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Montadora chinesa Great Wall ganha data para começar a produzir carros no Brasil

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 15 de Setembro de 2021 às 16h09

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Divulgação/ Great Wall
Divulgação/ Great Wall

Após comprar a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis/SP, a fabricante chinesa Great Wall já trabalha em seu cronograma para lançamento de produtos no Brasil. A ideia da montadora é iniciar sua participação no mercado brasileiro com SUVs e picapes importadas e, depois, com os ajustes nos maquinários e adaptações necessárias na planta, começar a produção local no segundo semestre de 2022. 

Segundo fontes ouvidas pelo pessoal da Auto Esporte, a Great Wall pretende trabalhar com SUVs e picapes no Brasil, dois dos segmentos mais disputados do mercado. A empresa é subdividida em outras marcas e isso deve trazer um pouco de confusão no início, já que as caminhonetes, por exemplo, chegam com o selo GWM Pickup, enquanto os utilitários esportivos vêm com o nome de Haval. 

No caso dos produtos em si, nada foi definido, mas especula-se que o primeiro carro da Great Wall a rodar por aqui seja a picape média Poer, que vai brigar com modelos como Nissan Frontier, Chevrolet S10, Volkswagen Amarok e a líder de mercado, Toyota Hilux. Para isso, o modelo terá bom porte, com 5,41 de comprimento e 3,23 de entre-eixos. Os motores devem ser 2.0 turbo de 190 cv (à gasolina) ou um de mesma litragem, mas a diesel, que rende 162 cv. 

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Já entre os carros da marca Haval, o debutante pode ser o Jolion, o principal automóvel da empresa. Posicionado como um SUV médio, ele será o rival de Volkswagen Taos, Toyota Corolla Cross e Jeep Compass, mas com um pouco mais de espaço e motor menos potente que os concorrentes diretos. Segundo a Auto Esporte ele terá 4,47 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos, enquanto o motor será um 1.5 turbo de 147 cv e 22,4 kgf/m de torque, colocando-o abaixo até de segmentos menores. 

A Great Wall confirmou que pretende comercializar 100 mil carros por ano no Brasil a partir de 2025. Para isso, o investimento será na casa dos R$ 4 bilhões. Existe, também, a possibilidade da chegada de mais marcas da empresa, como a de carros elétricos Ora. 

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Fonte: Auto Esporte