Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

7 coisas que você deve saber antes de comprar um smartwatch

Por| Editado por Léo Müller | 20 de Junho de 2023 às 14h24

Link copiado!

Rafael Damini/Canaltech
Rafael Damini/Canaltech

Escolher um smartwatch para comprar pode ser uma tarefa não tão simples como o esperado, principalmente se você não estiver familiarizado com o assunto. São vários modelos de diferentes marcas e com diversas funcionalidades, então é preciso saber de alguns pontos fundamentais na hora de adquirir um modelo.

Recursos como o monitoramento da saúde, rastreamento de atividades físicas ou o uso de funções inteligentes são os mais comuns, mas nem todos os relógios são compatíveis com tudo. Muitos, aliás, são bem simples e podem deixar a desejar dependendo do seu uso.

Pensando nisso, separei uma lista com sete coisas que você deve saber antes de comprar seu smartwatch, para que possa escolher o vestível correto de acordo com as suas necessidades. Aqui, você conhecerá melhor sobre esses dispositivos e quais são as características principais que um bom relógio inteligente deve ter.

Continua após a publicidade

🛒 Veja ofertas de smartwatches no Canaltech Ofertas

Sistema operacional e interface

O principal aspecto que você deve considerar é o sistema operacional que está embarcado no smartwatch. Ele tem WearOS? Tem watchOS? Ou ele possui uma interface mais simples e limitada?

Da forma mais resumida possível, você precisa saber se o relógio que quer comprar é inteligente de fato, ou seja, se ele tem funcionalidades mais completas ou se é apenas uma fitness tracker “melhorada”.

Continua após a publicidade

Um smartwatch propriamente dito deve ter um software robusto, com suporte para download de aplicativos e funções mais parecidas com um smartphone, em vez de apenas permitir o rastreamento de atividades físicas e espelhamento de notificações.

Atualmente, há poucas opções de smartwatches mais avançados no mercado. Os Galaxy Watch e Apple Watch já estão disponíveis há mais tempo no mercado e são os mais populares, mas há outros modelos que embarcam o WearOS — sistema operacional do Google para smartwatches —, como o Pixel Watch.

Se o relógio não tiver um sistema operacional robusto, como o watchOS ou WearOS, ele provavelmente terá funções mais limitadas e, no máximo, permitirá o download de “extensões”, como um monitor cardíaco diferente, um contador de passos, lembretes para beber água ou monitor de ciclo menstrual.

Continua após a publicidade

Porém, esses dificilmente permitirão baixar apps mais completos, como mapas, aplicativo de e-mail, calendário ou até WhatsApp — que já pode ser usado nos Galaxy Watch — e Telegram, que é disponibilizado para o Apple Watch.

Por fim, smartwatches mais robustos também costumam ter versões com conexão de rede móvel além do Wi-Fi e permitem o uso da internet de forma independente, sem precisar do celular. Dá para ouvir músicas, fazer ligações e até mandar mensagens direto do relógio.

Monitoramento de saúde e atividade física

Quanto aos recursos de monitoramento de saúde e atividades físicas, a maioria dos relógios é bem parecida. Muitos contam com a opção de verificar a frequência cardíaca, saturação de oxigênio no sangue, acompanhar os dados de sono e monitorar diversas atividades, como caminhada, corrida, esteira, natação, ciclismo, entre outros.

Continua após a publicidade

Mas há relógios que se destacam mais neste meio. O Galaxy Watch e o Apple Watch, por exemplo, permitem obter relatórios de eletrocardiograma (ECG), pressão arterial e até ver a composição corporal. Em contrapartida, outros modelos são mais básicos e não permitem, sequer, acompanhar o nível de saturação do oxigênio (SpO2).

Dessa forma, se o seu foco maior é um relógio que permita monitorar todos esses dados, certifique-se de que os sensores do produto que você quer comprar são capazes de fazer todos esses monitoramentos. Normalmente, o site da fabricante já informa quais são os recursos que estão inclusos no relógio, então você não terá problemas na identificação.

Resistência à água

Continua após a publicidade

Outro fator importante é ter certeza de que seu relógio é à prova d’água ou, ao menos, tem algum nível de proteção. Não por luxo ou capricho, mas por um motivo mais óbvio: se você quer um companheiro para suas atividades físicas, ele precisa ser resistente neste sentido.

A maioria já oferece algum grau de proteção, por mais básico que seja, para que ele seja resistente pelo menos contra o suor. Mas modelos mais avançados são totalmente à prova d’água, para permitir que você pratique até natação com ele no pulso.

