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Review Acer Swift 3 | Ultrabook defasado com preço ultra

Por| 04 de Maio de 2021 às 10h18

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech
Tudo sobre Acer

A Acer é uma fabricante que está sempre atenta ao mercado, com um catálogo de produtos que vão desde os mais básicos da linha Chromebook, passando pela linha Aspire, com preços ainda acessíveis, até chegar aos mais extravagantes da linha Porsche Design — esses já com valores compatíveis com os da marca luxuosa de automóveis.

Entre os extremos, há configurações que entregam alto desempenho e não necessariamente são voltados para fins de ostentação. Para os consumidores um pouco mais exigentes, mas que não necessariamente se contentam com laptops gamers, a Acer trabalha com a linha Swift, composta por modelos ultrafinos, ultraleves, com bateria caprichada e de alto desempenho.

Como de praxe, a marca não possui uma única configuração nesta linha, aliás, há duas séries de produtos aqui: Swift 3 e Swift 5. As diferenças entre elas consistem em detalhes estéticos, como o teclado retroiluminado; e em especificações, com os modelos mais robustos equipados com chip gráfico dedicado da linha NVIDIA GeForce MX.

Assim, chegamos efetivamente ao Acer Swift 3, um ultrabook que tem preço nivelado pela configuração e status. O modelo que trazemos para o review de hoje já tem algum tempo de mercado, mas continua sendo o melhor da linha aqui no Brasil. Todavia, é bom pontuarmos de antemão que uma boa proposta não implica em um dispositivo livre de deslizes ou imune a críticas. Assim, vamos aos detalhes do produto.

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Prós

  • Muito leve e fino
  • Bateria de longa duração
  • Configuração robusta

Contras

  • Acabamento simples
  • Tela muito limitada
  • Sistema de som fraco
  • Teclado não é retroiluminado
  • Preço incompatível
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Design, Construção e Conectividade

Nossa análise começa pelo básico: a aparência do produto. Primeiramente, é inegável que o produto chama a atenção com suas medidas compactas. O Acer Swift 3 tem 31,95 cm x 21,7 cm x 1,59 cm (L x P x A), características que fazem deste um notebook bem portátil.

O peso reduzido também é uma característica padrão dos ultrabooks, logo este pode ser um aparelho a ser considerado se você busca equipamentos leves. O Acer Swift 3 pesa 1,19 kg, algo até surpreendente para um produto com uma configuração tão robusta — mas vamos falar de hardware posteriormente.

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Todavia, aqui temos um misto de acertos e erros por parte da fabricante. Ao mesmo tempo em que o Acer Swift 3 impressiona pelo chassi em metal, o que garante durabilidade e dá uma impressão de elegância, seu conceito visual deixa uma sensação mista por detalhes como o acabamento ao redor da tela em material plástico que não dialoga com o restante do produto.

Além disso, o teclado simples também sugere um barateamento de projeto, algo que não esperamos num dispositivo de alto custo. Por outro lado, detalhes como o nome “Swift” na dobradiça e o recorte próximo ao touchpad denotam o cuidado da marca em criar algo mais sofisticado. Todavia, considerando o público-alvo do produto, o resultado geral do design fica abaixo do esperado.

Aspectos que merecem destaque são a webcam instalada com discrição e a distribuição das portas de conectividade. A Acer dividiu as conexões, colocando-as da seguinte forma: uma porta USB do Tipo A, uma porta USB do Tipo C e uma conexão HDMI de um lado; e mais uma porta USB do Tipo A próxima ao conector de fones de ouvido do outro lado do notebook. No entanto, faltou um leitor de cartões para completar o conjunto. Vale mencionar ainda que a porta USB do Tipo C não é compatível com Thunderbolt, portanto não há saída de vídeo, apenas transferência de dados.

A qualidade de construção é de altíssimo nível e o design das bordas mostra o capricho da marca. O sistema de refrigeração devidamente projetado fica escondido na parte debaixo e com as saídas de ventilação na parte traseira. Já as áreas para as saídas de som ficam abaixo do laptop, mais precisamente na parte frontal, numa área que evita o abafamento do áudio.

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O display instalado neste laptop aproveita muito bem o espaço disponível, de modo que as bordas ao redor da tela são muito finas e garantem uma composição mais atraente. Talvez a única crítica nesse sentido é o espaçamento na parte inferior, que acaba sendo maior que as demais e fica um tanto discrepante, nada que atrapalhe o uso, porém um detalhe que é notável.

