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Google Tensor G3 pode ser versão modificada do Exynos 2300 com GPU AMD

Por| Editado por Wallace Moté | 20 de Março de 2023 às 08h49

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Divulgação/Google
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Um rumor divulgado na última semana indica que o Google Tensor G3, chipset que deve equipar a aguardada família Pixel 8, será baseado no ainda não anunciado Exynos 2300 da Samsung. Apesar desse aspecto não ser uma surpresa, considerando que a solução do Google é desenvolvida em parceria com a gigante sul-coreana, é a suposta ficha técnica do processador que chama atenção pela configuração incomum de CPU de 9 núcleos e de uma possível GPU com tecnologia da AMD.

Segundo as informações, divulgadas pelo perfil do TwitterJason, o Tensor G3 seguirá sendo um chip baseado na família Exynos, mais especificamente no Exynos 2300 — processador que deveria ter sido usado no Galaxy S23, mas que aparentemente foi engavetado diante das polêmicas de desempenho e problemas de fabricação que a Samsung enfrenta. Apesar da suposta similaridade entre as plataformas, o Google modificaria a ficha técnica para melhor atender a linha Pixel, como fez nas gerações passadas.

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Ao que parece, o componente fugiria do convencional ao contar com 9 núcleos, em vez de 8 como seus concorrentes, e modificaria a estratégia vista nos Tensor G1 e G2. A novidade usaria uma configuração de 1 + 4 + 4 (em vez de 2 + 2 + 4), apresentando assim 1 núcleo Cortex-X3 de máxima performance rodando a até 3,09 GHz, 4 Cortex-A715 de alto desempenho operando a até 2,65 GHz e 4 Cortex-A510 de alta eficiência trabalhando a até 2,1 GHz.

O ponto mais interessante seria o processamento gráfico, que neste ano seria responsabilidade de uma GPU da própria Samsung, em vez de uma solução da ARM como ocorreu nos chips dos anos anteriores. Jason sugere que a plataforma traria a inédita Xclipse 930, cujo nome indica que teríamos tecnologia da AMD, possivelmente envolvendo a arquitetura RDNA 2 (das placas de vídeo Radeon RX 6000) ou, com sorte, RDNA 3 (das placas Radeon RX 7000).

Em ambos os casos, teríamos como maior novidade o suporte a Ray Tracing, a técnica avançada de iluminação que simula o comportamento da luz em tempo real e com maior precisão. Ainda não há como dizer que realmente veríamos um projeto com recursos da AMD, já que é provável que haja algum tipo de limitação no acordo entre a marca e a Samsung a respeito do uso de sua arquitetura em uma plataforma de terceiros (no caso, o Google), mas a possibilidade não pode ser descartada.

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O Tensor G3 possuíria ainda um núcleo dedicado para a One UI, a interface da Samsung, mas obviamente, considerando que o chip não será usado na linha Galaxy, esse núcleo seria adaptado para o software do Google ou mesmo desativado. Por fim, como de costume, a própria Samsung ficaria responsável pela fabricação do componente adotando a 3ª geração da litografia de 4 nm da empresa, cuja existência foi especulada recentemente.

Ainda é cedo para confirmar se houve melhoras significativas frente ao processo de fabricação de 4 nm usado no Exynos 2200, mas outros rumores apontaram que a companhia teria se reunido com fornecedores da TSMC, sua maior rival e dona das litografias mais avançadas do momento, para tentar aprimorar os resultados nada positivos da geração anterior.

É importante destacar que todos esses detalhes ainda são rumores, e não há nenhum leaker com histórico mais confiável reforçando essas informações no momento, portanto é preciso ter cautela antes de acreditar na publicação de Jason. Dito isso, espera-se que a gigante das buscas traga novidades sobre o Pixel, e por consequência do Tensor G3, em maio no Google I/O 2023, evento anual da companhia dedicado a seus produtos e serviços, devendo assim esclarecer melhor o que podemos esperar da nova geração do processador.

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Fonte: WCCFTech