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10 jogos que merecem ganhar animes

Por  • Editado por  Bruna Penilhas  |  • 

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Divulgação/Riot Games/Nintendo/Blizzard Entertaimnet
Divulgação/Riot Games/Nintendo/Blizzard Entertaimnet

Jogos de videogame são obras autossuficientes, mas é sempre recompensador quando nossas histórias favoritas ganham outros formatos. Um dos nossos favoritos são os animes, desenhos animados japoneses. Vários deles já marcaram gerações aqui no Brasil, como Dragon Ball, Naruto e Cavaleiros do Zodíaco — apenas para citar alguns.

Já pensou se o seu game favorito se transformasse em um anime? Pois é: nós do Canaltech preparamos uma lista com jogos que mereciam (e muito!) ganharem adaptações animadas. Lembra de algum outro game? Compartilhe conosco através das redes sociais!

10. Astral Chain

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Astral Chain é um jogo de ação, exclusivo para Nintendo Switch, criado pela PlatinumGames — mesmo estúdio de Bayonetta e Nier: Automata (este primeiro, inclusive, já possui um anime, enquanto o segundo jogo ganhará uma adaptação em breve). Astral Chain também é especial: o título mistura um combate eletrizante com uma investigação policial tecnológica, ambientada no ano 2078, quando a humanidade está à beira da extinção.

Além disso, o game contém muitas referências ao próprio universo de animes. Parte se dá por conta de Masakazu Katsura, principal artista do jogo, que é mangaká (desenhista de mangás) e já trabalhou em estúdios como o de Dragon Ball. A ambientação da cidade foi inspirada em Ghost In The Shell, e o universo tem até algumas pitadas de Neon Genesis Evangelion.

9. Bloodborne

Criado pela FromSoftware, o mesmo estúdio de Dark Souls, Bloodborne tem um gameplay parecido com os seus antecessores, mas se passa em um universo totalmente diferente: muito mais gótico, sombrio e perverso.

O game transporta o jogador para a antiga cidade de Yharnam, um lugar tomado por uma estranha doença endêmica que avassalou a população local com morte e loucura. Na nossa opinião, este é o cenário perfeito para um anime mais maduro ou de terror.

8. Elden Ring

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Ainda falando de FromSoftware, é claro que Elden Ring não poderia faltar na lista. O mais novo lançamento do estúdio conta com a participação de George R. R. Martin na criação da história e do mundo do game, um lugar enorme, fantástico e com uma beleza de tirar o fôlego.

Julgando pela história — um maculado aparece de repente nas Terras Intermédias com o objetivo de tornar-se um Lorde Prístino e obter o poder do Anel Prístino —, Elden Ring renderia, no mínimo, um excelente seinen. Provavelmente, o protagonista perderia inúmeras batalhas, teria seu arco de amadurecimento e, por fim, se tornaria o guerreiro mais poderoso de todos.

7. Silent Hill

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Viúvas de Silent Hill (eu incluso), uni-vos! A franquia já não dá as caras nos videogames há alguns anos — a última vez foi no falecido P.T., do Hideo Kojima, em 2014 —, mas uma vez ou outra surge um boato de que a Konami ainda teria interesse na série.

Um anime de terror psicológico com uma pitada de gore seria uma forma perfeita de reviver a franquia, que, infelizmente, respira por aparelhos. Imagine só o icônico Pyramid Head cortando e arrancando a pele de tudo e todos? Sim, eu estou falando daquela cena do filme de Silent Hill. Outras marcas registradas dos jogos, como a neblina e a história cheia de simbolismos, poderiam ajudar a criação de um anime assustador.

6. Overwatch

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Jogo de tiro da Blizzard Entertainment, Overwatch está prestes a receber uma sequência. Um anime para promover Overwatch 2 cairia muito bem, certo? Até para compensar a falta de narrativa no primeiro game. A história se passa na Terra do futuro, após um evento chamado Crise Ômnica, em que as máquinas se rebelaram contra a humanidade. Por isso, as Nações Unidas criaram a Overwatch, uma força-tarefa internacional para proteger a humanidade.

