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4 motivos para NÃO usar o Firefox

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 26 de Agosto de 2023 às 12h00

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Alveni Lisboa/Canaltech
Alveni Lisboa/Canaltech
Tudo sobre Mozilla

O Firefox é, hoje, o quarto navegador mais usado do mundo, atrás de nomes como o Chrome, Safari e Edge. Ainda assim, o app desenvolvido pela Mozilla é considerado como o grande rival do browser do Google, apresentando recursos focados na segurança e privacidade dos usuários como elementos centrais.

Nem tudo são elogios, porém, e apesar do pioneirismo em elementos como o uso de extensões ou abas para organizar a navegação, o Firefox também tem seus tropeços. Falta, por exemplo, melhorias visuais e uma atenção maior na compatibilidade.

4 motivos para não usar o Mozilla Firefox

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Quer tomar uma decisão consciente antes de escolher seu navegador de uso diário? Confira alguns motivos para não utilizar o Firefox.

4. Visual antiquado

Lançado originalmente em 2004, o Firefox ainda mantém alguns de seus recursos como eles funcionavam há quase duas décadas. Enquanto o visual de seus elementos centrais recebeu atualizações para se tornar moderno, assim como o mascote e outros recursos, funcionalidades igualmente centrais nem sempre têm a mesma atenção.

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É o caso, por exemplo, da tela de gerenciamento de downloads ou de personalização da barra de tarefas ou favoritos. São pequenos detalhes, plenamente entendíveis quando se leva em conta que o Firefox é desenvolvido em código aberto e com a ajuda da comunidade, mas que podem fazer a diferença na hora de decidir qual aplicativo usar.

3. Extensões restritas

Apesar de ter sido um dos primeiros navegadores do mercado a investir em uma loja de extensões para expandir seus recursos básicos, o Firefox acabou ficando para trás nesse quesito. Devido ao número muito maior de usuários, o Chrome também é o principal foco nos desenvolvedores na criação de add-ons, o que inclui até mesmo as soluções oficiais do próprio Google, disponíveis apenas lá.

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Esse suporte maior também tem a ver com a tecnologia em si. Como o Chrome é um navegador baseado em Chromium, as extensões desenvolvidas para ele também funcionam em outros softwares do tipo, como o Edge e o Opera. Enquanto isso, o Firefox precisa de atenção dedicada, com a base menor de usuários nem sempre permitindo que os criadores façam isso.

O resultado é uma menor quantidade de extensões disponíveis, que acabam limitando os recursos adicionais do navegador da Mozilla. A organização mantém seu marketplace no ar, mas os pacotes preferidos dos usuários nem sempre podem ser encontrados por lá.

2. Compatibilidade

O Firefox ocupa uma fatia de 5,6% do mercado global de navegadores. É um total considerável, mas, acima dele, uma fatia absurdamente maior é ocupada por browsers baseados no Chromium, com Edge e Google Chrome concentrando mais de 77% do setor. Novamente falamos de uma questão de escolha, desta vez para os webmasters.

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Relatos nos fóruns oficiais da Mozilla, por exemplo, indicam pequenos problemas no acesso à Netflix ou botões de compra que não funcionam em e-commerces como o Etsy. Erros também são relatados em serviços como Tidal ou Reddit, com páginas que não carregam completamente ou têm dificuldades para reproduzir mídia.

O comportamento é intermitente, com atualizações resolvendo algumas questões, mas ainda assim há uma clara falta de compatibilidade total. Fruto, como no caso das extensões, da necessidade de suporte dedicado dos desenvolvedores, algo nem sempre possível e que pode fazer com que eles optem por atender a parcela maior de usuários.

1. Vacilos na privacidade

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Por não fazer parte de um grande conglomerado, mantendo sempre forte sua posta de independência, a Mozilla tem a privacidade de seus usuários como um pilar central do Firefox. Entretanto, no passado, ela já foi acusada de armazenar dados de seus usuários sem o devido consentimento.

O caso mais notável aconteceu em 2020, com a aprovação de regras federais de privacidade nos Estados Unidos obrigando a Mozilla a falar abertamente sobre a questão. Em uma atualização do Firefox, ela disse que manteria “limites restritos” sobre o que seria armazenado e inseriu um recurso pelo qual os usuários podem solicitar que todas as informações sejam deletadas dos servidores da fundação.

Na ocasião, a Mozilla se explicou afirmando que apenas dados de telemetria eram coletados, como a quantidade de abas abertas ou o total de páginas visitadas pelos usuários. Tais informações seriam coletadas de forma anônima, sem que fosse possível associar o comportamento a uma pessoa específica, mas ainda assim, a revelação manchou a reputação do Firefox como um browser que leva a privacidade a sério.

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O lado positivo do Firefox

Existem grandes razões pelas quais mais de 5% dos usuários globais de internet escolhem este como o seu navegador de todo dia. Você pode conferir alguns dos motivos para usar o Mozilla Firefox aqui mesmo no Canaltech.