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Review Volkswagen T-Cross Comfortline | O mais vantajoso da linha

Por| Editado por Jones Oliveira | 23 de Outubro de 2022 às 09h00

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Review Volkswagen T-Cross Comfortline | O mais vantajoso da linha
Review Volkswagen T-Cross Comfortline | O mais vantajoso da linha

O Volkswagen T-Cross chegou ao mercado brasileiro em abril de 2019, em uma tentativa da montadora alemã de embarcar no sucesso dos SUVs compactos. A aposta era em um carro de dimensões reduzidas, mas eficiente, tecnológico e com apelo visual mais jovial. Deu certo.

Após algumas atualizações e modernizações, o SUV compacto comprova ano após ano que é um verdadeiro sucesso, tendo liderado o segmento em 2020 e, novamente agora, em 2022 — até o mês de setembro, são 48.401 unidades emplacadas.

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Feito sobre a plataforma modular MQB, o T-Cross é um verdadeiro Volkswagen em completamente tudo, seja nas partes boas, seja nas partes ruins, mas mostra como a montadora estudou bem o mercado e o público que se interessa por esse tipo de carro para trazer à vida esse SUV.

O Canaltech finalmente conseguiu colocar as mãos no produto, justamente na versão mais atraente da linha, a Comfortline, posicionada como intermediária e atrás somente da mais cara, a Highline. Nessa configuração, o SUV já traz tudo o que você pode precisar em um carro, mas faz isso de modo muito agradável e assertivo.

Conectividade e Segurança

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Como citamos, o Volkswagen T-Cross Comfortline é feito sobre a plataforma modular MQB, uma das mais seguras e bem pensadas do mercado automotivo global. Ela dá origem a vários carros do grupo, como o VW Polo, Nivus e até mesmo modelos premium, como o Audi Q3.

Isso traz ao T-Cross um nível de segurança estrutural gigantesco, mas também lhe proporciona que itens tecnológicos sejam empregados sem maiores problemas, como os recursos de segurança ativa e passiva que ele possui como opcionais e que estavam instalados na unidade de teste do Canaltech.

O T-Cross Comfortline é munido de itens como o alerta de colisão frontal com detecção de pedestres, frenagem automática de emergência dianteira e traseira, piloto automático adaptativo, frenagem pós-colisão, indicador de fadiga e vetorização de torque.

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Mesmo faltando recursos como alerta de ponto cego e assistente de manutenção em faixa, ausentes também na variante Highline, não dá para achar o T-Cross um carro ruim em termos de equipamentos. Pelo contrário. Levando em conta os concorrentes, ele até aparece à frente de alguns.

Já no campo da conectividade, o SUV também não faz feio. A central multimídia VW Play, ao menos em nossa unidade, estava instalada, mas agora ela é um opcional, antes sendo oferecida de série. Com ela, o T-Cross fica ainda mais interessante, pois o equipamento, por si só, é um deleite.

A tela tem mais de 10 polegadas, resolução HD, interface absurdamente responsiva e um sistema que é munido de armazenamento interno, lhe conferindo a possibilidade de alguns apps serem usados de modo nativo, como o Spotify e o Waze. Android Auto e Apple CarPlay, são sem fio, ainda bem.

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A bola fora, talvez, fique por conta da ausência da conexão 4G nativa, presente em alguns concorrentes como o Chevrolet Tracker e o Jeep Renegade. Para conectar a VW Play à loja de apps proprietária da Volkswagen e baixar os programas, você precisa rotear a internet a sua casa ou celular.

Apesar de alguns pormenores, o VW T-Cross Comforline está bem alinhado com o que o mercado tem disponível nos requisitos conectividade e segurança. Esses itens, aliás, são complementados por:

  • Seis airbags de série
  • Assistente de partida em rampa
  • Controle de estabilidade
  • Controle de tração

Conforto e Experiência de Uso

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Parte do sucesso do VW T-Cross se deve ao equilíbrio do projeto. O SUV compacto entrega conforto, ótima dirigibilidade e encara com relativa tranquilidade as ruas ruins do Brasil. O segredo está no ótimo casamento do motor 1.0 turbo TSI de 128cv e 20,4 kgf/m de torque com o câmbio automático de seis marchas, presente em toda a linha do carro.

