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Review Xiaomi 12 | Rápido, compacto e topo de linha

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Xiaomi 12 | Rápido, compacto e topo de linha
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Xiaomi 12

O Xiaomi 12 é a renovação da linha premium da gigante chinesa. Esse celular chega com ajustes inesperados em seu design que o deixam bem diferente do que era visto em seu antecessor, o Xiaomi Mi 11.

Uma dessas alterações está no tamanho da tela, que nesse smartphone passou a ser menor, e também recebeu um downgrade na resolução aplicada pela Xiaomi em seu display para o flagship.

Entretanto, a empresa “equilibrou a balança” ao manter as configurações atualizadas com a plataforma Snapdragon 8 Gen 1, bem como trouxe ao público um conjunto de alto-falantes estéreo Harman Kardon.

Será que esses ajustes e melhorias são suficientes para que o topo de linha Xiaomi 12 permaneça como uma boa opção de compra? Confira na análise completa.

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Confira o preço atual do Xiaomi 12

Design e construção

Visualmente, o Xiaomi 12 recebeu ajustes bem-vindos que o fazem ser mais bonito do que o seu antecessor. A redução no tamanho trouxe como vantagem uma redução atrativa no peso, pois o uso do produto compacto por mais tempo não gera incômodo no pulso.

Ele tem um formato mais arredondado nas laterais, e esse aspecto da moldura funciona em linearidade com a tela curva. Os ajustes ajudam a elevar a qualidade visual do smartphone premium.

No verso, o módulo de câmeras é discreto, apesar de ser um pouco saltado do corpo do aparelho. A principal possui uma lente mais chamativa do que as outras duas, e isso demonstra que a empresa fez ajustes consideráveis no hardware para aprimorara a parte fotográfica do celular.

Junto com o módulo, a Xiaomi adicionou a logo da empresa no corpo e a cor segue uma sobriedade atrativa, indo na contramão do que ela mesma faz em alguns modelos intermediários.

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A construção do Xiaomi 12 proporciona ao público materiais que ajudam a fortalecer o produto como um topo de linha. Como é o caso do verso em vidro Gorilla Glass 5 e da tela em Gorilla Glass Victus.

E por falar na parte frontal, o visor possui um entalhe em formato Infinity-O, e esse espaço é utilizado pela chinesa para manter o sensor de selfies com uma instalação dentro do padrão no mercado mobile atualmente.

Assim como em grande parte dos seus celulares, a Xiaomi mantém a lateral esquerda lisa e à direita estão os controles de volume e o botão power.

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Conexões

A respeito das conexões, o Xiaomi 12 segue o mesmo formato utilizado pela empresa há muitos anos em seus topos de linha, pois ele não possui a entrada 3,5 mm para uso de fones de ouvido compatíveis.

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Porém, o aparelho traz como opção a porta USB-C, que pode ser usada por acessórios de áudio, mas o seu foco principal é permitir o carregamento do aparelho via cabo, que está incluso na embalagem.

Para inserção dos chips, existe a gaveta ao lado da conexão USB-C. Uma vantagem é que esse compartimento permite o uso de dois cartões nano-SIM de operadora. E por falar em telefonia, o smartphone é compatível com a conexão 5G.

Já para o uso de dispositivos sem fio, o Xiaomi 12 entrega o Bluetooth 5.2 que traz diversas melhorias no alcance da conectividade, e isso é uma vantagem para quem prefere utilizar fones TWS.

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Tela

A tela do celular faz uso do painel AMOLED e possui 6,2 polegadas. Esse display traz diferenciais importantes para quem deseja ter em mãos um produto topo de linha que proporcione uma visibilidade agradável para diversos tipos de conteúdos.

Entre essas características, está a compatibilidade com a tecnologia Dolby Vision para trazer ajustes visuais, principalmente no consumo de filmes e séries em plataformas de streaming. Esse atributo foi um dos pontos positivos que ajudou a classificar o Xiaomi 12 como o celular com a melhor tela do mercado mobile no final de 2021, segundo o DisplayMate.

O aparelho tem visor com resolução Full HD+, e esse formato é um retrocesso quando comparado ao Xiaomi Mi 11, que era Quad HD. Sabe-se que a redução no tamanho da tela pode ter contribuído para isso, mas se o aparelho é topo de linha, certos aspectos das suas configurações precisam permanecer intactos, ou receberem upgrade.

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Mesmo assim, não dá para desmerecer esse display, pois ele traz taxa de atualização de 120 Hz para complementar suas configurações. Infelizmente, esse recurso não é adaptável, e essa limitação faz com que seja possível escolher apenas entre ter 60 Hz ou a opção mais alta ao clicar para personalizar a frequência.

Configuração e desempenho

O desempenho do Xiaomi 12 conta com o impulsionamento da plataforma Snapdragon 8 Gen 1, que era a versão de chipset mais avançada da Qualcommquando esse produto foi anunciado pela gigante chinesa.

