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Review Alienware M16 | Notebook gamer potente e quente

Por| Editado por Jones Oliveira | 19 de Dezembro de 2023 às 17h00

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Felipe Vidal/Canaltech
Felipe Vidal/Canaltech

Lançado em julho de 2023, o Alienware M16 chegou ao Brasil com a proposta de ser um dos notebooks gamer mais potentes do mercado. Com uma construção imponente e uma bela tela QHD, o aparelho mostra serviço com um desempenho impressionante, mas novamente o aquecimento do processador e as altas temperaturas colocam uma pedra no sapato de um produto que tinha mais potencial para voar.

O diferencial fica por conta do conjunto robusto do Intel Core i9-13900HX e a GeForce RTX 4070, além dos 32 GB de memória DDR5 para acelerar as tarefas. Eu testei o Alienware M16 por algumas semanas, utilizando o notebook como minha máquina principal para jogar e trabalhar. A seguir, revelo todos os detalhes sobre esse notebook gamer e conto se o Alienware M16 vale a pena.

Prós

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  • Tela com muita qualidade
  • Construção sólida
  • Design chamativo e bonito
  • Desempenho altíssimo
  • Bem leque de conexões

Contras

  • Resfriamento ineficiente
  • Temperaturas altas demais NA CPU

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Design e construção

O Alienware M16 mantém boa parte da linguagem visual apresentada em outros modelos da série, mas traz algumas mudanças quando comparado ao M15 R7 da geração passada. A chapa traseira principal continua em uma cor cinza escura com o carismático símbolo alienígena que dá fama à marca centralizado. A novidade aqui é no número 16 grafado na tampa, que agora traz um entalhe levemente aprofundado.

O chassi conta com a segunda alteração mais visível, fazendo com que haja uma divisão clara entre os dutos de ar na parte de cima, o teclado no meio e a zona do touchpad na parte de baixo. Antes, o notebook era basicamente uma única chapa com o teclado aterrado, mas agora a Dell decidiu dar algumas camadas ao dispositivo. Isso não compromete a experiência com o notebook e ele continua bem satisfatório de usar.

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Por falar em satisfação, essa parte do chassi que envolve todo o teclado usa um material plástico com uma ótima sensação de borracha. A sensação de encostar em um produto topo de linha é clara ao primeiro toque. Logo abaixo, há uma camada de alumínio que envolve a chapa traseira. Esse laptop faz um mix entre alumínio e plástico, resultando em um produto bem firme e resistente.

Aliás, o uso desses materiais de maior qualidade inibe arranhões ou riscos em grande parte do notebook. Também é difícil que ele fique com marcas de dedo, mas depois de algumas semanas inevitavelmente você vai acabar vendo seus dedinhos marcados em algum lugar.

Para dar conta dos componentes internos, a faixa de ventilação no formato de colmeia acima do teclado foi mantida, além das saídas de ar nas laterais e na traseira. Infelizmente o notebook não conta com aquela lombada inferior quando a tela abre para fazer a parte inferior do produto ficar menos colada na mesa ou na superfície. Isso seria bem interessante para a ajudar a expulsar o calor.

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Assim como outros produtos da Alienware, o M16 é recheado de LEDs RGB. Além do teclado, que dispensa comentários, há uma faixa luminosa que contorna a traseira e o logotipo da empresa. Tudo isso pode ser configurado no software Alienware Command Center.

Por ser um notebook gamer e ter essa construção avantajada, o M16 pesa cerca de 3,1 kg. É um dispositivo pesado, mas acaba ficando na média de notebooks gamer dessa categoria. Ele serve para colocar na mochila uma vez ou outra, mas para carregar todos os dias você vai ter uma bela dor nas costas.

Ficha técnica Alienware M16

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O Alienware M16 é equipado com um bom processador Intel Core i9-13900HX e uma GeForce RTX 4070 8 GB. O modelo ainda acompanha 32 GB de memória RAM DDR5-5600 e um SSD PCIe NVMe de 1 TB. No entanto, a Dell oferece outra versão no mercado brasileiro.

  • Processador: Intel Core i9-13900HX (24 núcleos e 32 threads);
  • Memória RAM: 32 GB (2x16) ou 16 GB (2x8) DDR5 5.600 MT/s;
  • Armazenamento: SSD NVMe M.2 de 1 TB;
  • Placa de vídeo: Nvidia GeForce RTX 4070 8 GB GDDR6 ou GeForce RTX 4060 8 GB GDDR6;
  • Webcam: HD (720p);
  • Sistema operacional: Windows 11 Home.

