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Nvidia RTX 4090 para notebooks supera RTX 3080 Ti em até 2,7x em teste

Por| Editado por Wallace Moté | 20 de Janeiro de 2023 às 09h50

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Divulgação/NVIDIA
Divulgação/NVIDIA
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Em testes preliminares feitos pelo canal Jarrod's Tech, a inédita Nvidia GeForce RTX 4090 para notebooks mostrou grande evolução quando comparada à RTX 3080 Ti mobile, equipadas em dispositivos da Razer. Ainda sob embargo, apenas programas específicos foram demonstrados, bem como games que possuem DLSS 3 com função de geração de quadros por IA, mas os números ainda impressionam, podendo atingir avanços de até 2,7 vezes de uma geração para a outra.

Para os testes, Jarrod teve acesso a um Razer Blade 16, novidade para a família munida da nova tela de 16 polegadas em proporção 16:10 que deve tomar conta do mercado mobile em 2023. A máquina é equipada com processador Intel Core i9 13950HX — um Core i9 13900 de desktop empacotado para ser equipado em laptops — de 24 núcleos e 32 threads, acompanhado de 32 GB de RAM DDR5 trabalhando a 5.600 MT/s e da GeForce RTX 4090 em sua configuração máxima de 175 W (150 W base + 25 W extras via Dynamic Boost).

A flagship mobile da Nvidia foi lançada trazendo GPU AD103, com 76 Streaming Multiprocessors (SMs) habilitados, contando assim com 9.728 núcleos CUDA, 76 RT Cores para Ray Tracing e 304 Tensor Cores para DLSS e outros recursos de IA. Curiosamente, esse é o mesmo chip da RTX 4080 para desktops, com as mesmas especificações. Obviamente, com menos energia disponível e refrigeração mais limitada, há frequências menores de operação e, ao menos em teoria, menor desempenho.

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A RTX 4090 para laptops trabalha com clock boost de 2.040 MHz, podendo assim atingir 39,6 TFLOPs de poder computacional. Fecha o pacote os 16 GB de RAM GDDR6, operando em uma interface de 256-bit. As velocidades das memórias ainda não foram divulgadas mas, considerando que devemos ao menos vê-las atingindo 18 Gbps pelo posicionamento premium da solução, é provável que tenhamos mais de 576 GB/s de largura de banda.

O segundo modelo usado para comparação é o Razer Blade 17 2022, um dos modelos mais avançados da marca para o ano passado, com CPUIntel Core i7 12800H de 14 núcleos e 20 threads, 32 GB de RAM DDR5 a 4.800 MT/s e GPU GeForce RTX 3080 Ti em sua configuração máxima de 175 W (150 W + 25 W via Dynamic Boost). O antigo chip gráfico premium da Nvidia traz GPU GA103 com 58 SMs habilitados, contando com 7.424 núcleos CUDA, 58 RT Cores e 232 Tensor Cores.

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O clock atinge os 1.590 MHz, proporcionando até 23,6 TFLOPs de poder computacional, e há 16 GB de VRAM GDDR6, trabalhando a 16 Gbps em interface de 256-bit para proporcionar até 512 GB/s de largura de banda. Com as especificações fora do caminho, o YouTuber destaca alguns pontos importantes que devem ser considerados: o Blade 16 avaliado ainda é uma unidade de testes, e melhorias de desempenho devem ser implementadas até o lançamento.

Além disso, CPU e RAM mais avançadas devem ter um impacto significativo nos números, já que o real sucessor do 12800H é o 13800H, mais modesto. Dito isso, como notebooks são oferecidos como um pacote fechado, sem possibilidade de upgrades, e trata-se de uma evolução do próprio Razer Blade, o criador de conteúdo acredita que a comparação tenha sido justa. De toda forma, os testes são preliminares, e será possível ter uma visão mais aprofundada em 8 de fevereiro, quando os primeiros notebooks equipados com a GPU chegam ao mercado.

Sem poder mostrar números específicos, Jarrod observou que em games que utilizam a geração de quadros do DLSS 3, a RTX 4090 conseguem oferecer saltos impressionantes de desempenho de até 2,6 vezes, especificamente em Portal with RTX. O menor dos ganhos ocorre em Cyberpunk 2077, com a GPU estreante oferecendo o dobro de performance da RTX 3080 Ti. Mesmo sem poder detalhar as taxas de quadros, o YouTuber pôde avaliar o impacto do uso da geração de quadros na performance, dando uma noção melhor das capacidades da GPU.

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O menor avanço constatado é do dobro da taxa de quadros em Microsoft Flight Simulator, enquanto Cyberpunk 2077 quase triplica o desempenho. O resultado mais impressionante, novamente, ocorre em Portal with RTX, em que o uso de DLSS 3 eleva a performance em 3,6 vezes. O restante dos testes, feitos em benchmarks populares, oferece cenários mais realistas de evolução, já que não há auxílio de tecnologias específicas como o DLSS — todos os resultados representam o que a nova arquitetura consegue entregar.

Os resultados também são respeitáveis: no Blender 3.4.0, software de modelagem e renderização 3D, a RTX 4090 apresentou melhorias de 72% a 135% sobre a RTX 3080 Ti. Já no DaVinci Resolve Studio 18.1.2, robusto editor de vídeos, os ganhos são consistentes tanto em 4K quanto em 8K, chegando a 125%. No entanto, neste caso, a CPU mais poderosa e a RAM mais veloz podem ter um impacto mais significativo.

Além de aparelhos da Razer, a Nvidia GeForce RTX 4090 mobile está confirmada para equipar notebooks de marcas como ASUS, Dell, Gigabyte, Lenovo e outras, mas como seu nome sugere, usuários interessados na solução terão de desembolsar valores bastante salgados — a Nvidia espera que sua flagship premium apareça em laptops que custem a partir de US$ 1.999 (~R$ 10.400).

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Fonte: WCCFTech