No todo, o Acer Swift 3 é um aparelho muito bonito, mas as pequenas inconsistências de design — como o leitor de biometria, que poderia ser integrado ao botão de energia — podem desagradar aos usuários mais exigentes que buscam um dispositivo elegante. Considerando que ele é um dos produtos mais caros da marca, esse ponto deve ser levado em conta.

Tela

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O Acer Swift 3 tem uma tela IPS de 14 polegadas com resolução Full HD. Contudo, se engana quem utiliza apenas tais informações para uma base de referência e acha que a qualidade é garantida. O display do Acer Swift 3 está longe de ser um modelo exemplar — aliás, ele deixa a desejar em muitos quesitos.

Com a resolução Full HD, o painel de 14 polegadas tem uma densidade suficiente para garantir boa definição dos elementos na tela e deve ser ideal até para quem trabalha com programas gráficos. Todavia, é importante denotar que este é o mínimo que esperamos num aparelho premium comercializado atualmente, uma vez que outros dispositivos concorrentes trazem opções melhores.

A capacidade luminosa do painel certamente está longe de ser a mais adequada para um produto premium. Com apenas 250 nits, a tela não impressiona visualmente, não produzindo luz suficiente para determinadas situações. Portanto, não espere versatilidade, pois este notebook não deve ser ideal para locais com muita luz ambiente. Para filmes em ambientes escuros, a tela pode ser aceitável, mas, no geral, ela está aquém do esperado.

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Todavia, o maior problema da tela do Acer Swift 3 é a fidelidade de cores, que certamente não condiz com a proposta do produto. Segundo o site oficial da fabricante, o modelo vendido no Brasil tem uma tela que atinge apenas 45% da gama de cores do padrão NTSC, o que dá apenas 72% do padrão sRGB. Na prática, isso significa que o display não consegue reproduzir todo o espectro de cores, o que é uma limitação grave.

Os pontos positivos do painel ficam para o contraste, que ajuda um pouco a compensar essa falha na fidelidade de cores. Além disso, o acabamento antirreflexivo vem a calhar, pois possibilita o uso do aparelho em ambientes com diferentes fontes de luz. Contudo, levando em conta as tantas críticas ao display, não recomendamos este notebook para quem precisa trabalhar com edição de imagens, por exemplo.

Teclado e touchpad

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O Swift 3 é um notebook bom para trabalho, ainda mais para quem opera com digitação por longos períodos. Com layout ABNT2, o teclado dispõe de um bom espaçamento e o espaço para apoiar os punhos garante conforto no uso contínuo. As teclas são de boa qualidade, mas a Acer também poderia ter investido num teclado um pouco mais luxuoso.

Apesar de cumprir sua tarefa, o teclado do Acer Swift 3 peca em alguns detalhes, como nas teclas de função, que até trazem alguns recursos bem úteis, mas deixam atalhos multimídia de fora, o que é uma grande desvantagem para quem passa o dia com o app de músicas aberto. Outra crítica é necessária pela ausência de um sistema de retroiluminação, algo bem comum em laptops dessa categoria.

O touchpad é de boa qualidade, sendo bem versátil, mas nada que surpreenda, uma vez que mesmo notebooks mais baratos trazem componentes compatíveis com gestos que usam múltiplos toques. No entanto, a marca poderia ter investido num touchpad de maiores dimensões, garantindo melhor usabilidade. Há espaço disponível, mas a fabricante infelizmente não pensou em oferecer um touchpad um pouco maior.

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Configuração e desempenho

Quando foi projetado, o Acer Swift 3 trazia o que havia de melhor para notebooks finos e leves: processadores Intel Core de 10ª geração. Hoje, cerca de um ano depois, a configuração já está datada, de modo que é possível encontrar máquinas mais robustas. No entanto, as especificações de hardware certamente merecem elogios, pois o produto apresenta bom desempenho geral.

O Acer Swift 3 que testamos tem processador Intel Core i7-1065G7 com quatro núcleos e tecnologia Hyper-Threading para executar até oito threads. Na prática, considerando o foco do produto, este chip ainda é bem eficiente tanto em consumo de energia quanto em performance, então você pode esperar boa performance em apps como Adobe Photoshop e para um multitarefa pesado.

