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7 empresas pouco conhecidas que ganharam lotes no leilão do 5G

Por| Editado por Wallace Moté | 11 de Novembro de 2021 às 14h55

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O leilão de lotes do 5G ficou entre os assuntos mais comentados no Brasil na última semana, já que deu um ponto de largada em relação à implementação da tecnologia no país. Porém, eles também serviram para apresentar algumas empresas que não eram conhecidas por muitas pessoas, mas deverão ganhar espaço a partir dos próximos anos. Abaixo estão sete exemplos de marcas que poderão oferecer serviços do tipo a partir de 2022.

Winity Telecom

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Entre as companhias que arremataram lotes de abrangência nacional, a Winity Telecom é a única que ainda não tinha serviços espalhados pelo país todo. A empresa é bastante jovem, já que foi criada apenas no ano passado pela gestora de ativos Pátria Investimentos.

A Winity levou a faixa de 700 MHz pelo valor de R$ 1,427 bilhão, e ainda deverá cumprir as obrigações de levar a internet móvel para 31 mil quilômetros de rodovias federais, além de oferecer serviços de conectividade para locais que não possuem sinal 4G. De acordo com executivos da marca, a empresa deverá funcionar em modelo de atacado, ou seja, trabalhará para atender outras operadoras, em vez de implementar planos para o consumidor final.

Brisanet Serviços de Telecomunicações

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Apesar de ser uma das maiores operadoras de internet da região Nordeste, a Brisanet não tem tanta presença em outras partes do país até o momento. Porém, isso pode mudar em breve, já que a empresa garantiu o direito de disponibilizar o 5G também no Centro-Oeste.

A empresa aposta alto no 5G, já que o maior lance oferecido pela Brisanet chegou ao valor de R$ 1,25 bilhão para um lote na faixa de 3,5 GHz referente ao Nordeste, um montante correspondente a 13.741% do preço mínimo estipulado. Os R$ 105 milhões oferecidos por um lote de mesma frequência na região centro-oeste também representam um lugar entre os cinco ágios mais altos do leilão, de aproximadamente 4.054%.

Os objetivos da Brisanet são ambiciosos. A empresa pretende levar o 5G não somente para a quantidade mínima de municípios estipulada pelas regras do leilão, mas também para todas as cidades existentes nas duas regiões em que a operadora atuará.

Cloud2U Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos

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A Cloud2U é uma empresa com base na cidade de São José dos Campos, em São Paulo. Ela é pertencente ao Grupo Greatek, que trabalha no mercado de telecomunicações, ótica e eletrônica há mais de 30 anos. A companhia arrematou um lote regional na frequência de 3,5 GHz em estados que incluem Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A marca também fez lances altos, com um total de R$ 405 milhões pelo direito da implementação da rede 5G nessas regiões. De acordo com nota divulgada pela Cloud2U, as suas redes poderão receber a última geração de conectividade móvel a partir de 2024.

Consórcio 5G Sul

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Como a nomenclatura pode sugerir, o Consórcio 5G Sul não faz referência a apenas uma empresa, mas sim a duas companhias parceiras: a Unifique e a Copel. Em conjunto, as marcas investiram mais de R$ 73 milhões para garantir a gestão do 5G na região Sul, na faixa de 3,5 GHz — a disputa contra a Iniciativa 5G Brasil foi uma das mais disputadas de todo o leilão, com um total de 19 lances feitos em alternância entre as duas competidoras.

A Unifique tem presença nos três estados sulistas, mas ficará responsável pelo 5G apenas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A empresa foi fundada no ano de 1997, e promete implementar a nova conectividade móvel em todos os 670 municípios que ficaram sob sua responsabilidade.

Já a Copel é uma companhia estatal da área de energia elétrica, mas possui um braço voltado para as telecomunicações, que foi privatizado recentemente e chegou às mãos do empresário Nelson Tanure, acionista de diversas empresas, incluindo a TIM — ele também fazia parte do conselho de administração da Oi, mas foi afastado em agosto deste ano. A Copel Telecom (que poderá mudar de nome por conta da mudança de gestão) ficará responsável pelo 5G no Paraná, estado em que seus serviços são prestados desde o ano de 1954.

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Sercomtel

A Sercomtel é uma companhia que foi adquirida pelo mesmo grupo de Nelson Tanure, em outubro de 2020. A marca investiu para disponibilizar o 5G para cidades com até 30 mil habitantes no estado de São Paulo e no Norte do País, na faixa de 3,5 GHz.

Portanto, o leilão representa uma expansão de serviços por parte da Sercomtel, que tem sede em Londrina, no Norte do Paraná. Criada em 1964 como um departamento da prefeitura da cidade, ela recebeu autorização da Anatel para operar com telefonia fixa e banda larga no ano de 2009. No total, ela atende a mais de 180 municípios no estado, mas até o momento não atua nos locais em que disponibilizará o 5G a partir do ano que vem.

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Neko Serviços de Comunicações, Entretenimento e Educação

A Neko Serviços é a companhia mais jovem entre todas que obtiveram vitórias no leilão do 5G. Ela foi criada neste ano, e implementará a última geração de conectividade móvel em algumas regiões do estado de São Paulo, já que desembolsou cerca de R$ 8,4 milhões por um lote na faixa de frequência de 26 GHz.

A companhia afirmou que se inspira em empresas da Coreia do Sul para disponibilizar o 5G tanto para pessoas, quanto para órgãos estatais e empresas na área de Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio. A Neko também precisará conectar escolas da região, como uma das obrigações impostas pela organização do leilão.

EXTRA: Fly Link

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A Fly Link até chegou a arrematar lotes para operação do 5G nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, mas desistiu do processo dias depois do leilão. A companhia alegou que um investidor externo se afastou do negócio, pois a marca não conseguiu vencer outros lotes que eram considerados estratégicos para a sua atuação.

O lance feito pela Fly Link atingiu os R$ 900 mil, mas a marca terá que pagar 10% deste montante em multa por conta da desistência. De acordo com as regras do leilão, o lote deveria ser migrado para o próximo proponente, mas como não foram feitas mais ofertas, ele será considerado pela Anatel como deserto.

Mesmo sem fazer parte da implementação do 5G, a Fly Link continuará oferecendo seus serviços de banda larga em uma variedade de municípios na região do Triângulo Mineiro.

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As outras empresas que arremataram lotes do 5G mas não estão presentes na lista por já serem conhecidas a nível nacional são a Claro, Vivo e TIM, que arremataram lotes para disponibilizar a conexão móvel a nível nacional. Além disso, a Algar Telecom também oferece serviços por todo o Brasil atualmente, mas ficará responsável pelo 5G apenas em algumas regiões específicas dos estados de Sâo Paulo e Minas Gerais.

Fonte: CNN Brasil, Metrópoles, InfoMoney