Twitter Blue é relançado com selo azul, recursos originais e mais caro no iPhone

O Twitter deve finalmente relançar uma nova versão do serviço de assinatura premium nesta segunda-feira (12). O Twitter Blue será mais caro para iPhone, permitirá editar tuítes, subir vídeos em 1080p, modo de leitura e obter o famoso selo azul.

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O valor original da assinatura é de US$ 8 (cerca de R$ 42, em conversão direta), mas custará US$ 11 no iOS. Quem fizer a compra pelo navegador, mesmo que esteja no iOS, deve desfrutar do valor reduzido. Isso já era esperado desde a semana passada, mas agora foi confirmado oficialmente.

Embora não tenha sido dado uma explicação oficial, fica claro que o valor adicional é devido às taxas aplicadas pela Apple na sua loja oficial. Só não está claro porque apenas a Maçã foi punida, afinal a Google Play Store também retém um percentual sobre as vendas.

Há poucos dias, o dono do Twitter, Elon Musk, fez uma série de publicações criticando a Apple por diversas razões. Ele temia que o app fosse banido da App Store, já que teria recebido uma notificação, em razão da falta de moderação de conteúdo. Uma das críticas mais duras foi em relação ao percentual de 30% que a fabricante do iPhone cobra sobre as vendas feitas pelo ecossistema.

O que é o Twitter Blue?

O Blue já existia antes de Elon Musk assumir a rede social, mas foi repensado para oferecer algo que muita gente acha importante: o selo azul de verificação. Com a mudança, qualquer um que pagar terá direito ao símbolo, que era usado para diferenciar contas verdadeiras das falsas.

Esta versão remodelada foi lançada já com suporte ao blue check no início de novembro, mas a empresa precisou pausá-lo devido ao aumento de contas falsas. Uma nova data foi estipulada em 29 de novembro, mas foi preciso adiar novamente os planos.

O intuito de Musk com o Twitter Blue é aumentar a receita recorrente da sua rede social, principalmente após metade dos maiores anunciantes da rede social deixarem a plataforma temendo o futuro. Com a queda no faturamento, a empresa precisou demitir funcionários e colocar os restantes para trabalhar duro, oferecendo até camas em salas de reunião para quem preferir ficar por lá em vez de retornar para casa.