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50% dos maiores anunciantes pularam fora do Twitter após chegada de Elon Musk

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 23 de Novembro de 2022 às 16h40

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Reprodução/Twitter/Elon Musk
Reprodução/Twitter/Elon Musk
Elon Musk

Quase um mês após Elon Musk assumir o Twitter, metade dos 100 principais anunciantes deixou de investir na plataforma. O resultado negativo reforça uma tendência de temor com os rumos do site, intensificados desde que o bilionário dono da Tesla e SpaceX adotou um conjunto de medidas polêmicas.

O resultado foi divulgado pela empresa Media Matters e considerou as 100 maiores companhias que despejavam recursos na rede social desde 2020. Em termos financeiros, o levantamento destacou um volume de quase US$ 2 bilhões (mais de R$ 10 bilhões) no período de dois anos.

Somente neste ano, os anunciantes teriam gastado mais de US$ 750 milhões, quantia que foi drasticamente reduzida nos últimos 25 dias. Algumas das empresas, como Chevrolet, Ford e Chipotle, anunciaram publicamente que parariam de apostar no Twitter.

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Segundo a Media Matters, a maioria dos anunciantes são "desistentes silenciosos", porque não fizeram nenhum tipo de posicionamento oficial e apenas cortaram a verba por tempo indeterminado. Nesse grupo, estariam gigantes como Meta (dona de Facebook, WhatsApp e Instagram), Coca-Cola e Kellogg's.

O estudo pontua que as decisões se deram por temor na queda do alcance direto de público, as recentes controvérsias — como a demissão de mais de 50% da força de trabalho e o crescimento dos conteúdos tóxicos —, e as advertências de agências especializadas na compra de mídia paga.

Lista dos 50 anunciantes que deixaram o Twitter

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  1. Abbott Laboratories
  2. Allstate Corporation
  3. AMC Networks
  4. American Express Company
  5. AT&T
  6. Big Heart Petcare
  7. BlackRock, Inc.
  8. BlueTriton Brands, Inc.
  9. Boston Beer Company
  10. CA Lottery (California State Lottery)
  11. CenturyLink (Lumen Technologies, Inc.)
  12. Chanel
  13. Chevrolet
  14. Chipotle Mexican Grill, Inc.
  15. Citigroup, Inc.
  16. CNN
  17. Dell
  18. Diageo
  19. DirecTV
  20. Discover Financial Services
  21. Fidelity
  22. First National Realty Partners
  23. Ford
  24. Heineken N.V.
  25. Hewlett-Packard (HP)
  26. Hilton Worldwide
  27. Inspire Brands, Inc.
  28. Jeep
  29. Kellogg Company
  30. Kohl's Department Stores, Inc.
  31. Kyndryl
  32. LinkedIn Corporation
  33. MailChimp (The Rocket Science Group)
  34. Marriott International, Inc.
  35. Mars Petcare
  36. Mars, Incorporated
  37. Merck & Co. (Merck Sharp & Dohme MSD)
  38. Meta Platforms, Inc.
  39. MoneyWise
  40. Nestle
  41. Novartis AG
  42. Pernod Ricard
  43. PlayPass
  44. The Coca-Cola Company
  45. The Kraft Heinz Company
  46. Tire Rack
  47. Verizon
  48. Wells Fargo
  49. Whole Foods Market IP
  50. Yum! Brands

Companhias preocupadas com o "efeito Musk"

Algumas das empresas mencionadas alegaram que a suspensão de publicidade no Twitter já havia ocorrido antes da finalização da compra. Outras disseram não ter plena confiança na condução de Elon Musk, mesmo com o bilionário se empenhando em reuniões virtuais com essas grandes companhias.

Musk chegou a atribuir a queda nos anúncios a ativistas interessados em "destruir a liberdade de expressão na América" pressionando os anunciantes.

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A maior agência de anúncios do mundo, o Group M, alterou a classificação do Twitter para "alto risco" na semana passada. A medida foi uma forma de alertar seus clientes para evitar a compra de posts patrocinados, hashtags e outras ações na plataforma.

Por enquanto, o futuro do Twitter segue incerto para todos: funcionários, empresários e usuários. Esse temor do "fim do Twitter" desencadeou um movimento de migração para soluções alternativas, como o Mastodon e o Koo.