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Apple M3 é projetado com nova litografia e deve quadruplicar núcleos de CPU

Por| Editado por Wallace Moté | 05 de Novembro de 2021 às 15h40

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A Applesurpreendeu o mercado no ano passado quando anunciou o chip M1. A invenção do SoC provou que a empresa pode caminhar sozinha quanto aos semicondutores dos seus desktops e notebooks, e em 2021 vimos uma evolução ainda maior com os M1 Pro e M1 Max.

Porém, sem surpresas, a empresa planeja saltos ainda maiores no futuro: atualmente, os chips podem contar com até 10 núcleos de CPU, e no futuro esse número saltar para 40. Isso porque, em alguns anos, a ideia é que os chips da série M possam fornecer até quatro DIEs (blocos) de processamento.

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Os Apple M1, M1 Pro e M1 Max possuem um único DIE, que permite o uso de oito a dez núcleos. Em 2022, com o suposto Apple M2, a ideia seria fornecer dois DIEs — e isso ainda em processo litográfico de 5 nm. Claro, são esperadas boas melhorias, mas o maior salto de recursos chegaria com a terceira geração do chip.

Apple M3

O Apple M3 estaria sendo projetado para oferecer quatro DIEs, e com isso alcançar a capacidade física de abrigar até 40 núcleos de processamento. Conforme a Apple revelou com a divulgação dos novos Macbooks Pro, os M1 Pro e M1 Max já conseguem competir de maneira robusta com outros processadores do mercado. Então o salto de performance deve ser gigantesco até a terceira geração do SoC.

Além disso, o possível Apple M3 seria fabricado em litografia de 3 nanômetros — um processo que só parece comercialmente viável a partir de 2023. Uma litografia menor gera naturalmente ganhos de performance e eficiência energética em um chip, já que o “caminho” a ser percorrido entre as fontes de dados é menor. Imagine uma estrada: quanto mais curta, mais rápido se chega ao destino — e isso ajuda, ainda, a economizar o “combustível”.

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Sem surpresas, os chips devem equipar, primeiramente, o Macbooks Pro. Mas uma versão menos potente estaria sendo visada para abastecer os Macbook Air.

Mac Pro com M1 Max mais potente

Vale lembrar que antes mesmo da segunda geração do Apple Sillicon deveremos conhecer ao menos um Mac Pro com uma nova versão do M1 Max. O modelo pode ser o primeiro chip da Maçã a incluir dois DIEs, permitindo inserção de mais núcleos de CPU.

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A decisão faria sentido: hoje, o Mac Pro é o computador mais potente da Apple e é comercializado, na sua melhor versão, com um processador Intel Xeon W de 28 núcleos. Para convencer os usuários e o mercado de que consegue alimentar todo seu ecossistema macOS com seus chips, Tim Cook deve mostrar que o M1 pode superar o desempenho de qualquer produto Mac, hoje, com um componente Intel.

Vale lembrar, os Macbooks Pro já tiveram preços divulgados para o Brasil. Novos acessórios, inclusive, incluem um pano de polimento de R$ 219.

Fonte: The Information, Mac Rumors