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Os 5 maiores clichês de filmes de Natal

Por| Editado por Durval Ramos | 10 de Dezembro de 2023 às 11h24

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20th Century Fox
20th Century Fox

Amados por muitos, os filmes de Natal sempre chegam no final do ano para preparar o público para as festividades. Abusando de tramas românticas e até engraçadas, eles são a opção perfeita de comfort movie para quem é apaixonado pela data. Só que, independente do gênero, as histórias natalinas têm uma fórmula bem clara que acompanha essas produções. É o tipo de familiaridade que o público procura, mas que não deixa de ser um clichê que, quando usado em excesso, acaba tornando as coisas um tanto repetitivas.

Exemplos não faltam. Das confusões familiares em torno da ceia àquele protagonista que precisa aprender o verdadeiro sentido do Natal, a verdade é que os filmes que abraçam a temática não se esforçam muito para variar seus enredos. E se, por um lado, é o tipo de situação que cria uma zona de conforto para quem procura isso, não deixa de ser uma armadilha para roteiristas e até atores.

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Ao mesmo tempo, esses clichês também fazer parte da tradição do Natal. Da mesma forma que enfeitar a árvore e colocar o pisca-pisca na janela se transformaram em um costume típico das festas de fim de ano, encarar variações dessas tramas também faz parte do espírito natalino.

5. Cidade pequena e acolhedora

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Para começar a nossa lista, nada melhor do que lembrar que a maioria dos filmes de Natal se passam em cidades pequenas, charmosas e acolhedoras. Geralmente os protagonistas estão viajando para fugir do caos das metrópoles e indo visitar seus parentes em locais mais ermos.

A lógica por trás desse clichê é bem clara. Por um lado, essa é realmente uma tradição não apenas nos Estados Unidos, mas também aqui no Brasil. Por ser um feriado familiar, muita gente aproveita a data para visitar a família no interior, que obviamente tem um clima bem mais acolhedor do que a loucura das cidades grandes. E isso reforça o lado simbólico dessa ambientação: enquanto as metrópoles são esses lugares frios em que impera o individualismo, a cidade pequena é aconchegante, como um abraço de mãe. Por isso mesmo, combina tão bem com o Natal.

Exemplos de histórias assim não faltam. O Melhor Natal de Todos!, Cartão de Natal, O Amor não Tira Férias e Um Natal Cheio de Amor são apenas alguns exemplos de histórias que seguem essa estrutura.

4. Salvação por um milagre de Natal

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Como o Natal é uma época mágica, nada melhor do que filmes que falam de salvação ou fazem refletir sobre essa data religiosa. Um deles é o brasileiro Tudo Bem no Natal que Vem, uma comédia com Leandro Hassum que, contrariando todas as expectativas, também tem uma boa dose de drama e faz pensar sobre o que é realmente importante na vida de uma pessoa.

Já em Milagre na Rua 34, um homem vai parar no tribunal após afirmar que é o verdadeiro Papai Noel. Com um enredo comovente, o filme faz refletir sobre a importância da crença e da magia natalina.

Esse é um clichê bastante óbvio, mas também compreensível. Afinal, estamos falando do feriado mais importante do ano para boa parte das pessoas e, independente do significado religioso, a ideia da "magia do Natal" é algo já bastante presente na cultura como um todo. Assim, a gente até espera que essas soluções fantásticas apareçam para salvar o dia. Só não deixa de ser um incômodo ver esse clichê ser usado de forma preguiçosa para resolver alguns roteiros mambembes.

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3. Trapalhadas no Natal

Outro clichê que não pode faltar nos filmes de Natal são as trapalhadas. Sempre há aquele personagem que faz tudo errado, apesar da boa intenção, e praticamente acaba com a festa da família toda.

Entre os vários longas desse tipo, o mais clássico certamente é Esqueceram de Mim, no qual Macaulay Culkin vive Kevin, um menino atentado que é esquecido em casa quando sua família decide viajar para Paris.

