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O que é biohacking?

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Vecstock/Freepik
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Biohacking é um movimento que une os mais variados grupos, indo dos aficionados por tecnologia até os que buscam saúde, bem-estar e formas de combater o envelhecimento. Em comum, eles se propõem a realizar intervenções no próprio corpo, em hospitais ou na garagem de casa, com o objetivo de expandir as capacidades humanas. Basicamente, é a junção de técnicas da biomedicina com a ética hacker.

  • Entre tantos outros.

Biohackers: ciborgues na história

Entre os biohackers mais icônicos, está o artista inglês Neil Harbisson, que foi reconhecido como o primeiro ciborgue humano, segundo o Guinness World Records. Para receber este título, Harbisson fez inúmeras intervenções no próprio corpo, como a que permitiu “enxergar”, pela primeira vez, as cores do mundo.

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Harbisson nasceu com acromatopsia (daltonismo total), uma condição que faz com ele enxergasse tudo em preto e branco. Por isso, ele instalou um sensor de fibra óptica na ponta de uma antena colocada na sua cabeça, a eyeborg. Este dispositivo capta as cores do entorno, converte as ondas de luz em ondas sonoras e as transmite como vibrações audíveis em seu crânio, permitindo a identificação das cores.

A espanhola Moon Ribas instalou um sensor no seu braço que alerta quando um terremoto é registrado na Terra. Além disso, o estadunidense Rich Lee implantou “fones de ouvido” nos tragus —  “saliência” localizada no ouvido externo —, conseguindo ouvir músicas e atender chamadas de forma muito mais simples. Eles também estão no Livro dos Recordes.

Fonte: Dicionário CambridgeGuinness World Records e Jornal da USP