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Giro da Saúde: não tomar vacina dá justa causa? Tomar muito café dá demência?

Por| 01 de Agosto de 2021 às 08h00

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Giro da Saúde: não tomar vacina dá justa causa? Tomar muito café dá demência?
Giro da Saúde: não tomar vacina dá justa causa? Tomar muito café dá demência?

Todo domingo, o Canaltech faz uma curadoria das notícias de saúde mais importantes da semana. Então, se você perdeu o noticiário ou não conseguiu acompanhar os destaques da editoria, separe cinco minutinhos, pegue seu café e venha se informar!

Uruguai vai aplicar 3ª dose da Pfizer em quem tomou as duas da CoronaVac

Sem delongas, o Uruguai surpreendeu todo mundo ao anunciar na quarta-passada (28) que vai aplicar uma terceira dose da vacina da Pfizer naqueles que já foram totalmente imunizados com a CoronaVac, a fim de aumentar a eficácia e a proteção vacinal contra o coronavírus.

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O Ministério da Saúde Pública no país emitiu um comunicado na terça (27), afirmando que a aplicação será feita de forma escalonada, com diferença de pelo menos 90 dias após a segunda aplicação da CoronaVac. Uma quarta dose também foi aprovada, mas para indivíduos que tenham imunossupressão moderada ou grave.

Tomar café demais pode aumentar riscos de desenvolver demência

Você é maníaco por café e perde a noção de quantas xícaras (ou litros) toma por semana? Então, vale o alerta: tomar café demais pode trazer problemas neurológicos no futuro. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade da Austrália Meridional, que analisou o histórico médico de 17.702 voluntários do banco de dados Biobank, do Reino Unido.

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Os pesquisadores relacionaram a ingestão exagerada da bebida a 53% de aumento no risco do desenvolvimento de demência. Segundo Kitty Pham, principal autora do estudo, tomar muito café ainda pode reduzir o volume do cérebro, enquanto ingerir mais de seis xícaras ao dia, em média, aumenta os riscos não só de demência, como também de derrame cerebral.

Variante Delta pode se tornar predominante no Brasil

Já identificada no Rio de Janeiro, no Maranhão, no Distrito Federal, no Ceará e em São Paulo, a variante Delta pode, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tornar-se predominante em todo o território nacional. Para Jairo Mendez Rico, da OMS, as vacinas atuais são opções poderosas para combater as cepas, e ainda não é necessário recomendar uma terceira dose para reforçar a proteção.

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Por ser uma variante nova, ainda não há informações sobre se ela é de fato é mais perigosa do que a original, mas uma coisa é certa: a Delta é, sim, mais transmissível. Mesmo com o avanço da vacinação no Brasil, a maioria dos brasileiros, principalmente os jovens, não recebeu a vacina. Portanto, ainda é preciso manter o distanciamento social e continuar o uso de máscaras mais seguras, como as PFF2.

O que a vacina da AstraZeneca tem a ver com não poder doar órgãos?

De acordo com um novo estudo britânico, existe uma correlação limitante entre a vacina da AstraZeneca/Oxford e a vontade de doar órgãos. Aparentemente, quem se vacinou com a fórmula Covishield e teve casos de trombose não deveria ser doador. Uma equipe de médicos do Reino Unido orientou que "os transplantes de fígado, pulmão, pâncreas e intestino delgado de doadores com VITT [trombose e trombocitopenia induzidas por vacinas] só devem ser realizados em situações de urgência".

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Mas, qual a relação? Após avaliarem 13 doações de pessoas vacinadas que tiveram VITT, os pesquisadores observaram alguns riscos para os transplantados, além daqueles já esperados. Foram observados casos de trombose, de sangramentos significativos e outros problemas, incluindo óbito. No entanto, eles ainda não sabem determinar o significado clínico dessas reações, já que tudo ainda é muito novo — tanto a vacina, quanto a relação entre ela e os trombos.

Quem recusar a vacina da COVID pode ser demitido por justa causa

A pandemia da COVID nos trouxe problemas demais, e um deles pode custar o emprego de quem decidir não se vacinar contra a doença. Uma decisão recente foi registrada junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT): trabalhadores que optarem por não receber a vacina correm o risco de demissão por justa causa.

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Ainda não há uma lei criada somente para casos do tipo, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) já publicou uma orientação, em dezembro passado, sobre a importância e a necessidade da vacinação de toda a população. O caso abre debates sobre o direito individual e o direito público, que na situação, o bem comum ganha mais em peso, ou seja, a coletividade supera o individual.

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