O combo do Core i9 e uma RTX 4070 funciona como um dos mais potentes disponíveis no mercado brasileiro, com apenas um ou outro notebook dessa magnitude à venda oficialmente por aqui. As configurações são equilibradas, mas também seria interessante que a Dell disponibilizasse versões com um Intel Core i7, para reduzir um pouco o preço para os usuários que não precisam de todo esse poder de fogo.

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Por outro lado, também seria muito bom ver mais opções de GPUs, como uma GeForce RTX 4080. Esse chip teoricamente casa melhor com um Core i9 e os 32 GB, mas parece que teremos que esperar uma nova versão para isso acontecer. Aliás, embora esse não seja o espaço mais adequado para isso, a Dell bem que poderia voltar a oferecer processadores AMD nessas configurações. Ter variedade é importante para aquecer o mercado e beneficiar o consumidor.

No papel, o Alienware M16 R1 tem tudo o que é preciso para gamers, profissionais de modelagem, arquitetos, engenheiros e editores. As especificações não deixam a desejar e fazem o seu dever de casa.

Tela

Assim como o modelo da geração passada, o Alienware M16 não decepciona na tela. Na verdade, a Dell sabe bem como produzir displays de alta qualidade, e vindo de um produto topo de linha, não chega nem a ser uma surpresa. A companhia aumentou ligeiramente o tamanho, saindo de 15,6 para 16 polegadas, ideal para jogar, assistir filmes e até trabalhar quando próximo ao notebook.

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  • Tamanho da tela: 16 polegadas
  • Painel: IPS (não confirmado)
  • Resolução: Quad HD+ (2560x1600)
  • Taxa de atualização: 240Hz
  • Tempo de resposta: 3ms
  • Recursos extras: NVIDIA G-SYNC, Dolby Vision, Dynamic Display Switching e cobertura de 100% da gama de cores DCI-P3

Com todas essas características, não é difícil cravar que a Dell se superou no display desse notebook. O Alienware M16 tem uma tela excelente para qualquer uso, fazendo uso de cores vibrantes, tons de preto acentuados, brilho agradável e uma taxa de atualização bem alta. Tudo isso culmina em uma experiência de uso para ninguém botar defeitos.

"A tela é um dos pontos fortes do Alienware M16. Graças à resolução QHD+ e taxa de atualização de 240Hz, a experiência diária é suave e fica ainda melhor nos games. O display também pode ter um bom uso para designers por ter cobertura de 100% da gama de cores DCI-P3" - Felipe Vidal

Mesmo assim, é válido fazer alguns apontamentos. Em comparação com o antecessor, a tela saiu do QHD para o QHD+, ou seja, um ganho de 160 pixels na altura que transforma esse laptop gamer em um modelo de formato 16:10.

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A Dell novamente não especificou o painel utilizado, mas tudo indica que é um IPS, até porque não faz sentido inserir painéis VA nesse tipo de produto. Dito isso, o tipo de tela agrada e traz poucos pontos de reclamação. A distorção de cores ao olhar pelas laterais é pouca, mas evidencia uma diferença de contraste. Há alguns vazamentos de luz nas bordas, mas são mínimos.

Teclado e touchpad

O teclado não conta com muitas inovações e é muito parecido com outras versões do notebook. As teclas são de perfil baixo e com retroiluminação RGB totalmente personalizável via software. Na lateral direita ficam alguns macros de volume e microfone. Por conta do espaço reduzido, a fabricante resolveu continuar sem o teclado numérico — algo que, para mim, não faz tanta diferença.

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A usabilidade e digitação está no padrão de outros teclados. Aliás, para quem pretende usar bastante o teclado nativo, ele é no padrão ABNT2 sob medida para a língua portuguesa. O touchpad é pequeno, mas funciona bem. Ele é outra peça que não teve muitas novidades, mas serve para quebrar um galho quando você fica sem um mouse por perto.

Conectividade

A respeito das conexões, o Alienware M16 R1 deixa grande parte das portas na traseira. Lá estão localizadas duas conexões USB-C com Thunderbolt 4, uma entrada USB 3.2, saída HDMI 2.1, Mini DisplayPort 1.4, leitor de cartão SD e a conexão de energia. Na lateral esquerda há mais um USB 3.2, porta Ethernet e uma saída de fone/microfone. A lateral direita não tem conexões, apenas saídas de ar.

