COVID-19 | Confira as vacinas já em uso no Brasil e quais aguardam aprovação
Por Natalie Rosa | Editado por Luciana Zaramela | 09 de Junho de 2021 às 10h30
A vacinação contra a COVID-19 teve início no começo deste ano, trazendo um pouco de esperança aos brasileiros para o fim da pandemia. Ainda estamos longe de chegar à imunidade necessária para ficarmos perto dessa conquista, mas pessoas que fazem parte do grupo de risco da doença já estão conseguindo garantir a sua imunização, graças às tecnologias que permitiram aos cientistas desenvolver essas vacinas de forma rápida.
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Desde o início da pandemia, pesquisadores do mundo inteiro vêm buscando soluções de imunização e tratamento contra a doença provocada pelo coronavírus, e alguns dos imunizantes já estão liberados para uso, seja de forma oficial ou em caráter de emergência. Nem todas as vacinas, no entanto, já foram disponibilizadas aos brasileiros. Confira abaixo quais se encaixam em cada categoria:
Vacinas com registros definitivos no Brasil
AstraZeneca/Oxford (Fiocruz) - duas doses
Conhecida como Covishield ou AZD1222, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca funciona utilizando um adenovírus, ou seja, um vírus inativado. Dentro do organismo, esse material é responsável pela produção da proteína que vai gerar a resposta imune do paciente. Após a aplicação da primeira dose, a pessoa precisa retornar para receber a segunda, entre 14 e 21 dias depois.
Pfizer (BioNTech) - duas doses
A vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer, dos Estados Unidos, em parceria com a BioNTech, da Alemanha, chegou ao Brasil em abril para se tornar o terceiro imunizante a ser aplicado nos brasileiros, logo depois da CoronaVac, que está em uso emergencial, e da Covishield. Assim como a vacina da AstraZeneca, ela funciona em duas doses que são aplicadas em um intervalo mais longo, sendo três meses entre uma e outra. Funciona com RNA mensageiro, que no organismo ajuda a induzir a resposta imune.
Vacinas aprovadas para uso emergencial
Janssen (Johnson & Johnson) - dose única
Ao contrário das vacinas da Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac, o imunizante da Janssen exige apenas uma dose. A vacina funciona usando um vírus de resfriado comum sintetizado em laboratório. Quando entra em nosso organismo, executa a tarefa de transportar o código genético do coronavírus para que o organismo crie anticorpos e combata o SARS-CoV-2 seja combatido assim que uma ameaça real for identificada.
CoronaVac (Instituto Butantan) - Duas doses
A CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Biotech, da China, com o Instituto Butantan, também exige a aplicação de duas doses para uma imunização satisfatória. A vacina atua no organismo estimulando a produção de anticorpos que se conectam à proteína spike do coronavírus, responsável por facilitar a sua entrada nas células e provocar a doença.
Vacinas em análise pela Anvisa
Covaxin (Bharat Biotech) - duas doses
A vacina indiana Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech, também precisa ser aplicada em duas doses e também atua usando o coronavírus inativado. De acordo com a informação mais recente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Covaxin pode ser importada e aplicada, mas inicialmente sob caráter experimental, entre outras restrições, o que não significa uma autorização de emergência.
Sputnik-V (União Química) - duas doses
A vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia, funciona com a mesma tecnologia dos imunizantes da Astrazeneca/Oxford e Janssen, e exige a aplicação de duas doses em um período de três meses. Em relação à liberação da Sputnik, a Anvisa autorizou o uso da vacina a somente 1% da população e apenas nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Serão analisados os resultados da imunização para, então, verificar as próximas etapas.
Fonte: Ministério da Saúde