A Volks soube trabalhar bem o SUV para deixá-lo com um acerto de suspensão nem muito duro, nem muito mole. Digamos que ele seja justinho e não incomode, mesmo em ruas esburacadas. A direção elétrica é bem precisa e ajustada de acordo com a tocada do motorista.

O motor, como falamos, vai bem, mesmo sem deixar a experiência tão divertida quando o 1.4 turbo de 150cv, presente na variante Highline. Além de ágil, ele entrega boas médias de consumo no etanol, marcando 11 km/l na estrada e 8 km/l na cidade.

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Já em termos de espaço, o T-Cross não faz feio. Apesar de ser um SUV pequeno, com 4,19m de comprimento, sua distância entre-eixos é de 2,65m, a maior da categoria, o que proporciona excelente condição para os passageiros dos bancos traseiros. O mesmo, porém, não se pode dizer do porta-malas, com 373 litro oficiais, mas que, na prática, parece ter bem menos.

Já em termos de equipamentos que ajudam no conforto do motorista e passageiros, o T-Cross está bem servido. Há ar-condicionado digital com comandos touch, sensor crepuscular, sensor de chuva, retrovisor interno eletrocrômico, saída de ar para os ocupantes traseiros, ajuste da coluna de direção em distância e altura, sensores de estacionamento e chave presencial.

Sentimos falta, porém, de algumas coisinhas, como um ar-condicionado de duas zonas, freio de mão elétrico e função auto-hold, que pelo preço do veículo, poderiam estar presentes.

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Design e Acabamento

Foi-se o tempo em que Volkswagen era tudo igual. A montadora acertou em cheio no design do T-Cross, um dos SUVs mais bonitos do mercado. Mesmo em formato “jipinho”, ele não é genérico, e consegue se distanciar de outros modelos da marca.

Além disso, há cromados em dose certa, harmonia nas linhas e grades que passam certa robustez, apesar de o carro não fazer nenhuma questão de parecer off-road. As rodas são em 17 polegadas, um ponto positivo. Na variante Comfortline, porém, o conjunto óptico não é full LED. Essa, uma bola fora.

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Já no interior, dá para dizer que o acabamento é bonito, mas os materiais não agradam. A Volks até colocou filetes em LED branco no painel, mas há plástico demais, algo que, na categoria, apesar de ser normal, não deveria ser regra. Os bancos e volante, porém, são em couro e possuem toque agradável.

Concorrentes

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O mercado de SUVs compactos um dos mais ferozes, então, tome nota: são muitos os rivais do Volkswagen T-Cross. Custando entre R$ 100 mil e R$ 180 mil, temos modelos como Jeep Renegade, Hyundai Creta, Nissan Kicks, Caoa Chery Tiggo 5x Pro, Honda HR-V e Chevrolet Tracker.

Volkswagen T-Cross Comfortline: Vale a pena?

A liderança do Volkswagen T-Cross no mercado de SUVs não é por acaso e ele vale muito a pena, sobretudo na variante Comfortline, a mais racional e vantajosa de toda a linha. Custando R$ 10 mil a menos que a Highline, temos aqui praticamente o mesmo nível de acabamento, equipamentos e um desempenho interessante, apesar de não ser o melhor do segmento.

Na comparação direta com rivais, o T-Cross Comfortline mostra-se competitivo e é uma excelente opção de SUV compacto.

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O Volkswagen T-Cross Comfortline pode ser encontrado em todo o Brasil por a partir de R$ 150 mil. Há, porém, versões do T-Cross que custam entre R$ 113 mil e R$ 161 mil.

No Canaltech, o Volkswagen T-Cross Comfortline foi avaliado graças a uma unidade gentilmente cedida pela Volkswagen do Brasil.