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O notebook gamer ainda trabalha com uma placa integrada compatível com Wi-Fi 6E e claro, módulo Bluetooth. Tudo aqui funciona muito bem, desde as portas físicas até a conectividade wireless.

Bateria

Falar de bateria em um notebook gamer sempre é uma dor de cabeça. Por serem produtos com foco em performance, a bateria tende a ser deixada de lado, e é o que acontece aqui. Isso não é necessariamente um problema da Dell, uma vez que a maioria dos notebooks gamer que já passaram pela minha mão também tiverem uma autonomia baixa.

O Alienware M16 é equipado com uma bateria de seis células e 86 Wh que, nos testes que eu fiz, durou 5 horas no benchmark de Battery Life do UL Procyon com brilho de tela a 50%. O teste simula o uso de programas de escritório no dia a dia, como o pacote Office e navegação na internet. Em outras palavras, essa autonomia é ainda menor ao rodar jogos.

No meu uso diário, com brilho de tela entre 70% a 100%, consegui utilizar o notebook das 7h até 9h30 da manhã em tarefas cotidianas, como preenchimento de planilhas, navegação na internet, uso em Word e edição de imagem leve uma vez ou outra. Claro que usuários que preferem menos brilho de tela vão obter resultados melhores.

Para carregar o M16, a Alienware envia um adaptador enorme para você ligar na tomada. O tempo de carregamento total é de cerca de 2h.

Temperatura

Por outro lado, a temperatura é um problema no Alienware M16. A Dell voltou a pecar nesse assunto e repetiu o erro nesse notebook, tornando o aquecimento o grande vilão do produto.

No modo ocioso não há muitos problemas. O Core i9-13900HX mantém uma temperatura perto dos 50°C, assim como a GPU. No entanto, basta colocar um pouco de carga no processador que a coisa muda de figura. De um mar de tranquilidade somos levados diretamente a um deserto escaldante, com um culpado muito específico para apontar: o Core i9.

A linha i9 é conhecida por ser bem esquentadinha e esse modelo tem um consumo de energia máximo que vai até 157W no modo turbo. Embora ele não chegue perto desse valor mesmo em altos níveis de estresse, o aquecimento do chip é tanto que observamos um thermal throtlling na casa dos 25%. Basicamente, o thermal thottling reduz a velocidade das frequências do processador quando ele fica muito quente. O problema é que, ao reduzir as frequências, a velocidade é reduzida e, consequentemente, o desempenho.

Dessa forma, o Core i9 fica em uma encruzilhada. Um dos chips mais poderosos disponíveis para notebooks não pode oferecer seu desempenho máximo por conta do calor que ele mesmo gera. Isso chega a ser bem curioso, uma vez que a Dell inseriu quatro ventoinhas para arrefecer o sistema e dar conta do Core i9. Mesmo assim, esse é um problema recorrente da linha Alienware e a fabricante também não pode sair isenta disso.

Em nossos testes de estresse no AIDA64, o Core i9 bateu 100°C de temperatura máxima e imediatamente reduzia sua frequência de 5,4 Ghz para 4,9 Ghz. Isso foi bem evidente em games, já que o processador superava facilmente os 85°C durante quase todo o gameplay.

A RTX 4070, por outro lado, opera com tranquilidade nesse notebook. Ela não é um impeditivo e funciona em toda sua plenitude, com picos máximos de 83°C no teste de estresse do AIDA64 e sem problemas em testes práticos nos jogos.

Por causa de todo o superaquecimento, jogar com o Alienware M16 foi uma experiência agridoce. A área do teclado não fica tão quente, mas o mouse pega todo o calor da saída de ar do lado direito, ficando bem quente e incomodando bastante as mãos. Para trabalhar, no entanto, não tive problemas.

"Apesar da excelente performance, o Alienware M16 é um notebook quente e isso não passa batido. As temperaturas altas do Core i9 limitam seu desempenho e se tornam um problema desagradável, principalmente se você pensa em jogar com ele no colo" - Felipe Vidal

Benchmarks

Finalizando todos os aspectos do Alienware M16, chegou a hora de ver o que essa máquina encara. O Canaltech testou o Alienware M16 em benchmarks de produtividade, criação de conteúdo, uso profissional e games. O desempenho, assim como a temperatura, vai nas alturas e não deixa muito espaço para dúvidas.