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Com apenas oito anos de idade e muita esperteza, ele cria as armadilhas mais absurdas do mundo para se livrar de dois ladrões que invadiram sua casa. Lançado em 1990, o filme já foi exibido na televisão diversas vezes, tornando-se praticamente uma tradição natalina do brasileiro.

Além dele, outros seguem o mesmo caminho como A Batalha de Natal, no qual Eddie Murphy vive um fanático pela data que se envolve com uma elfa do mal, o nacional Ritmo de Natal com Taís Araujo, e Trocadosonde Jennifer Garner troca de corpo com a filha deixando tudo ainda mais caótico na sua família.

2. Romance de Natal

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É praticamente impossível falar em clichês de Natal sem pensar em romance, não é mesmo? Isso porque quase todas as produções terminam com o final felizes de casais apaixonados. Exemplo disso é Uma Quedinha de Natal, protagonizado por Lindsay Lohan, no qual ela vive uma patricinha que encontra o verdadeiro amor após sofrer uma queda de esqui e ficar sem memória por um tempo.

Cheio de reviravoltas previsíveis, o filme traz todos os altos e baixos que um casal pode passar e é um prato cheio para os mais românticos. Além dele, outros títulos semelhantes são o emocionante O Diário de Noel com Justin Hartley (o Kevin de This is Us) e Um Natal Contigo.

Felizmente, o audiovisual também tem procurado abraçar a diversidade e criado filmes lindos com romance LGBTI+. Exemplo disso é que Um Crush Para o Natal, da Netflix, é uma ótima comédia romântica que mostra o protagonista Peter (Michael Urie) descobrindo que o grande amor da sua vida estava bem mais perto do que ele poderia imaginar.

Alguém Avisa? com Kristen Stewart, mostra uma jovem que planeja pedir a mão da sua namorada em casamento no dia da ceia de Natal. O que ela não sabia era que a família da sua amada não fazia nem ideia de que ela existia.

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Cheios de clichês românticos, esses filmes são perfeitos para serem assistidos a dois. Além disso, essa é uma temática que também casa com o clima natalino, seja por apresentar ao protagonista o sentido do amor ou, em alguns casos, o de reparar um coração partido. Mais uma vez, são abordagens que combinam muito bem com a data.

1. Papai Noel

Chegamos ao topo da nossa lista e é claro que o maior clichê natalino de todos é justamente a presença do Bom Velhinho. Retratado como um senhor de idade bondoso que distribui presente para as crianças mais boazinhas, o Papai Noel é um dos maiores símbolos do Natal, e embora seja inspirado no santo padroeiro São Nicolau, se transformou em um símbolo ainda maior.

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Filmes que trazem sua presença na trama são Crônicas de Natal, Papai Noel às Avessas e Papai Noel Existe. Nesses casos, a presença do mágico idoso autruísta tem alguns significados. Nas histórias em que o Noel de verdade aparece, o clichê surge para reafirmar o caráter mágico do Natal, mostrando que o Bom Velhinho não é apenas uma história infantil ou uma criação do capitalismo, mas essa personificação do Natal.

Por outro lado, há a boa e velha cena do protagonista que se fantasia de Papai Noel e que sempre acaba enfrentando alguns perrengues com isso. Nesse caso, além do humor que a situações evoca, há a clara representação do espírito natalino. Mesmo fugindo de bandidos, se perdendo em um aeroporto ou apanhando de crianças mal-criadas, esse Noel herói não deixa a barba cair e segue lutando até o final para fazer o Natal de quem ele ama.

E há aqueles filmes que decidem subverter tudo isso, como o terror Noite Infeliz, lançado em 2022 e que mostra o velhinho barbudo lutando contra mercenários que invadiram uma casa e fizeram uma família de refém. Com David Harbour (Stranger Things) como protagonista, o filme inova ao colocar a figura do Papai Noel como um cara bom de briga.