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Review ROG Phone 6 | O celular gamer robusto em tudo que faz

Por| Editado por Léo Müller | 30 de Abril de 2023 às 11h00

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Review ROG Phone 6 | O celular gamer robusto em tudo que faz
Review ROG Phone 6 | O celular gamer robusto em tudo que faz
ROG Phone 6

O ROG Phone 6 é mais uma aposta da ASUS no mercado de celulares gamer. Esse aparelho chegou em 2022 com a promessa de unir o melhor dos dois mundos mobile: ótimo desempenho e câmeras atrativas.

No entanto, o produto já tem um ano desde que foi anunciado, e, em abril de 2023, o seu sucessor já chegou com diversas novidades pertinentes para o smartphone. Todavia, o aparelho ainda é um topo de linha, e flagships não costumam ficar defasados em tão pouco tempo.

Com isso, a pergunta que não quer calar é: ainda vale a pena comprar o ROG Phone 6 em 2023? Bom, essa questão será respondida ao longo da análise completa.

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Design gamer e LEDs que vão além do FPS

O grande destaque do ROG Phone 6 frente aos modelos gamer é o design. Apesar de estar em uma categoria focada em robustez e ser um pouco mais pesado do que os modelos que já utilizei, com exceção dos rugged phones, há beleza nesse produto.

À direita, ele tem duas teclas, sendo uma para controle de volume e a outra de energia. Nesse mesmo lado, mas nas extremidades, estão os gatilhos, que são sensores de pressão com ajustes que podem variar entre toques e movimentos laterais. Durante o uso, não senti desconforto para alcançar os “Air Triggers”, e isso demonstra que a instalação foi bem feita.

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Na lateral esquerda, está a entrada USB-C para recarga durante as jogatinas sem atrapalhar a empunhadura do celular. Além disso, há uma gaveta para chips que não traz compatibilidade com cartão microSD, já que ele não tem a opção de expansão do espaço interno.

Abaixo, está a outra conexão USB-C e a entrada 3,5 mm para fones de ouvido. Visualmente, no entanto, o grande diferencial desse celular gamer da ASUS é o desenho com iluminações em LED acopladas ao vidro presente no verso do aparelho. Essas luzes são personalizáveis e podem ser desligadas, ficando ao gosto de cada usuário.

Tela de 165 Hz

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A tela do ROG Phone 6 tem painel AMOLED de 165 Hz, e isso é essencial para garantir uma ótima experiência nos jogos compatíveis com essa configuração. A respeito do brilho, o display não tem a melhor iluminação que eu já vi em um celular com essa tecnologia.

Entretanto, não dá para desmerecer o produto, já que é algo mais perceptível para mim por testar muitos celulares mensalmente. Todavia, dá para ter um ótimo aproveitamento, já que é uma tela de 6,7 polegadas em resolução Full HD+ e traz HDR10+ para otimizar o uso em apps de streaming e outros compatíveis com essa ferramenta.

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Configuração e desempenho

No ROG Phone 6, temos a plataforma Snapdragon 8+ Gen 1, que possui ajustes nos núcleos de velocidade para proporcionar uma performance melhor. Além disso, a unidade testada no Canaltech entrega 16 GB de memória RAM e 512 GB de espaço interno, o que já é bom o suficiente para a maioria se despreocupar com a limitação de não poder usar cartão microSD para expandir a memória ROM.

Em benchmark, o celular gamer se saiu muito bem, com 900.882 ponto no Antutu 9, ficando acima do iPhone 14, que tem 825.575, mas o modelo da ASUS ficou muito abaixo do S23 Ultra, com seus 1.218.997. Durante testes mais pesados, com jogos configurados para rodar no máximo e com o Modo X ativado, senti a temperatura do ROG Phone 6 subir um pouco. Porém, não foi nada fora do esperado para um aparelho tão robusto quanto ele.

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Na interface, a personalização da ROG UI traz diversas ferramentas interessantes para o público gamer. Porém, no dia a dia, muitas delas são dispensáveis, como o “Modo luva” para quem usa o celular em ambientes frios e precisam de mais aderência por estarem usando o acessório.

Para mim, uma das partes mais legais dessa personalização é o aplicativo “Armoury Crate”, pois é uma plataforma que mostra todos os dados importantes do celular. Desde jogos instalados, passando pelos ajustes de desempenho, temperatura até os games compatíveis com cada frequência configurável no ROG Phone 6.

Entretanto, me incomodou bastante a falta de atualização desse celular. Até o momento de publicação desta análise, o smartphone gamer da ASUS ainda não havia recebido nenhum update no pacote de segurança, ou no sistema. A taiwanesa já liberou o Android 13 para o aparelho, mas o flavor ainda não desembarcou por aqui.

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Câmera

Quando o assunto é fotografia, o ROG Phone 6 vai além das expectativas. Por se tratar de um celular gamer, se espera que as câmeras não sejam tão boas, como já vimos no Lenovo Legion. Entretanto, a ASUS conseguiu elevar um pouco a régua, mesmo que ainda tenha defeitos.

