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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo da tecnologia corporativa (31/07/2020)

Por| 31 de Julho de 2020 às 18h43

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Canaltech
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App do passado

Que o WhatsApp é o mensageiro - e aplicativo - mais popular do Brasil, isso é indiscutível. Para se ter uma ideia do poderio do app, uma pesquisa divulgada no começo do ano, apontou que o messenger do Facebook está presente em espantosos 99% dos smartphones no Brasil. Além disso, 93% das pessoas o utilizam diariamente. Já no mundo, o nosso querido "Zap" conta com mais de dois bilhões de usuários.

Mas nem tudo é perfeito no mundo do Zap. Alguns de seus recursos não funcionam tão bem (que o diga as chamadas de voz e vídeo) e ele ainda conta com uma deficiência bem incômoda: novas funcionalidades demoram uma eternidade para serem implementados no mensageiro. Claro que isso não é exatamente um problema se levarmos em conta o tamanho de sua base e a concorrência quase inexistente no Ocidente. Mas é algo bem preocupante se o compararmos com o seu equivalente chinês, o WeChat. Perto dele, o WhatsApp parece um aplicativo de mensagens do século passado.

O Canaltech explorou o app chinês e demos o nosso parecer. Confira aqui.

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Fora!

A Intel anunciou a saída de um dos mais importantes líderes do seu time. Dr. Venkata Renduchintala, conhecido como Murphy, vai deixar a empresa em 3 de agosto. O executivo era o chefe da divisão de desenvolvimento da nova tecnologia de processadores de 7 nm, que foram adiados novamente na semana passada. Drª. Ann Kelleher é quem assumirá o setor.

A Intel não revelou o motivo da saída de Renduchintala, mas anunciou mudanças profundas no setor que ele comandava, o Technology, Systems Architecture and Client Group (TSCG). Esse braço da companhia foi dividido em cinco diferentes setores, sendo que todos os líderes vão responder diretamente ao CEO Bob Swan.

A mudança também pode ser uma resposta à queda de 14% nas ações da companhia após o anúncio do novo adiamento. A Intel ainda planeja para este ano a 11ª geração, Tiger Lake, de processadores para notebooks e a 12ª geração, Alder Lake, para desktops.

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Em alta!

A briga entre o consórcio formado por TIM, Claro e Vivo e a Highline do Brasil pela divisão mobile da Oi fez com que os papeis da operadora disparassem na última terça-feira (28).

Após a divulgação de uma nova oferta vinculante por parte da TIM, Claro e Vivo, revelado na última segunda-feira (27), as ações ordinárias da Oi tiveram uma alta de 15,82%. Com isso, elas ultrapassaram a marca dos R$ 2, fechando em R$ 2,05. Já entre os papeis preferenciais a valorização foi quase o triplo: 44,27%, sendo que cada um passou a custar R$ 2,77.

Já nesta quarta-feira (29),o comportamento das ações da operadora foram um pouco diferentes. Enquanto os papeis ordinários tiveram queda de 6,83%, fechando em R$ 1,91, as ações preferenciais continuaram em alta, registrando crescimento e 22,74%, com preço de R$ 3,40 por ação.

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A disputa entre as operadoras e a Highline do Brasil pela Oi Mobile, seguida pelas ofertas e contraofertas fez com que as ações da Oi tenham registrado intensa valorização. Desde o dia 18 de julho (data da primeira proposta) os papeis ordinários tiveram alta de 55,30%. Já os preferenciais subiram 73,13%.

Horas de treta

Nesta quarta-feira (29), líderes das quatro maiores empresas de tecnologia do mundo, Google, Apple, Amazon e Facebook, prestaram depoimento no Subcomitê do Poder Judiciário do Senado dos EUA em Política Antitruste, Política de Concorrência e Direitos do Consumidor (House Judiciary Antitrust Subcommittee).

As companhias estão sendo investigados por monopólio, abuso de poder e práticas antitruste. Por mais de cinco horas, Tim Cook, da Apple, Mark Zuckerberg, do Facebook, Sundar Pichai, do Google, e Jeff Bezos, da Amazon, responderam perguntas difíceis de 15 congressistas democratas e republicanos, membros do comitê norte-americano. Confira aqui alguns dos momentos mais relevantes.

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Guerra fria 2.0

Há alguns anos que os Estados Unidos e a China se estranham, mas desde o final do ano passado, os países avançam em um redomoinho de ameaças. Diferente da Guerra Fria, que se desenvolveu entre os EUA e a antiga URSS (atual Rússia) na segunda metade do século XX, a versão 2.0 da batalha entre potências traz economias muito mais entrelaçadas. As nações estão ligadas financeiramente e produtivamente como nunca antes. E isso lança alta complexidade ao conflito.

Mas engana-se quem pensa que somente a fabricante de redes 5G sofre com os atritos. Empresas norte-americanas com atuações na China, tanto comerciais como produtivas, também deverão sentir os efeitos do conflito. Em maio deste ano, o governo chinês começou a ameaçar os Estados Unidos com sanções semelhantes ao que o país asiático vem sofrendo. O principal nome neste novo cenário é a Apple, que assim como aconteceu com a Huawei, pode entrar em uma lista de empresas não confiáveis.

Na verdade, empresas dos dois países vão ficando à mercê de possíveis novas tarifas e boicotes que estão sendo costurados pelos governos. Mas, a Apple, como uma das principais empresas americanas de tecnologia, acaba entrando em cheio no meio do fogo cruzado. Falamos com especialistas de mercado para entender as consequências para a maçã. Leia aqui.