Falando em números, esta CPU alcança a frequência máxima de 3,9 GHz em modo turbo, enquanto a frequência base é de 1,3 GHz, o que garante economia de energia em momentos de menor demanda e sem deixar o desempenho cair muito. A memória cache deste processador é de 8 MB, o que o faz ficar defasado perante os modelos mais recentes, que já trazem 12 MB.

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Levando em conta os números de benchmarks, bem como a experiência geral de uso, o Intel Core i7-1065G7 pode entregar performance similar à do Intel Core i5-1135G7, um comparativo que pode vir a calhar se você estiver na dúvida entre modelos de diferentes gerações.

Um detalhe importante para prestar atenção é justamente no tipo de processador i7 que temos nesta máquina, pois o design do Acer Swift deixa evidente que este não é um aparelho gamer, logo não espere um processador extremamente parrudo, pois o foco aqui é economia de energia, bem como temperaturas amenas para garantir uma experiência confortável.

Quanto a esse tópico, o sistema de arrefecimento do Acer Swift 3 se mostrou eficiente, mas há considerações. Em testes de estresse constante, com o processador em seu máximo, o computador parece manter a temperatura dentro de um limite aceitável, porém existe um truque, que prioriza a boa temperatura à performance máxima.

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Conforme mencionado, a frequência máxima do processador é de 3,9 GHz, mas este número só é alcançado em raríssimas ocasiões. Numa aplicação em que todos os núcleos são utilizados, o processador em geral trabalha próximo de 3,5 GHz. Contudo, se ativarmos algum app ou jogo que exija 100% da CPU, a temperatura bate facilmente 90°C, o que está abaixo do limite de 100 °C do processador, mas que é inegavelmente muito quente.

Para evitar desconforto ao usuário, o sistema automaticamente limita a frequência do processador, que cai para 2,6 GHz e força a CPU a consumir menos de 20 watts ao trabalhar com apps que demandam muito dos quatro núcleos. Dessa forma, a temperatura cai para 78 °C, o que evita ruídos excessivos das ventoinhas, bem como impede que o chassi superaqueça.

Um aspecto que pode ser uma desvantagem em chips desatualizados é o chip gráfico com desempenho básico. Enquanto a 11ª geração da Intel já traz novos componentes de vídeo da linha Intel Iris Xe — que já rodam alguns games mais recentes com configurações modestas — as CPUs de 10ª geração ainda usam a Intel Iris Plus Graphics, que já são melhores que as tradicionais UHD Graphics, mas fique avisado que essa não é a melhor GPU da Intel.

Ainda relacionado ao desempenho gráfico, bem como à performance geral da máquina, temos outra crítica pontual a este notebook. Segundo a fabricante, o Acer Swift 3 usa memória RAM do tipo LPDDR4X de 2.400 MHz. No entanto, ao verificar a informação via software, é possível averiguar que a máquina usa memória com clock de 2.666 MHz.

Mas se a memória é mais rápida do que a informada no site, isto não é um ponto positivo? Eis um fator importante a ser observado: esta não é a memória mais rápida para esta CPU, uma vez que, segundo informações oficiais, o Intel Core i7-1065G7 é compatível com memórias LPDDR4 de até 3.733 MHz. Esta limitação da Acer implica em limitações na performance geral e muito mais em jogos, uma vez que a GPU usa a RAM para alocar dados gráficos.

Para ser classificado como um ultrabook, um computador deve ter um armazenamento de alta velocidade, o que implica necessariamente na instalação de um SSD NVMe, mas uma pegadinha de algumas configurações é o tipo do componente usado, que nem sempre tem o desempenho exemplar. Nesse ponto, a fabricante merece o reconhecimento, uma vez que ela inclui na configuração máxima do Acer Swift 3 um SSD de altíssimo desempenho.

O modelo que testamos tem um SSD NVMe da Western Digital, mais especificamente o WDC PC SN520, que, de acordo com dados oficiais, atinge taxas de até 1.700 MB/s para leitura e até 1.400 MB/s para escrita. O mais importante é que, nos testes, ele realmente alcança números bem próximos a isso, entregando rapidez no carregamento de apps pesados, bem como boa performance para tarefas que demandam gravação de dados constante.

Ainda falando em desempenho, é válido atentar ao fato de que a Acer envia alguns programas pré-instalados neste computador. O navegador Firefox faz parte dos produtos oferecidos, mas é um software que não fica em execução constantemente, logo não atrapalha em nada a performance. Por outro lado, o Norton Antivírus faz parte do pacote padrão da máquina, sendo um aplicativo que é executado 100% do tempo e afeta a velocidade geral. Ainda que seja possível desinstalar, este é um app que poderia vir como opcional.