Se a trama do jogo já rende uma animação excelente, imagine os mais de 30 personagens jogáveis, cada um com sua história e habilidades únicas. Se o anime acontecer, de fato, queremos a presença do Lúcio, um DJ brasileiro, criado em uma favela do Rio de Janeiro.

5. Ghost of Tsushima

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Ghost of Tsushima é um deleite visual, seja pela recriação impecável do Japão feudal, pelos cenários deslumbrantes e cheios de vida ou pelas referências ao trabalho do cineasta Akira Kurosawa. Tudo isso faz com que o jogo pareça um filme clássico de samurai. Não à toa, a Sony já confirmou que adaptará a franquia para os cinemas — e é claro que um anime também seria bem-vindo.

Caso você não conheça a história, Ghost of Tsushima acompanha Jin Sakai, o último samurai sobrevivente da guerra contra os mongóis no século XIII. Sua missão é restabelecer o controle da ilha de Tsushima e libertar a região dos invasores. Porém, ele encontra alguns dilemas éticos pelo caminho, e precisa decidir se segue firme seu código samurai ou age pelas sombras como um desonrado.

4. Dragon Age

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Dragon Age traz uma história densa e sombria, com muitas camadas a serem reveladas. O game se passa no universo de Thedas, um mundo abandonado, repleto de nobres, elfos, anões, magos e dragões — um prato cheio para qualquer fã de histórias de fantasia. Como o jogo é um RPG de mundo aberto, não faltam histórias a serem contadas.

A franquia já ganhou um filme animado japonês, Dragon Age: Dawn of the Seeker, lançado em 2012, que explora a história da personagem Cassandra Pentaghast; no entanto, sua recepção foi mista por parte do público e da crítica especializada. Já que um novo anime não vem aí, rumores dizem que uma série live-action pode estar em desenvolvimento pela Netflix. O que você prefere?

3. League of Legends

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O nosso querido “Lolzinho”, da Riot Games, provou ter um universo riquíssimo de histórias a serem contadas em outros formatos com Arcane, série animada da Netflix. A empresa já afirmou que tem planos para criar uma “propriedade intelectual que define uma geração”. Faz essa para nós, Riot?

Convenhamos, história para contar é o que não falta: são mais de 150 campeões presentes no jogo e uma lore que poderia render seu próprio MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). É certeza que poderia render também um ótimo anime de fantasia, repleto de lutas, drama e reflexões sobre a sociedade — tanto a de Runeterra quanto a nossa.

2. VALORANT

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Outra franquia da Riot Games que flerta bastante com animação é VALORANT, jogo de tiro lançado em 2020. Além de ter um visual cartunesco, o game ganha curtas animados a cada temporada ou personagem novo, os quais revelam mais camadas da sua lore. Tem até um videoclipe que lembra bastante um anime; assista:

No futuro, algumas pessoas são expostas a um elemento chamado Radianita e ganham poderes especiais, chamados “radiantes”. Por isso, a megacorporação Kingdom forma um grupo de radiantes para lutarem pelo bem da humanidade. No entanto, eles descobrem que existem clones deste grupo, vindos de outro planeta igual ao nosso, para acabarem com a humanidade.

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1. The Legend of Zelda

A franquia tem dezenas de jogos e até mangás publicados, mas você sabia que Zelda também ganhou um desenho animado em 1989? A série teve apenas uma temporada com 13 episódios, cada um com cerca de 15 minutos, baseados nos dois primeiros títulos: The Legend of Zelda e Zelda II: The Adventure of Link.

Infelizmente, o desenho é de qualidade muito, mas muito questionável: além de ter um Link tagarela, o roteiro nos presenteia com ele assobiando de maneira vulgar para Zelda logo no primeiro episódio. Ah, Link também tinha um bordão: “desculpa, princesa”, que virou um excelente meme na internet:

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OK, o desenho é horrível. Desculpe fazer você, leitor, ler e assistir a isto. Para nos desculparmos, fique com um anime inspirado em Breath of the Wild feito por um fã. É assim que nós queremos, viu, Nintendo?