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Loki | Quem é Aquele que Permanece e o que a revelação traz para o futuro do MCU

Por| Editado por Jones Oliveira | 14 de Julho de 2021 às 10h40

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Reprodução/Disney+
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Atenção! Este texto contém spoilers do episódio 6 de Loki!

O último episódio de Loki trouxe todas as respostas que os fãs esperavam. Desde o começo da série, a gente já suspeitava que os Guardiões do Tempo não existiam de fato e que a Autoridade de Variância Temporal (TVA, na sigla em inglês) era comandada por outra pessoa. Depois da batalha no Vazio do Tempo na semana passada, finalmente chegou a hora de saber quem era o verdadeiro responsável por tudo. E eis que fomos apresentados a Aquele que Permanece. Mas quem é ele?

Se você assistiu ao episódio e ainda assim não entendeu quem é o personagem interpretado por Jonathan Majors, não se preocupe. Isso porque, apesar de o nome não ser citado em momento algum do episódio, estamos falando mesmo do vilão Kang, o Conquistador, que vai ser a próxima grande ameaça do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês), como muitos já especulavam.

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Essa era uma aposta que os fãs faziam desde antes da estreia de Loki e, a cada novo episódio, mais elementos surgiam para reforçar essa teoria. Já havia um forte rumor de que Majors iria viver o Déspota Temporal em Homem-Formiga e Vespa: Quantumania, mas ninguém tinha ideia se ele apareceria na série para confrontar Loki e Sylvie. E agora nós sabemos que tudo isso estava certo e que estamos diante do vilão — ou de uma de suas variantes, para ser mais exato.

Quem é Kang, o Conquistador

Só que, para entender o que está vindo aí, é preciso deixar claro que, nos quadrinhos, realmente existe um Aquele que Permanece e não é uma versão alternativa de Kang. Ele é o criador da TVA e dos próprios Guardiões do Tempo — lembrando que, nos gibis, esses seres não são fantoches, como na série — para manter o fluxo do tempo estável.

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Mais do que isso, ele é a essência do paradoxo temporal, uma vez que é o último membro vivo da TVA que, no fim dos tempos, cria esses seres e a própria agência para que monitorem as linhas temporais. Assim, aquilo que a gente viu no episódio final de Loki do personagem como esse grande guardião de tudo o que aconteceu e do que vai acontecer corresponde àquilo que as HQs nos mostraram.

A grande diferença, contudo, fica no fato de que a série deixou de lado o paradoxo para fazer com que Aquele que Permanece fosse ninguém menos do que uma das variações do vilão Kang. E é aí que toda aquela explicação que ele faz para Loki e Sylvie se torna tão importante.

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Nos quadrinhos, a identidade primordial de Kang é Nathaniel Richards, um descendente do Senhor Fantástico nascido no século 31 que descobre como viajar no tempo e, a partir disso, passa a conquistar esses mundos. E, assim como a série apresentou, isso faz com que ele tenha uma infinidade de variantes, algumas ainda mais vilanescas e outras mais heroicas, como é o caso do Rapaz de Ferro, integrante dos Jovens Vingadores. É nesse momento, inclusive, que temos uma breve prévia do personagem com o visual das HQs.

É por isso que aquela versão que a gente vê no episódio não é necessariamente o Kang vilão que todos esperavam, mas uma dessas versões alternativas. E ele próprio antecipa o que está por vir ao dizer que, caso fosse morto, uma infinidade dessas variantes malignas iriam surgir e que era delas que o personagem tinha medo — isso porque esse encontro já aconteceu.

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A tal guerra multiversal que a gente ouviu falar lá no primeiro episódio da série ocorreu, mas de uma forma um pouco diferente daquela mostrada pela Senhorita Minutos. Ao invés de um confronto de realidades que foi pacificado pelos Guardiões do Tempo, esse embate aconteceu porque as variantes de Nathaniel Richards passaram a querer dominar cada um desses mundos, levando essas realidades ao mais puro caos.

Assim, Aquele que Permanece se torna o grande responsável pela TVA ao encontrar uma forma de isolar suas demais versões e manter aquele fluxo do tempo isolado dos demais graças à força do Alioth, que é mesmo um cão de guarda temporal.

O que esperar do futuro do MCU

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Assim como todo mundo já esperava, o confronto com Aquele que Permanece resulta mesmo no fim da Linha do Tempo Sagrada como essa estrutura única e ordeira. Por um lado, isso significa que o tão esperado multiverso da Marvel finalmente nasceu — o que justifica a chegada de What If…? e de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura —, mas também que devemos ver uma participação ainda maior de Kang nas próximas produções.

Como a variante bem explica, a sua existência e a estrutura da TVA não serviam apenas para manter o fluxo temporal em ordem e unificado, mas também para impedir que outras realidades entrassem em contato. E agora que nada disso mais existe, significa que as realidades estão em choque e não há mais nenhuma barreira que impeça as demais variantes de Kang de atacarem os outros mundos. Em outras palavras, o vilão está solto para aterrorizar o MCU.

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Isso quer dizer que podemos ver mais de Jonathan Mayors daqui para frente? Em teoria, sim, já que seu personagem tem tantas versões alternativas que não seria nenhum exagero fazê-lo aparecer em todos os filmes do Marvel Studios daqui para frente e torná-lo responsável por tudo o que veremos nessa Fase 4, mais ou menos como foram as Joias do Infinito antes. E se isso dificilmente deve acontecer, pode ser que tenhamos pelo menos o ator fazendo pequenas pontas em cada uma dessas produções, aos moldes do que nos acostumamos a ver com Stan Lee, para pontuar a presença do Conquistador e de suas variantes neste novo mundo.

Além disso, há todas as implicações para a história. Agora que sabemos que a linha do tempo se ramificou de infinitas maneiras e que Kang está a caminho, fica muito mais claro o que devemos ver em What If…? e até mesmo em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. E não estranhe se a Marvel finalmente liberar o trailer de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa e usar os eventos de Loki para justificar o encontro dos três Homens-Aranha.