Produtividade

Usar o Alienware M16 no meu dia a dia foi bastante prazeroso. Tudo funciona bem, de forma rápida, sem travamentos, chateações ou muita espera. Isso não surpreende ninguém, afinal de contas este é um notebook de 32 GB de memória RAM e um processador topo de linha com 24 núcleos híbridos. Falar travamento e Alienware M16 na mesma frase não existe.

Para entender melhor do que esse modelo é capaz, rodamos a suíte de testes Office Productivity do Procyon, que simula um cenário de aplicações no Pacote Office (Word, Excel e PowerPoint) com dezenas de documentos, planilhas e slides cheios de informações. O intuito é tentar replicar uma situação de trabalho a um nível extremo.

Os mais de 7.000 pontos no teste mostram um nível de desempenho alto nessas tarefas. Portanto, se além dos games você pretende abrir muitos documentos e aplicações como essas, esse notebook certamente dará conta.

O GeekBench 6 é outro benchmark sintético que simula situações casuais, trazendo um compilado de testes que envolvem a compressão de arquivos, abertura e renderização de PDFs, navegação na internet etc. Esse tipo de teste leva bastante em conta a performance do processador.

Tanto em single-core (apenas um núcleo) quanto em multi-core (todos os núcleos), o resultado do notebook agrada e expõe em números o desempenho médio que os usuários devem ter na maioria de suas atividades.

Criação de conteúdo

Com uma tela excelente e configurações bem parrudas, o Alienware M16 também é um bom notebook para quem produz conteúdo, assim como designers e editores.

Nos testes que fiz com o Alienware M16, softwares de edição de imagem se comportaram muito bem para edição, retoques, correção de cor e catalogação de imagens, além de edição avançada de vídeos. Tudo utilizando novamente o Procyon aliado ao Adobe Photoshop, Adobe Lightroom Classic e Adobe Premier Pro.

O resultado da compilação são números altos para um notebook, mas que rendem menos que um PC de mesa voltado para esse objetivo, certamente. No entanto, a máquina tem o que é necessário para dar conta desses programas e servir muito bem para esse tipo de profissional.

A GeForce RTX 4070 traz suporte a codecs recentes, como o AV1, o que a faz subir na escala de preferência de quem precisam renderizar vídeos. Os processadores Intel também lidam muito bem com esses aplicativos por sua arquitetura híbrida de núcleos. Assim, o conjunto CPU + GPU do Alienware é um combo que funciona muito bem para criadores de conteúdo no geral.

Profissional

Nem só de jogos vive o gamer, afinal de contas as pessoas precisam trabalhar se quiserem investir nesse notebook — que não tem um valor baixo. Para isso, eu fiz quatro testes complexos que envolvem áreas como modelagem e animação 3D com o Blender; renderização de imagens e cenas com o Cinebench 2024; criação de projetos fotorrealistas com a suíte do V-RAY e os testes máximos do SPECviewperf voltados para áreas industriais, engenharia etc.

O Blender traz resultados bem interessantes para os animadores 3D de plantão. O Blender Monster mostrou a melhor performance, com mais de 2.000 pontos, seguido de Junkshop e Classroom, com um cenário mais complexo.

O Cinebench 2024 mostra que o Core i9-13900HX performa de maneira muito parecida com um i5-14600K de desktop e um Apple M3 Max em multi-core, segundo a base de dados da Maxon. Já o valor em single-core não se afasta muito disso, uma vez que faz pouquíssimos pontos a mais que um Core i5-13600K, também de computadores de mesa.

Os testes do V-RAY mostram poucas evoluções na nova arquitetura da NVIDIA. Embora esse não seja um problema do Alienware M16 ou da Dell, o chip da placa integra o notebook. Para termos de comparação, o V-RAY CUDA mensura a capacidade da placa e aponta apenas 1.180 pontos para a RTX 4070 mobile. Essa é uma diferença de 44% contra o desempenho teórico da RTX 4070 de desktop em aplicações que envolvam muito uso de GPU para trabalhos de cenas realistas. Já com o V-RAY RTX, que envolve o Ray Tracing, há uma diferença similar de 47%.

Já no SPECviewperf, que entende a capacidade da máquina para cenários de modelagem em engenharia, medicina e infraestrutura urbana, o Alienware se saiu relativamente bem. Testes como o 3DSMax e o Maya alcançaram uma média próxima aos 90 pontos, enquanto o Creo e o SolidWorks obtiveram pontuações mais amplas.