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De modo geral, não há do que reclamar em relação a esse produto, pois a velocidade alcançada é a esperada para um dispositivo dessa categoria. Todos os aplicativos rodam muito rápido e jogar nele é uma experiência incrível.

Algo notório ao longo do uso é o equilíbrio da temperatura, pois não senti o celular esquentando mais do que o normal ao explorar games que exigem mais do hardware, como é o caso de Genshin Impact.

Em complemento a essa configuração, o Xiaomi 12 possui opções com 8 GB e 12 GB de memória RAM. Além disso, existe a possibilidade de aumentar essa capacidade via memória virtual que dá mais 3 GB para intensificar a performance.

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Já no espaço de armazenamento, o smartphone conta com alternativas de 128 GB e 256 GB no formato UFS 3.1 que dá ainda mais velocidade aos dados, bem como otimiza o consumo de energia do celular.

Nos resultados de benchmark, podemos ver que a performance desse aparelho é uma das mais avançadas do mercado. No teste Wild Life Unlimited, o resultado foi de 9.983 pontos, com a média de 59,8 fps. Já na versão Extreme, a pontuação foi de 2.616 e 15,7 fps.

Isso significa que o desempenho alcançado com ele será bem próximo do entregue pelo Samsung Galaxy S22, mas um pouco superior ao flagship da sul-coreana.

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Interface

A interface do Xiaomi 12 é a mais atualizada entre os modelos da fabricante chinesa, pois o aparelho possui a MIUI 13 baseada no Android 12. Logo, o usuário tem acesso a diversos recursos que aprimoram a experiência de uso.

Entre os principais, está a possibilidade de personalizar o layout do aparelho de acordo com o formato visual mais coerente para o seu gosto. O acesso às notificações recebeu ajustes que deixaram o modelo chinês com a navegabilidade equivalente a vista no iPhone.

Felizmente, a MIUI mantém a opção de uso do aplicativo “Mi Remote” para controlar televisores explorando a opção em conjunto com o infravermelho presente no topo de linha, e também outros apps de otimização que são úteis no dia a dia.

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Segurança

Na parte de segurança, o Xiaomi 12 não possui muitas novidades em comparação com os seus antecessores e outros celulares comercializados pela marca. Além dos padrões de desenho e senha, o modelo conta com leitor facial configurável.

Todavia, o destaque em relação aos recursos de biometria fica para o leitor de digitais sob a tela. A opção é rápida, precisa, mas o posicionamento pode incomodar quem está acostumado a ver essa função um pouco mais acima.

Isso porque a área do leitor faz com que seja preciso movimentar mais o dedo para realizar o desbloqueio. Ao longo do tempo, dá para se acostumar, mas nos primeiros dias é muito incômodo lidar com isso.

Câmera

Para fotografias, o Xiaomi 12 é muito equilibrado em qualidade e quantidade de funcionalidades presentes em cada sensor para que faça sentido o uso das três câmeras embutidas no verso do produto.

A principal é de 50 MP, e consegue ser muito competente em diferentes cenários fotográficos. O nível de saturação nas fotos é muito bom e o sensor entrega um nível agradável de nitidez em conjunto com a lente.

Assim como a câmera principal, o sensor para fotos ultrawide de 13 MP também é competente no que se propõe a fazer, e isso já permite uma elevação na versatilidade fotográfica que cada usuário procura.

Uma observação importante sobre a câmera principal e ultrawide é que as fotos são bonitas quando o modo HDR está ativado. Do contrário, imagens externas ficam com o céu extremamente estourado.

O terceiro sensor no verso do produto é o macro de 5 MP. Ele é muito bom, mas o nível de nitidez não alcança o mesmo resultado obtido no modelo intermediário premium Xiaomi 11T, que o celular mais competente da marca para esse tipo de uso que eu já testei.

No modo retrato, ainda falta precisão da Inteligência Artificial para fazer as fotos ficarem com o contorno agradável, seja para a captura de pessoas ou objetos. Acredito que uma atualização no software de câmera ajudaria a resolver esse problema.

Já o modo noturno proporciona a experiência esperada, pois o recurso é muito competente e consegue compensar a falta de luminosidade dos ambientes de forma natural, sem que isso afete a coloração.

É importante destacar que em objetos essa funcionalidade ajuda a dar maior nitidez, e isso é um grande ponto positivo para a Xiaomi.

O Xiaomi 12 permite que filmagens em 8K a 24 fps sejam efetuadas, mas o ponto negativo é que essa quantidade mais baixa de frames é utilizada por poucas pessoas com precisão, já que a maioria prefere opções mais fluidas, como é o caso do 4K a 60 fps, que também é compatível com o aparelho.

Algo que chama a atenção é o fato de esse smartphone também possibilitar a gravação no modo “Super Macro”. Entretanto, essa opção tem a sua qualidade limitada ao Full HD (1080p).

