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Twitter: Elon Musk oferece quartos para quem quiser "dormir no trabalho"

Por  • Editado por Claudio Yuge |  • 

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Reprodução/Twitter/Elon Musk
Reprodução/Twitter/Elon Musk
Elon Musk

Nesta segunda-feira (5), funcionários do Twitter foram surpreendidos ao chegar na sede, localizada em São Francisco, onde diversas salas foram convertidas em dormitórios. A notícia é da Forbes, que teve acesso a fotos dos “tristes quartos de hotel” montados por Elon Musk. Segundo a fonte, que preferiu não ser identificada, não houve anúncio ou explicações sobre as mudanças no prédio.

Conforme a descrição da Forbes, o quarto convertido possuía um carpete laranja brilhante, uma mesa de cabeceira de madeira e uma cama queen-size, acompanhada de uma luminária de mesa e duas poltronas de escritório que estariam “implorando por uma colaboração amigável no local de trabalho”.

A fonte revelou não saber ao certo quantos dormitórios existem no prédio, mas estima ter entre “quatro e oito por andar”. A antiga biblioteca também foi convertida. Segundo outra fonte, vários dos quartos estavam em um andar praticamente vazio. “As pessoas já estão trabalhando até tarde, então faz sentido até certo ponto”, afirmou.

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Funcionários "Hardcore" no Twitter

Apesar de nenhum tipo de anúncio ou contexto ter sido fornecido aos funcionários, a fonte presumiu que as camas são para os funcionários “hardcore” restantes poderem passar a noite no escritório. Segundo eles, este é mais um sinal silencioso de desrespeito. “Não há discussão. De repente, as camas apareceram”.

Há algumas semanas, profissionais do Twitter receberam um ultimato de Musk, pedindo o comprometimento por parte da equipe para o chamado “Twitter 2.0”, exigindo um desempenho intenso, dedicação e mais horas de trabalho “hardcore”. Os funcionários tinham 17 horas para responder à solicitação e quem não aceitasse seria dispensado com três meses de indenização.

Quebra de promessas e greve

Nesse meio tempo, vários ex-funcionários entraram estão processando o Twitter, pois Musk estaria voltando atrás em acordos envolvendo pacotes de indenização. Segundo a Forbes, uma equipe de zeladores cujo contrato não foi renovado entrou em greve e se manifestou do lado de fora da sede da empresa.

Desde que assumiu o cargo, em outubro, o CEO demitiu quase metade dos funcionários do Twitter e muitos outros pediram o desligamento da empresa. A empresa, que contava com 7,5 mil funcionários, possui atualmente cerca de 4 mil.

Fonte: Forbes