Como é possível ver na galeria abaixo, o sensor de 50 MP entrega um nível interessante de saturação e contraste, mas a nitidez ainda fica um pouco abaixo dos flagships lançados na mesma época.

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Resultados semelhantes são obtidos com o sensor secundário, mas a câmera macro de 5 MP poderia ser ainda melhor. Não digo isso por causa da qualidade, pois essa resolução é boa o suficiente para o meu gosto, mas a distância focal seria ainda mais interessante se fosse menor. Afinal, quem quer tirar foto de “perto” de um objeto não quer fazer isso com mais de 5 cm de distância.

Para selfies, o sensor de 12 MP é bom, mas fica muito abaixo dos modelos topo de linha de 2022. Quando o assunto são imagens noturnas, a câmera frontal do ROG Phone 6 também não se sai bem. Em ambientes internos e externos, há um “embonecamento do rosto”, mas é perceptível que há um pós-processamento no software pra tentar compensar.
A traseira segue uma dinâmica parecida, mas evite usar o modo manual para fotos em ambientes internos. Na minha experiência, senti um nível maior de ruídos nesse formato fotográfico.

A gravação de vídeo é avançada, pois permite até 8K com 24 fps. Porém, senti a estabilização muito fraca, pegando todos os movimentos que eu fazia, por mais leves que fossem. O mesmo acontece em 4K, mas de maneira mais discreta. A situação se repete no foco, como você pode ver no vídeo.

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Sistema de som

O ROG Phone 6 tem dois alto-falantes de boa qualidade. É importante deixar claro que qualidade e volume alto nem sempre são elementos paralelos, pois o som desse smartphone é bem equilibrado em graves, médios e agudos.

Obviamente, existem as limitações por se tratar de um celular cujo espaço para ressonância é menor do que uma caixa de som. Porém, comparando com outros aparelhos que eu testei ao longo desses últimos dois anos, ele é o melhor.

Bateria e carregamento

O ROG Phone 6 tem bateria de 6.000 mAh, e essa capacidade garante uma boa autonomia para o celular gamer. Eu esperava menos desse celular, já que a tela de 165 Hz ajuda a consumir mais carga do produto, mas aconteceu ao contrário.

No teste de seis horas de uso prático do Canaltech, o aparelho encerrou o ciclo em 70% de bateria sobrando. Logo, foram consumidos 30% da carga total do smartphone, com a estimativa de uso de 20 horas contínuas. Isso coloca o produto no mesmo patamar do intermediário Galaxy M54, que tem a mesma quantidade de bateria, mas abaixo do S23 Ultra, que é um topo de linha.

O celular gamer tem carregamento rápido de 65 W, e isso garante a recarga do dispositivo de 0-100% em menos de 1 hora. Isso é muito bom para quem precisa do ROG Phone 6 continuamente.

Concorrente direto

Por se tratar de um celular topo de linha e gamer ao mesmo tempo, o ROG Phone 6 compete diretamente com o Poco F4 GT. O celular da subsidiária da Xiaomi tem um excelente desempenho, se equiparando com o modelo taiwanês.

Apesar de o celular da Xiaomi ter o Snapdragon 8 Gen 1, a performance é superior a muitos produtos com o mesmo chipset, já que o foco é “dar um tcham” para o público gamer. Mesmo que a bateria seja de 4.700 mAh, o smartphone consegue entregar ótima autonomia no uso diário.

Complementando essas características positivas, o preço abaixo de R$ 4 mil faz com que o F4 GT seja financeiramente mais atrativo do que o ROG Phone 6.

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Vale a pena comprar o ROG Phone 6?

O ROG Phone 6 é o celular ideal para quem pode investir em um topo de linha e deseja usar recursos focados no público gamer. Na minha opinião, os gatilhos com sensores de toque fazem muito sentido, pois permitem uma usabilidade mais interativa e customizada.

A interface tem mais funções do que necessitamos no dia a dia, mas peca por transformar demais o layout do celular. Além disso, me preocupou muito a ausência de atualizações no pacote de segurança e sistema operacional do aparelho. Muitos modelos lançados nesse mesmo período de 2022 já estão no Android 13, e o ROG Phone 6 está intacto, sem updates, desde o seu anúncio.

Por outro lado, o desempenho dele é ótimo, e as câmeras são bem competentes para um celular gamer. Algo que pode afetar a escolha por ele é o preço nas varejistas acima de R$ 6 mil pela versão de 256 GB, já que o Poco F4 GT pode ser adquirido por valores abaixo R$ 4 mil, e entregando muito mais ferramentas focadas em versatilidade, bem como o desempenho de um celular gamer.

Considerando esses fatos, acredito que o ROG Phone 6 vale a pena se o valor cair um pouco, beirando os R$ 5 mil. Caso contrário, não faz sentido pagar caro por um celular com software defasado, principalmente pela segurança das informações.

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