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Tecnologias inovadoras que se popularizaram nos celulares em 2021

Por| Editado por Wallace Moté | 13 de Dezembro de 2021 às 18h10

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Erick Mockaitis/Canaltech
Erick Mockaitis/Canaltech

Por mais que tecnologias pioneiras estreiem nos celulares mais caros, a democratização delas é um processo natural, com sua inclusão em modelos menos caros — a longo prazo. O que 2021 nos mostra é que esse processo, inclusive, vem acontecendo com agilidade. Muitas novidades se popularizaram entre os smartphones nos últimos 12 meses.

Altas taxas de atualização

Vistas como um agrado para celulares tops de linha lá em 2019, a alta taxa de atualização foi popularizada em 2020, e com mais força neste ano — chegando agora até mesmo a celulares básicos. Alguns Moto G e Galaxy M dos mais baratos trazem telas de 90 Hz, um avanço bem-vindo. O usuário pode contar com maior fluidez para navegação na interface e em jogos simples.

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Curiosamente um caminho escolhido pelas fabricantes foi o de manter resoluções mais baixas nesses smartphones de entrada: muitos deles preservaram tela apenas HD, tendo seus recursos alocados nessa função de transição suavizada de quadros.

Assim, em 2022 a tendência é que cada vez mais os usuários encontrem celulares com alta taxa de atualização — independentemente do segmento. É uma das funções mais úteis popularizadas em 2021, que impacta diretamente a usabilidade dos dispositivos.

Carregamento rápido de verdade

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O carregamento rápido surgiu como uma necessidade da indústria em compensar baterias pouco duráveis de flagships. Este segmento de celulares sofria de dois grandes problemas: chips que consumiam muita bateria, e pouca energia disponível — já que design é quase sempre uma prioridade para high ends.

Chinesas vêm se destacando nesse sentido, oferecendo quase ou mais de 100 W para os seus celulares. Mesmo assim, o movimento uniforme visto em 2021 é que todo intermediário de respeito recebeu no mínimo 25 W — alguns indo muito além, e chegando a 50 W (Moto G60s), 65 W (Realme 7 Pro), 67 W (Redmi Note 10 Pro 5G) ou mesmo 120 W (Redmi Note 11 Pro Plus).

Entre os básicos, vem se tornando comum suporte a pelo menos 15 W. Isso não vai garantir o preenchimento completo em algo em torno de uma hora como nos demais modelos, mas torna acessível o potencial da função para que mesmo nos celulares mais baratos os usuários possam, com alguns minutos, ganhar algumas horas de uso — útil principalmente em emergências.

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Só é uma pena que cada vez mais as marcas tirem o carregador da caixa e onerem o consumidor com esse acessório. Acaba soando até contraditório, já que há potencial de recarga rápida, mas se o usuário não comprar o acessório compatível, recarregará lentamente.

5G

O leilão do 5G no Brasil finalmente saiu, e conveniente no mesmo momento em que a indústria começa a incluir a conectividade mesmo nos modelos mais básicos.

Muitas marcas estão inclusive deixando de diferenciar versões 4G e 5G dos seus aparelhos. Afinal, querem que boa parte dos seus lançamentos incluam o suporte à novidade. Com a linha Galaxy A, que está estreando sua nova geração, estamos vendo que até o básico Galaxy A13 5G está trazendo este tipo de rede.

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Ao longo de 2020 vimos que se tornou comum que os tops de linha incluíssem 5G, e em 2021 o destaque foi para o segmento intermediário. A linha Redmi trouxe modelos com este suporte, assim como a Realme, e mesmo a Motorola deixou de lançar um Moto G específico com 5G, para trazer vários Moto G com o recurso.

Esta, talvez, seja a implementação de larga escala que mais fizesse sentido — já que conectividade é algo essencial em celulares. 2021 mostrou que as fabricantes não ignoram isso, e que em 2022 mesmo os usuários que procuram pelos modelos mais baratos já terão opções.

Câmera sob a tela

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Outro avanço que presenciamos em 2021 foi quanto à implementação de câmeras escondidas sob a tela. Finalmente a função saiu do discurso, e foi para a prática.

Claro, estamos vendo que a popularização da tecnologia está começando pelos tops de linha. E não só isso: a câmera escondida está chegando primeiro aos celulares mais caros do mercado, como os XiaomiMix 4 e Galaxy Z Fold 3.

O que esses dois aparelhos mostram é que ainda será necessário pesquisa e esforço para tornar a tecnologia madura e competitiva com uma câmera de selfies pronunciada na tela. Mas o fato de já haver opção para o consumidor é positivo.

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Estamos ouvindo que o Xiaomi 12 poderá ter uma variante com câmera escondida na tela, mas a linha Galaxy S22 deverá ficar de fora. Assim, os primeiros passos estão dados, e esperam-se avanços ainda mais sólidos em 2022.

Câmera de zoom óptico

Há bastante tempo o mercado consegue entregar mesmo celulares intermediários que não sofrem para rodar apps ou jogos mais avançados. Assim, uma característica que passou a separar flagships dos modelos mais baratos foi o sistema de câmeras.

A função macro foi popularizada já há algum tempo, e está presente mesmo nos celulares básicos. Mas algo que está deixando de ser visto apenas em tops de linha é a lente para zoom óptico.

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Essa democratização, porém, é a mais lenta de todas: vimos esforços da Xiaomi, em 2019, com o Mi Note 10. Depois, a Motorola também lançou o One Zoom com aproximação óptica de 3x. Em 2021, o Galaxy A72 reforçou que a indústria não descontinuou esse projeto, também com uma lente 3x. O Motorola Edge 20, inclusive, também traz aproximação óptica.

O mercado pode estar considerando esta como a próxima melhoria de lente para o mercado de intermediários — já que sistemas periscópicos vêm garantindo zoom de alcance muito maior aos flagships. Assim, seria compatível oferecer o zoom mais simples nos mais econômicos, e o mais sofisticado nos caros.

E você, tem um aparelho com alguma das funções listadas aqui? O que acredita que 2022 poderá trazer? Uma dica é olhar a lista dos celulares mais inovadores de 2021. Neles podem conter pistas do que a indústria quer popularizar nos próximos meses.