Sistema de som

Se você prioriza uma experiência multimídia de qualidade, o Acer Swift 3 não é o aparelho ideal para o seu lazer. Além da tela com uma série de limitações, este ultrabook peca pelo sistema de som bastante limitado. A fabricante não menciona absolutamente nada sobre a potência dos componentes, mas eles certamente não estão entre os melhores da categoria.

O sistema estéreo deve proporcionar uma experiência pobre para filmes, com baixo nível de volume e uma equalização que prioriza somente os agudos — o que é uma limitação dos próprios alto-falantes que não dão conta de reproduzir médios ou graves que se destaquem. O resultado da reprodução de áudio no Acer Swift 3 é uma experiência aceitável somente em ambientes silenciosos.

No geral, é muito mais recomendado curtir seus filmes com fones de ouvido ou com caixas de som externas. Certamente, não é o que esperamos de um notebook premium, já que ele devia entregar o pacote completo com boa qualidade.

Bateria e carregamento

Outra característica que é priorizada em aparelhos categorizados como “ultrabooks” é a autonomia de bateria, que em geral deve ser prolongada e suficiente para um dia de uso. O ponto é que o “dia de uso” depende muito do que você usa no PC, então os resultados podem variar muito, ainda mais em testes que exijam muito poder de processamento e funcionamento constante do sistema de refrigeração.

O Acer Swift 3 tem bateria de 3 células (de íons de Lítio) com especificação de 48 Wh e capacidade de 4.200 mAh. Essas características não significam muito sem um uso definido, porém a fabricante promete até 11 horas de autonomia de bateria, mas ela não revela qual metodologia foi utilizada para alcançar tal número.

Como de costume, nós buscamos realizar testes práticos para averiguar se as informações da fabricante condizem com a realidade. Assim, para testar a autonomia da bateria e dar uma informação mais clara para você, nós realizamos o seguinte teste:

  1. Recarregamos a bateria até 100%;
  2. Alteramos o perfil de energia para “Melhor Bateria” (que é o modo econômico do Windows 10);
  3. No caso deste notebook que tem um display pouco brilhoso, nós configuramos o brilho da tela para nível máximo (este é um ajuste sensato para quem vai ver filme neste laptop, por exemplo);
  4. Regulamos o nível de volume do som em 80% (conforme comentamos, o sistema de som não é um destaque do produto);
  5. Habilitamos o Wi-Fi para realizar um teste com streaming;
  6. Reproduzimos vídeos na Netflix até que a bateria tivesse sua carga drenada até 20%.

Com tais configurações, o resultado foi de 8 horas de reprodução contínua de filmes, o que indica que, na teoria, a bateria pode entregar quase 10 horas de uso total. Um número razoável considerando a utilização de dados e a luminosidade exagerada da tela. Assim, dependendo das suas tarefas e ajustes, é possível que a bateria dure até um pouco mais e chegue ao número fornecido pela Acer.

Ainda neste tópico, vamos falar de carregamento de bateria, que é uma característica que não deve preocupar tanto em uma máquina que pode ser utilizada por quase 10 horas diárias, mas é sempre bom que a bateria carregue o mais rápido possível, certo? A boa notícia é que o Acer Swift 3 tem carregamento de bateria rápido: ele vai de 10% a 100% em cerca de 1 hora e 30 minutos.

O Acer Swift 3 é um notebook com grandes promessas, mas com poucas realizações. Ele tem boa qualidade de construção, mas não está no nível dos concorrentes em questão de luxo. O que mais incomoda no Acer Swift 3 é a discrepância entre proposta e entrega, já que a tela tem limitações no colorido e o sistema de som não entrega uma boa experiência multimídia.

Concorrentes diretos

Agora que já sabemos dos prós e contras do Acer Swift 3, vale uma análise sobre o contexto em que ele se insere no mercado, assim você pode tomar uma decisão mais acertada na hora de escolher seu próximo notebook. Primeiro, esteja ciente de que este é um modelo com diferentes configurações e que seu preço não é acessível.

Na época da publicação desta análise, as melhores ofertas do Acer Swift 3 são encontradas por R$ 7.349,00 na versão com Intel Core i5 e SSD de 256 GB. Já a variante do Acer Swift 3 com Intel Core i7 e SSD de 512 GB custa R$ 9.249,00. Os preços são elevados, porém tenha em mente que estamos falando de Brasil, num momento em que o dólar está desfavorável.

