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Nvidia GeForce RTX 4060 Ti pode ter consumo 20% menor que a RTX 3060 Ti

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Divulgação/Nvidia
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Um novo rumor sugere que a GeForce RTX 4060 Ti, aguardada como a próxima integrante da família RTX 4000 focada no segmento intermediário avançado, pode consumir menos energia que a antecessora, a RTX 3060 Ti, por uma margem significativa. A conquista seria obtida principalmente pelo casamento entre a litografia avançada adotada pela Nvidia e a nova arquitetura Ada Lovelace, ambas muito eficientes, mas ainda gera dúvidas quanto ao nível de desempenho que a placa deve oferecer.

As informações chegam através do leaker kopite7kimi, e são uma atualização da suposta ficha técnica postada por ele em dezembro. Segundo o informante, a RTX 4060 Ti estrearia com uma placa de circuitos (PCB) bastante compacta, utilizando o inédito chip AD106-350-A1. O componente contaria com 34 Streamings Multiprocessors (SMs), trazendo assim 4.352 núcleos CUDA, 34 RT Cores para Ray Tracing e 136 Tensor Cores para DLSS e outros recursos de IA.

Também estariam presentes 8 GB de VRAM GDDR6, trabalhando com velocidade de 18 Gbps, e 32 MB de cache L2 (para manter dados importantes mais próximos dos núcleos), um gigantesco salto de 8 vezes sobre os 4 MB presentes na RTX 3060 Ti. Características como frequências e interface da memória não são citados, mas kopite7kimi sugeriu em dezembro que a solução teria consumo (TGP) de 220 W, aumento de 20 W sobre a geração passada.

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Nesta semana, o leaker resgatou a publicação para sugerir que ajustes foram feitos: a RTX 4060 Ti teria, na verdade, TGP de 160 W, uma diferença gritante de 60 W sobre o valor apontado anteriormente. Frente à RTX 3060 Ti, que opera com 200 W, teríamos uma redução de 40 W, ou 20% menos energia. Essa queda no consumo fica mais impressionante se considerarmos que, ao menos em teoria, veríamos a nova placa apresentar um ganho significativo de performance.

A parte teórica do ganho de desempenho resulta de uma possível limitação gerada pela própria redução do consumo. Ainda que a arquitetura Ada Lovelace e a litografia 4N da TSMC tenham se mostrado muito eficientes na RTX 4090 e RTX 4080, nada impede a Nvidia de restringir com mais força as placas mais básicas para criar um posicionamento próprio, que atenda melhor aos preços que pretende cobrar. Além disso, as memórias e a largura de banda são uma das principais preocupações.

Rumores antigos sugeriram que a RTX 4060 Ti pode ter um downgrade notável ao trazer uma interface de apenas 128-bit — metade dos 256-bit utilizados na RTX 3060 Ti — o que, associado à velocidade de 18 Gbps das memórias, forneceria apenas 288 GB/s de largura de banda. Em comparação, a geração anterior oferecia ao menos 448 GB/s em sua versão com RAM GDDR6, e 608 GB/s no modelo com GDDR6X. Games e tarefas mais dependentes da transferência de arquivos na memória poderiam ser drasticamente afetados.

Ainda assim, como de costume, ainda é muito cedo para se especular o quanto essas mudanças impactariam na performance da nova GPU. É preciso esperar por informações oficiais da Nvidia, ou ainda por vazamentos mais detalhados, para termos melhor noção das capacidades da GPU. Ao que se sabe, ao lado da RTX 4070, a RTX 4060 Ti está prevista para estrear entre o final do primeiro trimestre e começo do segundo trimestre de 2023, entre os meses de março e maio.

Fonte: VideoCardz