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O que esperar da Xiaomi para 2022

Por| Editado por Wallace Moté | 28 de Dezembro de 2021 às 18h50

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Canaltech/Ivo Meneghel Junior
Canaltech/Ivo Meneghel Junior
Tudo sobre Xiaomi

O ano está acabando e nem a Xiaomi deve ter mais cartas na manga para além da sérieXiaomi 12. Assim, todas as expectativas envolvendo a fabricante chinesa ficam agora para 2022. E o que esperar dela para o próximo ano?

Analisar a Xiaomi não é exatamente fácil, vez que ela está muito longe de ter um cronograma razoavelmente previsível como a Apple ou mesmo a Samsung, com detalhes antecipados bem antes da hora. Muitas vezes a companhia libera um teaser que ninguém estava esperando a apenas alguns dias do anúncio de um produto com características inovadoras.

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Mesmo assim, há alguns “compromissos” dos quais dificilmente ela se esquivará nos próximos 12 meses. Os listamos nesse artigo para você se preparar pelo que vem por aí.

Mais câmera sob a tela

Às vezes chega a ser cômico como a Xiaomi é uma empresa que gosta de demarcar posição tecnológica. Quando a Samsung e Huawei começaram a anunciar celulares dobráveis, ela apresentou o Xiaomi Mi Mix Alpha e outros protótipos para mostrar que também trabalhava nesse tipo de dispositivo — ainda que não tenha apresentado nenhum modelo de fato comercial na época.

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Com o surgimento das câmeras escondidas na tela, o Mi Mix 4 se apresentou como primeiro smartphone comercial dela com a tecnologia. A linha é usada para apresentar recursos inovadores. E já estamos ouvindo que com a família Xiaomi 12, mais dispositivos terão essa funcionalidade.

Assim, a empresa parece já fazer a transição da câmera escondida dos seus modelos “vips” para uma realidade mais amplamente disponível. Não seria surpreendente se mesmo antes da geração Xiaomi 13 víssemos mais celulares com esta função. Claro, em um primeiro momento o recurso, pelos seus desafios técnicos, deve ficar restrito a tops de linha. Quem sabe uma nova geração do Mi Mix Foldo apresente também.

Maior investimento em celulares dobráveis

2021 foi um bom ano para entendermos que os dobráveis não morreram na praia e estão ganhando tração para irem ainda mais longe. Os Galaxy Z Fold 3 e Galaxy Z Flip 3estão vendendo bem e incentivando que rivais da Samsung venham aproveitar este segmento também.

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A Xiaomi lançou o Mi Mix Fold, que ainda carecia de alguns recursos — como uma câmera no display interno. Agora que deu a largada, a marca dificilmente deixará 2022 passar em branco. Pode até ser que ela combine duas tendências em uma, no próximo ano: um dobrável com câmera escondida.

Também são vários os sinais de que a companhia tentou lançar um rival para o Galaxy Z Flip 3. As entranhas da MIUI revelam isso. Aparentemente o lançamento foi postergado. Pode ser que nos próximos meses a Xiaomi já esteja preparada para colocar o seu celular em formato de concha no mercado — principalmente porque a Huawei também decidiu fazê-lo, dificultando a entrada de outros “players” caso estes demorem demais.

Novos tablets

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Depois de um longo hiato, a Xiaomi voltou a apostar em tablets. O Mi Pad 5 foi lançado como um modelo de alta performance — e até chegou ao Brasil. Este é um sinal de que ele não foi uma aposta pontual, vez que projetos mais “tímidos” tendem a ficar restritos a mercados asiáticos selecionados.

A chegada dos Snapdragon 8 Gen 1 e Dimensity 9000 podem impulsionar a Xiaomi e outras nesse sentido. O mercado cada vez mais consegue entregar performance, e isto deve ser bem-visto por quem desenvolve software. É uma vantagem do iPad: o poder confortável do Apple Bionic deixa Adobe e tantas outras seguras de que o dispositivo poderá rodar seus apps.

Para além disso, a pandemia deve, pelo terceiro ano, manter a demanda por home office e EAD. Telas grandes são bem-vindas.

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Muito mais intermediários

Definitivamente um ponto da estratégia da Xiaomi que a ajudou a crescer mundialmente foi a oferta de intermediários a preços competitivos. E se você está assustado com o ritmo de lançamentos que a chinesa promove, se prepare: vem mais por aí.

Apesar dos problemas envolvendo o mercado de semicondutores, a fabricante já anunciou que passará a lançar duas gerações da família Redmi Note por ano. A série Redmi Note 11 veio para substituir os Redmi Note 9, enquanto a futura Redmi Note 12 deverá se tornar opção para quem hoje tem um Redmi Note 10.

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Assim, gerações ímpares substituirão a última geração ímpar, e a mesma lógica vale para as de numeração par. Sabemos que a Xiaomi lança muitas variantes para sua séries, então 2022 deverá ser um ano ainda mais confuso para quem se perde entre nomes e especificações dos celulares dela.

Carregamento mais rápido

Outro aspecto no qual a Xiaomi se sobressai sobre as demais é em carregamento rápido: de forma geral, as fabricantes chinesas são as mais destemidas na hora de incluir recarga rápida nos seus modelos. Samsung, Apple, Google e outras ainda estão muito atrás — pelos seus próprios motivos.

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A série Redmi Note 11 está trazendo um intermediário capaz de recarregar a 120 W, e ele não deve ser o único ao longo dos próximos 12 meses. Mesmo os mais básicos poderão ganhar aprimoramentos nesse sentido.

Fato é que, por histórico, a Xiaomi está deixando de incluir o carregamento turbinado em modelos premium. Talvez sejam poucos os que atingirão 120 W ou mesmo 200 W. Mas podemos dizer que 33 W é o novo “normal” para os intermediários, sendo que alguns apresentados neste fim de ano já vão muito além disso.

Caixinha de surpresas

Listamos aquilo que é possível prever, mas não se engane: a Xiaomi adora tirar ideias da sua caixinha de projetos de forma abrupta. Nem tudo dela é tão previsível, principalmente se considerarmos suas variadas frentes de atuação: casa inteligente, eletrodomésticos, Smart TVs, notebooks, e uma infinidade de outros produtos.

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Assim, em 2022 continuaremos a ver novas ideias, para além daquelas que potencialmente podem chegar ao Brasil. Vale lembrar que uma série de produtos dela ainda não chegam aqui.