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Review Samsung Galaxy Z Flip 4 | O que era bom, ficou melhor

Por| Editado por Léo Müller | 14 de Setembro de 2022 às 17h35

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Review Samsung Galaxy Z Flip 4 | O que era bom, ficou melhor
Review Samsung Galaxy Z Flip 4 | O que era bom, ficou melhor

O Samsung Galaxy Z Flip 4 — ou Z Flip4 — é uma opção de celular dobrável que chegou ao brasileiro em agosto de 2022. Com isso, o público tem a oportunidade de verificar se as melhorias da nova geração estão alinhadas com as expectativas.

Entre as novidades, estão as lapidações feitas no corpo do smartphone para ficar ainda mais leve e compacto, tanto aberto quanto fechado, bem como os ajustes na parte fotográfica com o uso dos mesmos sensores presentes nas câmeras do Galaxy S22.

Além disso, a experiência de uso do recurso ‘Flex Mode’ passou por renovações importantes. E por este motivo, mais aplicativos de outras empresas estão compatíveis com essa ferramenta da interface.

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Quer saber se vale a pena comprar o Z Flip 4? Confira a minha opinião na análise completa.

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Design e construção

O smartphone segue com o formato de concha adotado desde a sua primeira geração. Apesar de o corpo ser muito parecido com o aspecto já visto no Z Flip 3, é impossível não notar que a sul-coreana fez algumas melhorias no dispositivo para dar um ar de renovação.

Uma melhoria notória do Flip 4 é o tamanho dele. Apesar de quase imperceptível, agora o smartphone é um pouco menor, tanto em altura quanto em largura. Com isso, o dispositivo compacto fica ainda menor quando é dobrado.

As suas bordas e a área de dobradura estão mais quadradas, e isso faz com que o aspecto visual do aparelho seja ainda mais premium. Com ele aberto, seguimos com vinco quase imperceptível já trabalhado em seu antecessor, e isso permite que a usabilidade não seja atrapalhada pela dobradura do display flexível.

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Em seu verso, o celular segue com o vidro Gorilla Glass victus+ — sendo uma das versões mais resistentes presentes no mercado —, e a sua borda é em alumínio. Em sua lateral direita, estão os botões para controle do volume e o power que também possui a função de leitor de digital. Já à esquerda, está a gaveta que só tem uma entrada no slot para o chip de operadora no formato nano-SIM.

Acima do entalhe da tela, está uma das saídas de som do celular e o outro alto-falante se localiza na área de baixo do aparelho, ao lado da conexão USB-C.

Carregador na caixa do Galaxy Z Flip 4

Uma novidade dessa geração é a presença do carregador na caixa. A Samsung, felizmente, voltou a disponibilizar o acessório na embalagem de seus celulares dobráveis.

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Tela

O Galaxy Z Flip 4, assim como os outros aparelhos dobráveis da marca, possui duas telas, sendo a interna em tamanho de 6,7 polegadas para garantir o bom aproveitamento no dia a dia. O painel é AMOLED Dinâmico 2X, assim como o utilizado na linha Galaxy S22.

Entre outas vantagens, esse display possui taxa de atualização de 120 Hz, HDR10+ para aprimorar o consumo de conteúdos em plataformas de streaming focadas em filmes e séries, bem como um nível de brilho que pode alcançar o pico de 1.200 nits.

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O nível de cores apresentadas no display me agrada bastante. O modo padrão traz um ótimo equilíbrio na saturação para dar uma visibilidade mais próxima do que os olhos captam. Já a mini tela externa possui painel Super AMOLED de 1,9 polegadas.

Nele, as informações são exibidas de mameira mais adaptada, pois nem tudo que é visto no display maior pode ser consumido no menor. Essa tela traz alguns widgets que podem ser ajustados conforme a necessidade do usuário, mas também é uma ótima opção para ter um preview em filmagens.

