Testes de benchmark do MacBook Pro mostram enorme performance do chip M1 Max
Por Vinícius Moschen • Editado por Wallace Moté |

Um dia depois do lançamento da linha de MacBooks Pro com os chips M1 Pro e M1 Max, os primeiros testes de benchmark foram publicados no Geekbench. Os resultados mostraram grande superioridade da nova geração em comparação com modelos de anos anteriores.
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Como era esperado, os novos notebooks apresentam o melhor desempenho entre os dispositivos com chips da Apple. De acordo com os resultados do Geekbench, o modelo com o chip M1 Max faz 1.749 pontos em single-core, e chega a impressionantes 11.542 pontos em multi-core. Isso representa mais do que o dobro da pontuação do MacBook Pro M1 lançado no ano passado.
Dentro de um recorte que inclui todos os chips já utilizados em produtos da Apple, o M1 Max fica atrás apenas do Intel Xeon de 16 ou 24 cores — que é utilizado apenas em modelos de iMac e Mac Pro voltados para uso muito avançado, com preço consideravelmente maior e consumo de energia mais alto.
Para efeito de comparação, os resultados em multi-core são comparáveis com o Mac Pro de 2019, que é equipado com o Intel Xeon W-3235 de 12 cores, e foi lançado por cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 33 mil reais em conversão direta), quase o dobro do valor das versões iniciais do MacBook Pro de 16 polegadas com o chip M1 Max, que é oferecido a partir de 3.499 dólares (R$ 19 mil).
Segundo o desenvolvedor do Geekbench John Poole, os resultados apresentados são legítimos, e um suposto problema com a estimativa de frequência dos núcleos foi uma falha da própria plataforma, não do dispositivo em si. O teste foi feito com o sistema operacional MacOS 12.4.
De acordo com dados divulgados pela própria Apple no evento de apresentação do novo MacBook Pro, o chip M1 Max é capaz de oferecer desempenho de CPU 70% maior e até 4x mais performance em comparação com a plataforma M1 dos modelos do ano passado. As especificações dos novos componentes também incluem até 64 GB de memória unificada e 400GB/s de largura de banda, além de arquitetura de 5 nanômetros e 57 bilhões de transistores — número 70% mais alto do que o M1 Pro, e 3,5x maior do que o M1 do ano passado.
Ou seja, o teste de benchmark mostra que os novos notebooks estão no caminho certo em relação ao que a Apple divulgou, mas somente avaliações mais detalhadas poderão comprovar todo o potencial dos dispositivos.
Fonte: MacRumors