Games

Finalmente, chegamos aonde o Alienware M16 brilha: os games. Nossa sessão de testes rodou 10 títulos tanto em Full HD, para estressar bem o processador; quanto em QHD, para colocar a RTX 4070 em sua prova de fogo. Os games foram testados em suas configurações mínimas e máximas e em QHD pudemos testar tecnologias de upscaling, como DLSS, FSR e XeSS.

Full HD

Na resolução 1080p, o Alienware M16 se saiu muito bem, como já era de se esperar. O notebook entregou uma experiência bem sólida, mesmo quando nas configurações máximas, quase sempre acima dos 60 FPS.

As exceções foram o pesado Alan Wake 2, lançado recentemente e capaz de dar calafrios em qualquer máquina, e Metro Exodus, que desafia PCs com sua beleza radioativa. No caso de Alan Wake 2, a média ficou bem perto dos 60 FPS, necessitando de apenas um ajuste aqui ou ali para cravar a jogatina. Metro Exodus, por sua vez, precisaria de um refinamento maior, mas nada mais do que 2 minutos nas configurações para reduzir algum filtro mais pesado.

Os demais jogos conseguiram médias ótimas e que certamente tiram bastante proveito dos 240Hz do display do Alienware M16.

Quad HD

Por ter uma tela Quad HD, é nessa resolução que a maioria dos jogadores deve concentrar suas aventuras. A média de quadros em resolução nativa e qualidade máximo diminui, gerando uma taxa muito mais próxima dos 40 FPS do que os desejados 60 FPS, como é o caso em Alan Wake 2, Metro Exodus, F1 2023 e Cyberpunk 2077.

Por isso, aproveitei para testar as tecnologias de upscalling. Os métodos do DLSS (NVIDIA), FSR (AMD) e XeSS (Intel) deram uma boa incrementada na taxa de quadros, subindo o framerate entre 44% a 94% no pior dos cenários, com o XeSS.

Quem brilha nessa história é o DLSS 3 com o Frame Generator (Gerador de Quadros), capaz de catapultar a performance em 163% em Alan Wake 2 e 113% em Cyberpunk 2077. O FSR também ficou bem na fita, oscilando com a técnica da NVIDIA em certos momentos.

"Com ajuda da RTX 4070 e o Gerador de Quadros, o Alienware M16 é um dos notebooks gamer definitivos para jogar em 2024, principalmente se você quer focar no cenário competitivo ou ter uma experiência bem fluida com a tela QHD+" - Felipe Vidal

Concorrentes diretos

O Alienware M16 custa R$ 16.899 com essas configurações e tem poucos concorrentes diretos no mercado brasileiro atualmente. Um dos maiores rivais é o Avell Storm GO, equipado com uma RTX 4070, Intel Core i7-13700HX, 32 GB de memória RAM DDR5 e 500 GB de SSD. O modelo conta com uma tela Quad HD+ em 16:10, sendo esse o principal competidor e custando bem menos, com valor de R$ 12.000.

Outro concorrente de peso é o ROG Strix G16, equipado com um Intel Core i9-13980HX, GeForce RTX 4060, 16 GB de RAM DDR5 e 512 GB de armazenamento. Esse modelo tem especificações ligeiramente mais modestas, como a placa de vídeo, memória RAM e a tela, que opera apenas na resolução Full HD. Essas reduções também refletem no preço, que baixa consideravelmente em relação ao Alienware desta análise. O ROG Strix G16 sai por cerca de R$ 12.000, mas também é encontrado em uma versão mais parruda, com uma RTX 4070.

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Vale a pena comprar o Alienware M16?

Com uma boa construção e visual arrebatador, o Alienware M16 é um bom notebook para quem prioriza desempenho acima de qualquer coisa. O Core i9-13900HX e a GeForce RTX 4070 combinam para entregar muitos FPS para o usuário, com uma média geral de 82 FPS em resolução QHD nos testes que eu fiz. O notebook também é uma opção atraente para quem precisa de uma máquina para trabalhar.

No entanto, se você está em busca de uma máquina silenciosa e que esquenta pouco, é bom pensar duas vezes. O Alienware M16 repete os erros do antecessor e continua a atingir temperaturas muito altas, que chegam a inibir seu desempenho em até 25% em certos cenários.

No fim das contas, a Dell parece não ter entendido tão bem a lição sobre aquecimento, mesmo tendo criado um sistema de arrefecimento competente. Ainda assim, conseguiu trazer para o Brasil um notebook parrudo e que seria facilmente o meu PC principal para trabalhar e jogar.

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