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7 filmes e séries do MCU que a Marvel quer que você esqueça

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Netflix, Disney+, Lionsgate
Reprodução/Netflix, Disney+, Lionsgate
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O novo Viúva Negra marca o retorno do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) aos cinemas depois de mais de um ano de hiato forçado pela pandemia da COVID-19 em todo o mundo. E a empolgação dos fãs de conferir a história de uma personagem cujo destino a gente já sabe qual é mostra o poderoso toque de Midas do Marvel Studios: dos grandes heróis dos quadrinhos aos grupos mais obscuros, tudo o que a empresa toca vira sucesso.

O principal problema com o seriado foi o modo como ele foi vendido para o público. Quando a série estreou, em 2013, a ideia era que ela fosse uma extensão do MCU, contando histórias que não foram exploradas no cinema e que sofreriam os impactos dos eventos que vimos nas telonas — e, em tese, o inverso também seria verdadeiro.

Só que essa proposta se revelou uma enorme armadilha. Manter as aventuras dos agentes atreladas aos filmes era muito limitante, porque os roteiros ficavam presos ao que o cinema mostrava — como na queda da SHIELD em Capitão América: Soldado Invernal. Além disso, os acontecimentos da série não tinham impacto no restante do universo e nem mesmo os grandes heróis podiam aparecer por lá. E, de quebra, havia uma restrição quanto ao uso de outros personagens dos gibis, uma vez que eles poderiam ser requisitados para os filmes no futuro.

É por isso que, pouco a pouco, o Marvel Studios abriu mão de Agents of SHIELD e concedeu a liberdade que o programa precisava. Por um lado, isso permitiu que os episódios explorassem tanto os inumanos quanto o Motoqueiro Fantasma, mas também fez com que a série fosse cada vez mais ignorada pelo MCU até chegar ao ponto de nada mais daquilo valer.

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Outro detalhe que é muito importante para entender o distanciamento do seriado com o MCU — e que vai valer para todas as demais séries pré-Disney+ — é a disputa interna que existia na Marvel. Naquela época, a divisão de cinema respondia diretamente à Disney, enquanto os produtos de TV ainda estavam sob o guarda-chuva da Marvel Entertainment e havia uma rixa entre os presidentes de cada um desses departamentos.

Foi somente em 2019, quando essa distinção deixou de existir e tudo ficou concentrado na mão de Kevin Feige, que o universo foi finalmente unificado.

4. Universo Netflix

E se Agents of SHIELD foi vítima dessa queda de braço entre Marvel Studios e Marvel Entertainment, as séries dos heróis urbanos da editora sofreram ainda mais. E a pior parte é que essas produções eram muito boas — ou pelo menos as primeiras delas —, mas foram engolidas por causa dessa briga até que passaram a ser completamente ignoradas.

A promessa inicial era que séries como Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage iriam contar histórias mais urbanas, mas ainda situadas dentro do MCU. E era uma ideia muito boa: enquanto os Vingadores estavam lutando contra Ultron em Sokovia, o Demolidor estava dando porrada em traficante na Cozinha do Inferno, mostrando como o universo de super-heróis ia do micro ao macro.

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E apesar de as séries da Netflix não contarem com nenhum herói dos cinemas, os eventos dos filmes eram citados nos episódios. A empolgação do público foi tanta que começaram a rolar boatos de que o Demolidor ou mesmo o Punho de Ferro poderiam aparecer em Vingadores: Guerra Infinita.

Só que a gente começou a ver que tinha algo de errado quando os personagens passaram a chamar o Hulk de “verdão” ou o Homem de Ferro de “o cara da armadura”. Depois que a briga interna da Marvel se tornou pública, entendemos o porquê disso. Uma pena, pois seria muito bom ver o Demolidor e o Justiceiro das séries voltando a vestir seus uniformes, assim como aquele Rei do Crime seria um ótimo vilão para um futuro filme do Homem-Aranha — embora alguns rumores apontem para algum surpresa nesse sentido em Sem Volta para Casa.

3. Fugitivos

Se você nunca ouviu falar de Fugitivos, não se assuste. Lançada em 2017, a série é muito mais voltada para o público adolescente e, embora seja considerada parte do MCU, existe quase que de forma isolada, sem depender tanto dos filmes e nem sonha em influenciar o cinema de alguma forma. Ela está ali e pronto — e o fato de tudo se passar em Los Angeles ajuda bastante.

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A trama é centrada em um grupo de adolescentes filhos de vilões que se unem para tentar impedir as ações de seus pais. Ao todo, foram produzidos 33 episódios divididos em três temporadas exibidos lá fora pelo Hulu e que chegaram ao Brasil pela Netflix. Hoje, a série está no Disney+.

Esse caráter mais autocontido da história é algo que vem dos quadrinhos. O seriado é inspirado na HQ de mesmo nome e, mesmo lá, o grupo teen não se envolvia com os grandes super-heróis e existiam quase como se fosse em um cantinho mais pacato do universo. Foi somente mais recentemente que alguns dos personagens de Fugitivos começaram a interagir mais com o restante dos heróis.

No MCU, a única grande ligação com os cinemas é que a mãe de uma das protagonistas aparece em Doutor Estranho. Só que, no filme, ela não tem nome e é por isso que foi possível reaproveitá-la na série de TV.

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2. Manto e Adaga

Outra série de TV que deveria estar conectada ao MCU, mas que foi prejudicada pela briga entre Marvel Studios e Marvel Entertainment. Lançada em 2018, era outra série adolescente que pretendia levar os super-heróis da editora para esse público — e brigar com as séries da CW. Teve apenas duas temporadas.

A curiosidade em torno de Manto e Adaga é que os poderes da dupla surgem após um incidente com a Roxxon, que é a mesma empresa que estamos vendo nos episódios de Loki.

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1. Helstrom

Helstrom foi a última tentativa da Marvel Entertainment de produzir uma série de TV antes de o controle criativo ficar todo nas mãos de Kevin Feige. O seriado foi pensado para funcionar dentro do MCU, mas também de forma isolada e com uma pegada mais voltada para o terror. Tanto que a sua história se concentra em dois filhos de um famoso serial killer que descobrem habilidades especiais demoníacas.

A diferença é que, nesse caso, não foi apenas a briga corporativa que matou o projeto, já que a baixa qualidade da trama fez com que a série fosse cancelada com apenas uma temporada.