Então, na hora de comprar um relógio, veja primeiramente seu grau de proteção com o certificado IP (IPX5, IPX8, IP68, IP69, etc.) e também à imersão, que geralmente é de 5 ATM. Isso indica qual o nível de profundidade que você pode atingir em casos de mergulhos com o relógio no pulso.

Compatibilidade com smartphones

Continua após a publicidade

Para ter um smartwatch, é claro, você precisa ter um smartphone. Muitos até permitem o uso sem o celular, mas você precisa fazer um pareamento inicial para que o relógio funcione corretamente.

Dito isso, você precisa se certificar de que o vestível que pretende comprar é compatível com o celular que você já possui. Se você tem um Android, por exemplo, deve esquecer o Apple Watch — os relógios da Maçã só são compatíveis com iPhones. Já se você possui um iPhone, você não poderá comprar um Galaxy Watch.

Muitos outros relógios — como das marcas Amazfit, Xiaomi, Realme, Garmin, entre outras — são compatíveis tanto com Android quanto com iOS, então você terá mais versatilidade para usá-los com qualquer celular.

Continua após a publicidade

Outro ponto importante de se destacar é que, mesmo que você compre um relógio que é compatível com o seu sistema operacional, ainda é possível que haja algumas limitações. Veja o caso, por exemplo, do próprio Galaxy Watch: ele é compatível com qualquer celular Android com versões mais recentes do sistema, mas só funcionará de forma completa se seu smartphone também for da Samsung.

Se você tiver um celular de qualquer outra marca e quiser comprar um Galaxy Watch, você até poderá usá-lo normalmente, mas não terá acesso nativo a recursos como o ECG e pressão arterial, por exemplo.

Bateria

Este talvez seja um dos tópicos mais importantes. Até agora, vimos que Galaxy Watch e Apple Watch praticamente dominam o mercado se formos falar de funcionalidades. Mas o desempenho da bateria é o ponto fraco de ambos. Na nova geração, a Samsung até melhorou a autonomia do Galaxy Watch 5 e Galaxy Watch 5 Pro, mas ainda deixa a desejar.

Continua após a publicidade

Com um uso normal, estes chegam a, no máximo, quatro dias de uso com uma única carga, enquanto o Apple Watch e a linha Galaxy Watch 4 permitem o uso por até 2 ou 3 dias. Isso acontece, principalmente, por terem um sistema operacional mais avançado, com mais funções.

Por outro lado, modelos mais básicos, como as Mi Bands da Xiaomi, ultrapassam tranquilamente uma semana de autonomia e, dependendo do caso, podem chegar a 15 dias de uso com apenas uma carga.

Dessa forma, você precisa pesar o que é mais importante para você: um smartwatch com sistema completo, ou um apenas um companheiro para suas atividades físicas que pode passar mais tempo longe das tomadas?

NFC e pagamento por aproximação

Continua após a publicidade

Uma função bem interessante disponível em smartwatches é a opção de pagamento de compras por aproximação. Funciona da mesma forma que você aproximar o seu cartão físico da maquininha ou até mesmo seu celular — se estiver com a função ativada, você poderá pagar suas compras de forma bem rápida.

Relógios mais avançados já contam com este recurso, mas são poucos os modelo mais básicos que oferecem essa vantagem. Então, na hora de comprar seu próximo smartwatch, certifique-se de que ele tenha conexão NFC para que seja compatível com isso.

Além disso, também é importante verificar no site da fabricante se a função está habilitada para funcionamento no Brasil. É comum, principalmente em marcas chinesas, que o serviço de pagamento por NFC dos relógios só funcione em determinadas regiões, como o país de origem. Então, é ideal que o vestível tenha suporte ao Apple Pay, à Carteira do Google ou ao Samsung Wallet — que são as principais carteiras digitais que funcionam no Brasil.

Continua após a publicidade

É importante destacar que nenhuma Mi Band, ou Xiaomi Smart Band, está oficialmente habilitada para pagamentos por aproximação no Brasil, apensar de muitos modelos contarem com NFC.

Reprodução de mídia

Por último, outro recurso que pode ser bem útil é a opção de reproduzir músicas no relógio sem depender de um celular conectado. Muitos smartwatches, como os da Huawei, Samsung ou Apple, têm a opção de parear um fone de ouvido Bluetooth para ouvir músicas direto do relógio.

Para isso, alguns possuem uma memória interna, que permite transferir músicas em MP3 do celular para o relógio. Outros mais completos já permitem o download de serviços de streaming — como YouTube Music, Spotify ou Apple Music. Dessa forma, você poderá sair para caminhar e ouvir músicas offline sem precisar levar o celular, caso queira.

🛒 Veja ofertas de Smartwatches no Canaltech Ofertas