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Huawei pode deixar de fabricar celulares de entrada devido à escassez de chips

Por| Editado por Wallace Moté | 06 de Maio de 2021 às 16h40

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Reprodução/Huawei
Reprodução/Huawei
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Os últimos dois anos não têm sido nada fáceis para a Huawei, que abandonou o posto de uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo em virtude das diversas restrições impostas pelo governo dos EUA. A empresa hoje já não aparece mais no top 5 de vendas, tendo sua participação de mercado basicamente tomada por rivais como Xiaomi e OPPO.

Mesmo assim, a Huawei segue investindo em celulares, com diversos vazamentos trazendo detalhes da linha P50, além do lançamento do HarmonyOS 2.0, sistema proprietário da gigante chinesa, cotado para substituir o Android. Os esforços da fabricante, no entanto, podem estar prestes a encarar mais um obstáculo: a escassez global de chips.

Escassez afeta produção de celulares de entrada

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Segundo reportagem do site MyDrivers, a Huawei pode abandonar a produção de smartphones de entrada e alguns intermediários como resultado da falta de chips. As informações citam ainda relatos de funcionários de lojas da marca na China, que estariam vendendo menos celulares justamente como reflexo da crise. Quase todos os modelos estariam fora de estoque, com algumas configurações de aparelhos que ainda estão em estoque estando indisponíveis.

Os problemas também teriam afetado os preços, que subiram significativamente, e dispositivos de baixo custo teriam praticamente desaparecido. Um vendedor da loja oficial da Huawei na cidade de Chengdu teria afirmado ainda que a família Huawei nova, destinada a estudantes, não estava mais em produção. A única variante disponível é o Nova 8 Pro, encontrado em quantidades limitadas custando 3.999 yuan (cerca de R$ 3.265, em conversão direta).

Crise afeta carregadores e outras companhias

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A escassez não estaria afetando apenas os smartphones, como também os carregadores, que dependem de chips específicos para controlar a variação de corrente durante o carregamento. Diante disso, de acordo com insiders da indústria chinesa de smartphones, a Huawei deixaria de incluir o acessório na caixa de alguns modelos, incluindo o próprio Nova 8, o Mate 40 e o ainda não anunciado Huawei P50.

A crise atinge ainda outras gigantes, como a Qualcomm, que estaria definindo prazos atrasados de entrega de processadores de até 7 meses, e a Samsung, que adiou o lançamento da próxima geração da linha Galaxy Note para 2022, como maneira de concentrar os recursos disponíveis em outros dispositivos. O cenário também não tem boas perspectivas, já que a expectativa é que o problema persista até 2022.

Fonte: Gizmochina