Ficou interessado no Acer Swift 3? Você encontra os melhores preços para ele no Brasil pelo link abaixo:

Todavia, antes de falarmos sobre os concorrentes, é importante salientar a dificuldade na escolha de um produto com características similares ao do Acer Swift 3 ou na mesma faixa de preço. Trata-se de um modelo que, no início de 2021, tem especificações já defasadas, sendo que seu preço não foi reajustado, então podemos ter aparelhos concorrentes listados aqui que parecem ser inferiores pela faixa de preço, mas não se deixe enganar, pois muitos modelos podem entregar mais recursos por menos.

Um bom concorrente é o Samsung Book S, que promete até 17 horas de autonomia de bateria (ainda que na prática possa entregar menos) e tem uma tela de melhor qualidade. Equipado com Intel Core i5 Lakefield, ele pode não ser o mais adequado para tarefas que demandam muito poder, já que este processador é modesto, porém ele deve servir perfeitamente para as atividades rotineiras, já que tem SSD e 8 GB de RAM. E tudo isso sem deixar de lado a elegância e o preço atraente: R$ 5.299,00.

Outra opção que vem a calhar é o Lenovo Ideapad S145 equipado com o Intel Core i7-1065G7 (exatamente o mesmo processador que temos no Acer Swift 3). O aparelho da Acer traz metade do espaço de armazenamento (SSD de 256 GB) e metade da memória RAM (8 GB), mas ainda é uma configuração suficiente para a maioria das tarefas. O melhor é que ele custa menos da metade do preço: R$ 4.359,00.

Agora, para quem quer uma configuração mais robusta, uma boa opção é o novo Dell Inspiron 13 5000, que já vem com processador Intel Core i7-1165G7 (a nova geração, já com gráficos Intel Iris Xe). A única “desvantagem” desse modelo é a memória RAM, restrita aos 8 GB, mas ainda suficiente para sua proposta. E novamente mais um concorrente com valor mais atraente: R$ 7.197,00.

Ainda falando em Dell, a marca disponibiliza o Inspiron 14 5000 com Intel Core i7-1165G7, 16 GB de memória RAM e até placa de vídeo GeForce MX 330 com 2 GB GDDR5 dedicados. Esse modelo é um pouco mais pesado que o Acer Swift 3, mas pode ser um bom negócio pelo valor atual: R$ 6.899,00.

E, por fim, temos um concorrente que fica difícil justificar a indicação do produto da Acer. Gastando até menos do que Swift 3, você pode adquirir o novo MacBook Air já com processador Apple M1. Ele tem metade da memória RAM e metade do espaço de armazenamento, porém tem tela de maior resolução e qualidade, entrega até 18 horas de bateria e um sistema otimizado. Fora que a gente está falando de um laptop que é sonho de consumo de muita gente, né? O novo MacBook Air custa R$ 9.0990,00.

Conclusão

Feitas todas essas considerações, a dúvida que fica é: vale a pena comprar o Acer Swift 3? Bom, como você pôde conferir ao longo dos pontos abordados neste review, a proposta deste ultrabook é bastante interessante, porém a execução do projeto fica aquém do esperado. O problema principal não é nem o hardware — que mesmo já defasado, continua sendo eficiente para o dia a dia —, mas vemos aqui uma falta de atenção para aspectos importantes num aparelho tão caro: qualidade em entretenimento.

Com uma tela que peca pela fidelidade de cores abaixo do esperado e um sistema de áudio muito simples, o Acer Swift 3 não entrega o que esperamos para filmes ou games. Além disso, tais limitações também jogam contra a proposta do aparelho, que poderia ser um modelo adequado para profissionais que trabalham com edição de imagens, por exemplo, e buscam equipamentos leves e portáteis.

Por fim, sendo talvez o argumento que mais depõe contra o produto, temos a questão do preço. Como você pode ver acima, há muitos concorrentes mais baratos que são até mais equilibrados e atualizados, bem como é fácil encontrar produtos de mesmo valor (na faixa dos R$ 9.000) que entregam uma experiência que promete ser superior. Por todas essas razões, acreditamos que não vale a pena comprar o Acer Swift 3. Todavia, um reajuste de preço poderia torná-lo uma opção muito mais interessante.