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Android One | O que é, como funciona e quais são as suas vantagens

Por| 20 de Março de 2018 às 09h28

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Android Central
Android Central

Sendo um dos sistemas operacionais móveis mais famosos do mercado, o Android, desenvolvido pela Google, passou a ficar um pouquinho confuso ao longo dos últimos anos. No intuito de agradar aos mais distintos públicos, a Gigante das Buscas começou a fragmentar o SO em diferentes versões e programas, criando assim o Android One — um nome que, embora muitos já tenham lido aqui ou ali, ainda causa estranheza em parte dos internautas com conhecimento pouco aprofundado sobre o setor de tecnologia mobile.

Antes de mais nada, devemos deixar bem claro que o Android One não é um sistema operacional diferente do Android normal, mas sim um programa de parcerias criado pela Google em 2014. Na época, o objetivo original da companhia era firmar um acordo com diferentes fabricantes de smartphones para que criar uma linha de celulares modestos, baratos e com um desempenho aceitável. A ideia era atingir sobretudo os mercados emergentes (nos quais aparelhos “de luxo” não possuem uma boa saída).

Porém, com o passar do tempo, o significado de Android One acabou mudando. Hoje em dia, ele é sinônimo de uma linha de telefones celulares (tanto de entrada quanto tops de linha) equipadas com uma versão 100% pura do sistema operacional, sem aplicativos de terceiros, interfaces customizadas ou outros personalizações de gosto duvidoso. Gadgets com o selo Android One possuem só o Android com apps básicos da Google e nada mais.

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Quais são as vantagens?

Se você já utilizou diversos smartphones de diferentes marcas, com certeza sabe que, mesmo se todos estiverem equipados com a mesma versão do Android, a experiência de uso será distinta. Sony, LG, Samsung e outras gigantes adoram modificar o SO com temas, ícones, animações e outros incrementos gráficos próprios, além de pré-instalar aplicativos que não podem ser retirados.

Você pode até não saber, mas essas personalizações não causam apenas um impacto visual: elas também podem prejudicar o desempenho do celular, visto que adicionam mais peso à interface original do SO. Para ter uma experiência mais fluída e limpa, sem tanto bloatware, usuários avançados costumam instalar ROMs customizadas em seus aparelhos — uma tarefa complicada para quem é leigo no assunto.

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O Android One está aí para resolver justamente esse problema. Ao adquirir um gadget com tal selo, você tem a plena certeza de que encontrará um Android puro e original, equipado apenas com apps críticos para seu funcionamento (Chrome, Gmail, YouTube etc). Por mais que possam haver divergências de opiniões a respeito de sua beleza, ninguém pode negar que o Android puro (às vezes chamado de stock Android) é o mais estável de todos.

Outra vantagem do Android One está no fato de que, ao comprar qualquer dispositivo do programa, você pode dormir tranquilo sabendo que terá atualizações rápidas para futuras versões do SO durante o período mínimo de dois anos. Sem ter que depender das customizações das fabricantes, esses dispositivos recebem os updates assim que eles são liberados pela Google.

Dispositivos com Android One

Infelizmente, por mais que estejamos falando de um programa com quatro anos de idade, a lista de dispositivos participantes do Android One ainda é pequena. O mercado conta com apenas 12 aparelhos com tal selo: GM5, GM5 Plus, GM6 (General Mobile), S1, S2, X1 (Y!Mobile), Mi A1 (Xiaomi), Moto X4 Android One Edition (Motorola), U11 Life (HTC), Nokia 6,Nokia 7 Plus e Nokia 8 Sirocco (HMD Global).

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Nenhum desses modelos possui revenda oficial no Brasil, sendo necessário importá-los de forma independente ou apelar ao mercado alternativo. O Mi A1, por exemplo, pode ser encontrado na internet por valores que variam de R$ 999 a R$ 1.200. Essa é a mesma faixa de preço do Nokia 6 na versão de 32 GB; em nossas buscas, encontramos a edição de 64 GB por até R$ 2.300.

Android One e Android Go: qual é a diferença?

Lembra que dissemos que o Android One nasceu como um programa dedicado especialmente aos aparelhos de baixo custo? Pois é: desde que ele evoluiu para uma campanha que abriga também dispositivos tops de linha, a Google se viu obrigada a iniciar um novo projeto focado em celulares de entrada. E assim surgiu o Android Go, que é uma edição simplificada e bem mais leve do Android 8.1 Oreo.

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Trata-se do mesmo Android que todos nós já conhecemos, mas, por dentro, ele foi modificado pela própria Google para gastar menos recursos do hardware, funcionando perfeitamente até mesmo em telefones com menos de 1 GB de memória RAM (alguns modelos contam com só 512 MB!). O SO também acompanha versões modificadas de apps essenciais (YouTube Go, Assistant Go, Maps Go, Gboard Go, Gmail Go etc.).

Por ser uma versão relativamente nova do sistema operacional, ainda não temos nenhum dispositivo equipado com o Android Go sendo comercializado no mercado. A HMD Global apresentou o Nokia 1, a ZTE prometeu o Tempo Go e a Alcatel lançará em breve o 1X — porém, nenhum deles será vendido oficialmente no Brasil, o que obrigará os clientes interessados a importá-los por conta própria.

Fonte: Pocket-lint, Android Central, Google