaba exigindo bastante do computador do usuário — caso ele seja mais antigo ou não tão potente, as dificuldades na performance são praticamente garantidas.
O Firefox gerencia essa questão por meio de um sistema único, que utiliza um máximo de quatro processos para liberar o restante da memória para outras tarefas. Caso você tenha duas abas abertas, elas irão voar, mas com 20, pode ser que o navegador apresente alguma lentidão devido ao compartilhamento de recursos, de acordo com a página e serviço abertos em cada uma.
O recurso também ajuda a economizar a bateria do notebook, já que uma quantidade menor de processos abertos resulta em menos processamento e, sendo assim, gasto energético reduzido. Caso você esteja tendo problemas com o Chrome ou use uma máquina não tão robusta, escolher o Firefox pode ajudar.
4. Extensões também no celular
Entre alguns dos pioneirismos do Firefox que depois se tornaram padrões da indústria está a instalação de plugins. Os add-ons adicionam funções extras no navegador, permitindo que o software realize até mesmo tarefas que exigiriam um programa adicional, como editar imagens ou acessar apps de mensagem.
Assim como o Chrome é soberano no mercado de hoje, a loja de extensões do navegador do Google também é a maior. A Mozilla, por outro lado, mantém seu marketplace de pé e funcionando, além de apresentar um diferencial importante — os add-ons instalados no PC podem ser transferidos automaticamente para o celular, caso sejam compatíveis, com os mesmos recursos e dados, facilitando a vida de quem usa diferentes dispositivos ou quer manter suas configurações.
3. Mais recursos nativos
No item anterior, falamos sobre as extensões que levam o navegador além, apenas, do uso da internet. No Firefox, alguns destes recursos adicionais não exigem a instalação de add-nos, mas, sim, são nativos do browser, ampliando a experiência e economizando recursos do sistema, uma vez que processos extras não serão necessários para realizar algumas tarefas.
No passado, o navegador da Mozilla foi um dos primeiros a investir forte nas abas e no bloqueio de janelas que tocam som ou reproduzem mídia automaticamente. Hoje, alguns de seus diferenciais incluem um modo de leitura, que remove botões, anúncios e até imagens de páginas para que o usuário se foque no texto, ou um recurso nativo para captura de tela.
Há ainda uma integração direta com o Pocket (que também pertence à Mozilla), ferramenta de armazenamento de links para que sejam lidos mais tarde. Também focado na leitura e na diminuição de distrações visuais, o software também está disponível para Android e iOS, o que significa que um site salvo no Firefox do PC, também, ficará disponível diretamente nessas plataformas.
2. Privacidade
Um dos ideais centrais da Fundação Mozilla é que o próprio usuário deve ter controle total de seus dados. Essa postura também é um dos pilares fundamentais do Firefox, que tem sistemas embutidos para impedir o rastreamento dos utilizadores pela web e configurações finas que permitem a cada pessoa indicar o que pode ou não ser coletado por sites e serviços online.
Para facilitar esse controle, o navegador possui opções pré-programadas com diferentes níveis de rigidez, já que cada dado não entregue também pode significar uma experiência online mais restrita. Rastreadores de anúncios, publicidade e o uso de cookies são as peças centrais desse sistema, bem como o foco na segurança digital a partir da detecção de mineradores de criptomoedas e malware.
A partir do navegador, os usuários também podem ter acesso a um serviço de VPN pago, que ajuda a manter a conexão privada, recursos focados em segurança e uma plataforma de monitoramento de conta. A partir de parcerias da Mozilla, os usuários podem ser notificados caso e-mails, senhas e outros detalhes de seus perfis pessoais sejam comprometidos em vazamentos de dados.
1. Independência e código-aberto
Entre as opções mais populares do mercado atual, o Firefox é o único a não ser baseado na arquitetura Chromium, um projeto que, apesar de também ter o código aberto, é gerenciado pelo Google. A Mozilla, por outro lado, trabalha em uma plataforma própria, que conta com dezenas de colaboradores e faz questão de se manter independente de grandes empresas de tecnologia.
A partir desse ideal, também decorrem muitos dos recursos citados nesta lista, como o maior foco na privacidade, o bloqueio de rastreadores e a adição de recursos únicos. Não dá para dizer exatamente que a Mozilla, com o Firefox, vai na contramão do mercado, mas a organização representa, sem dúvida nenhuma, uma alternativa ao que é visto como padrão, de forma plenamente funcional e, acima de tudo, tradicional no segmento de internet.
O outro lado
No final, a escolha de utilizar ou não um software vai de cada usuário e, da mesma maneira que o navegador da Mozilla tem diversas vantagens em relação ao concorrente, ele também possui suas falhas e pontos negativos. Você também pode conferir os motivos para não usar o Firefox antes de tomar sua decisão.