Selfies

O sensor de selfies embutido no Xiaomi 12 é de 32 MP com a lente que traz abertura f/2.5. De modo geral, as selfies ficam aquém do esperado para a quantidade de resolução embutida pela marca.

Provavelmente, a abertura da lente contribui para isso, já que a maioria das fabricantes têm optado pelo f/2.2 que ajuda na entrada maior de luz, bem como proporciona mais nitidez nas capturas.

Assim como o sensor principal da traseira, os resultados das selfies só ficam melhores quando a opção de HDR está ativada. Se essa função não estiver em uso, o equilíbrio de luminosidade não é alcançado e, consequentemente, as fotos apresentam exposição excessiva.

Ao utilizar o modo retrato em selfies no contraluz, é notório o estouro absurdo da iluminação ao fundo. E como não dá para utilizar os recursos de HDR e IA para amenizar esse efeito, o jeito é tentar ajustar em algum programa de edição.

Sistema de som

A Xiaomi tem buscado maneiras de aprimorar a experiência de uso do seu público também na parte de áudio. Prova disso é que o Xiaomi 12 conta com um sistema de áudio desenvolvido em parceria com a Harman Kardon.

Essa empresa já possui autoridade no mercado de áudio, e a presença da tecnologia deles no topo de linha da gigante chinesa ajuda a aumentar os benefícios em cima do custo de compra desse aparelho.

O som dos alto-falantes no formato de reprodução estéreo é de boa qualidade, consegue ser alto e nítido ao mesmo tempo. Porém, assim como a maioria dos smartphones, falta um pouco de grave para dar a pressão necessária que algumas canções pedem.

Bateria e carregamento

A bateria do Xiaomi 12 possui 4.500 mAh e tem compatibilidade com o carregamento rápido a 67 W. O fato de a empresa já mandar o acessório com essa potência na embalagem permite que o usuário veja na prática o tempo que esse equipamento precisa para recarregar o celular.

Em 20 minutos, o smartphone alcançou 67% de sua energia e precisou de apenas 35 minutos para completar a sua carga. Esse tempo total é agradável para quem necessita do flagship constantemente carregado.

No teste padrão efetuado com a Netflix reproduzindo conteúdos ao longo de 3 horas, o Xiaomi 12 foi capaz de gastar 19% de sua capacidade total. Logo, para zerar a bateria, seria preciso manter esse tipo de uso por um pouco mais de 16 horas.

Concorrentes diretos

Seguindo a mesma linha de aparelhos compactos e poderosos, um grande concorrente do Xiaomi 12 é o Samsung Galaxy S22. O dispositivo da sul-coreana é equivalente ao da chinesa em configurações.

Isso porque a opção comercializada aqui no Brasil possui a plataforma Snapdragon 8 Gen 1 da Qualcomm. O chipset é capaz de proporcionar um desempenho proporcional aos dois smartphones, e em performance eles não possuem diferenças significativas que destaque mais a um do que ao outro.

A construção premium está presente nesse aparelho, já que o verso dele é em Gorilla Glass Victus+, que é a versão mais avançada e resistente desse material. As câmeras também são de ótima qualidade, tanto as do verso quanto a frontal.

Todavia, existem alguns pontos que merecem a atenção do público em relação ao S22. Ele tem uma bateria com baixa durabilidade que obriga o usuário a ter uma jornada de recarga dupla diariamente.

Outro ponto negativo é a falta de um carregamento rápido mais avançado e do carregador na embalagem. O preço tem caído gradativamente, então é preciso colocar na balança se faz sentido lidar com esses defeitos pontuais em um aparelho que custa R$ 5 mil.

O Xiaomi 12 vale a pena?

O Xiaomi 12 é um ótimo celular topo de linha. Ele traz um formato compacto que chama a atenção e permite a experiência de ter um produto premium em mãos sem precisar ser algo fisicamente exagerado.

O desempenho e a qualidade sonora são os seus grandes diferenciais, mas as câmeras também não deixam a desejar quando o uso do HDR é explorado. Além disso, a tela tem um ótimo nível de saturação e nitidez.

Considerando o preço aplicado pela Xiaomi Brasil, o celular não vale a pena por R$ 9.499, mesmo que seja a versão mais avançada em configurações de memória RAM e armazenamento.

Porém, via importação, pode ser que faça sentido adquirir o produto por menos de R$ 3.800, mas é necessário considerar que será preciso pagar uma taxa alfandegária para ter o aparelho em mãos. E, mesmo assim, ainda será possível economizar consideravelmente.

Para aqueles que preferem não se arriscar com compras internacionais e querem evitar o preço proibitivo do Xiaomi 12 por aqui, uma alternativa é comprar o Samsung Galaxy S22. Apesar de sacrificar a autonomia, o desempenho é o mesmo, e as câmeras da Samsung são superiores a um custo médio de R$ 5 mil.

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