Um grande ponto positivo dessa mini tela do Flip 4 é a possibilidade de ajustar a proporção em que as capturas serão feitas para ter uma perspectiva melhor do que está sendo feito. Para quem usa as plataformas de vídeos verticais — como TikTok, Instagram e Kwai —, é a funcionalidade ideal para a produção de conteúdo.

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Configuração e desempenho

Quando o assunto é desempenho, o Galaxy Z Flip 4 pode ser considerado o celular mais rápido que a Samsung disponibilizou no mercado em 2022. Mesmo comparado ao Fold 4, ele ainda consegue demonstrar superioridade nos testes de benchmark.

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No aplicativo 3D Mark, o Flip 4 exibiu a mensagem “Maxed Out” no Wild Life, e isso indica que ele tem mais desempenho do que esse teste é capaz de rastrear. Já no Wild Life Extreme, ele conseguiu 2.844 pontos, demonstrando que ele tem 4% a mais de potência em relação ao Z Fold 4.

Em outro teste feito no aplicativo Geekbench, o dobrável compacto demonstrou resultados abaixo do aparelho que vira um mini tablet, pois marcou 1.297 pontos em single-core e 3.877 em multi-core no modo CPU, e 6.366 pontos na versão Compute. Isso demonstra que a performance dele é mais avançada quando explora todos os núcleos do chipset Snapdragon 8+ Gen 1.

Complementando as configurações de desempenho, o Flip 4 possui 8 GB de memória RAM e opções que variam entre 128 GB, 256 GB e 512 GB de armazenamento interno. Essa versão com “meio tera” é uma novidade nessa geração, já que permite o uso de mais espaço para filmagens em alta resolução.

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Na prática, a atualização no chipset foi um grande ponto positivo do novo dobrável, pois a Samsung conseguiu proporcionar a melhor velocidade para qualquer tipo de tarefas. Mesmo em jogos mais pesados, como no caso de Fortnite, não senti travamentos e nem mesmo queda nas taxas de frames, pois se manteve o tempo todo em 60 fps na configuração Épica.

Melhorias no Flex Mode

Com a chegada da interface One UI 4.1.1 baseada no Android 12 ao Galaxy Z flip 4, o usuário recebe alguns aprimoramentos na experiência de uso. Um deles está diretamente relacionado ao ‘Flex Mode’, pois esse recurso que ajuda a explorar o uso meio aberto do celular de maneira útil recebeu algumas atualizações.

Entre elas está a presença de novos ícones de atalho rápido que aparecem em alguns aplicativos para facilitar a captura de tela, ajuste no brilho ou adição de outro app em modo multijanela. Para que essas opções apareçam, é preciso ajustar o celular para o ângulo de 90°.

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Existem aplicativos específicos com foco em fotos e vídeos que já se ajustam ao ‘Flex Mode’, como o app de câmera e o Instagram. Porém, o TikTok ainda não está totalmente otimizado para essa ferramenta. Logo, não dá para ter a mesma versatilidade na hora de produzir conteúdos.

Câmera

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O sensor da câmera principal do Galaxy Z Flip 4 continua com 12 MP, mas uma pequena alteração no tamanho da lente faz com que as imagens sejam favorecidas por uma entrada maior de luz. Além disso, as fotos conseguem ter um distanciamento focal maior, e isso facilita no enquadramento de objetos.

Já a câmera ultra grande-angular de 12 MP se mantém nas expectativas de upgrade geracional, mas não é nada que a torne muito melhor do que a presente no Flip 3. O único ponto de destaque está mais relacionado ao software que está com um pós-processamento de imagem melhorado.

Com isso, fotos em locais mais escuros ou à noite consegue ter uma identificação melhor do ambiente para clarear a imagem sem exageros. Para filmagens, a câmera principal continua com a opção máxima de 4K a 60 fps.

Selfie

Quando o assunto é selfies, não há muito o que acrescentar pelo fato de a Samsung ter mantido o sensor de 10 MP com abertura f/2.4 no Flip 4. Com isso, as diferenças dele para o antecessor são mínimas.

Apesar de sentir uma leve melhoria na nitidez e no processamento das imagens ao fotografar com o HDR ativo, não há grandes novidades. Porém, isso não é um demérito, já que a câmera frontal é muito boa e, atualmente, uma das melhores para quem deseja tirar fotos com um foco maior em redes sociais em qualquer lugar.

Sistema de som

Não existem novidades na parte sonora do Z Flip 4, já que ele herdou o hardware presente no Z Flip 3. Os alto-falantes presentes no topo e na parte de baixo do celular reproduzem o som em formato estéreo.

Assim como outros aparelhos da marca, ele continua com uma ótima definição sonora e separação coerente entre frequências. Por ele ser um produto mais fino, é compreensível que não tenha o mesmo volume da linha Galaxy S22, mas não deixa a desejar na qualidade geral.

Bateria e carregamento

No quesito bateria, o Samsung Galaxy Z Flip 4 recebeu um merecido upgrade em relação ao seu antecessor. Agora, o aparelho conta com 3.700 mAh de capacidade. Na prática, isso significa que o usuário dependerá um pouco menos do carregador ao longo do dia para usar o celular.

Essa elevação de 12% nas especificações pode parecer não representar nada significativo. Entretanto, nos testes técnicos, o aparelho se mostrou mais otimizado do que o Z Flip 3 na época em que passou pelas mãos dos analistas do Canaltech em 2021.

Reproduzindo conteúdo na Netflix ao longo de 3 horas — com o brilho da tela em 50% —, o Z Flip 4 consumiu 17% de sua carga. Isso significa que seria necessário mantê-lo nesse formato de uso por 17 horas para zerar a bateria, o que é bem diferente dos 47% consumidos pelo Z Flip 3.

Concorrentes diretos

Felizmente para a Samsung e infelizmente para o mercado mobile na totalidade, a sul-coreana é a única empresa a comercializar celulares dobráveis no Brasil. Com isso, os consumidores “ficam reféns” da falta de opção, já que a Motorola ainda não atualizou a sua linha Razr no país.

Com isso, o Samsung Galaxy Z Flip 3 é a única alternativa entre os dobráveis que pode ser considerada concorrente direta do Z Flip 4. O aparelho conta com a plataforma Snapdragon 888 que, apesar de rápida, já está defasada em performance quando comparada com a nova linha de chipsets da Qualcomm.

Entretanto, isso não é um demérito para o produto que reúne uma série de diferenciais reaproveitados em seu sucessor. Como o recurso ‘Flex Mode’, que na geração passada ainda não tinha tantos aprimoramentos focados na versatilidade do uso. Porém, a ferramenta ainda chama a atenção.

Atualmente, o preço médio do Galaxy Z Flip 3 é de R$ 4.900. Esse valor, apesar de alto, faz sentido para os diferenciais que o smartphone entrega. Todavia, se ele aparecer em oferta por menos de R$ 4 mil, assim como apareceu antes de o Z Flip 4 ser anunciado, faz ainda mais sentido.

Conclusão

O Galaxy Z Flip 4 é um ótimo aparelho tanto na categorização de topo de linha quanto na família de dobráveis. O celular da Samsung traz diversos recursos herdados do Z Flip 3, mas aprimorados para elevar a experiência de uso, como é o caso do ‘Flex Mode’.

Para quem lamentava a bateria de baixa duração do seu antecessor, o upgrade em capacidade e as otimizações do sistema tornaram o celular uma ótima alternativa aos topos de linha com o formato clássico em barra.

E por falar em recarga, a presença do carregador na caixa do dobrável faz o gasto para ter um produto disruptivo como ele gere algum benefício além do desempenho e boas câmeras, mesmo que seja algo mínimo por parte da fabricante.

Afinal, o preço médio de R$ 6.200 não é alcançável para todos, mesmo para aqueles que já estão acostumados a comprar flagships. Ao contrário de alguns smartphones, ele não dá ao usuário a impressão de estar custando muito mais do que realmente vale, apesar de ainda considerar recomendável esperar alguns meses para que ele apareça com o menor preço do que o atual nas varejistas.

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