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Os piores jogos de 2021

Por| Editado por Bruna Penilhas | 22 de Dezembro de 2021 às 19h00

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Os piores jogos de 2021
Os piores jogos de 2021

Nem só de títulos de primeira como It Takes Two, Resident Evil Village e UNSIGHTEDvive o mundo dos games — infelizmente. Na realidade, para cada game de grande sucesso e aspecto técnico de chamar a atenção, existem, em maior quantidade, jogos decepcionantes, que podem até divertir mas são questionáveis. E temos também aqueles que são ruins de verdade.

Como 2021 foi um ano atípico, a lista de piores jogos do ano também segue essa toada com a presença de grandes nomes da indústria. Não estranhe ver Rockstar, KONAMI e Electronic Arts, bem como designers como Yuji Naka, um dos responsáveis pela criação de Sonic, no meio. Infelizmente, este foi um período de promessas e vontades que, no final, acabaram não se concretizando.

Confira a seguir a nossa lista dos piores games de 2021:

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7. Biomutant

A proposta aclamada da THQ Nordic e da Experiment 101, em seu game de estreia, chamou a atenção desde o anúncio. Afinal, estamos falando de ex-desenvolvedores da Avalanche, responsável pela série Just Cause, trabalhando em um novo game de mundo aberto, com pegada pós-apocalíptica, ares de RPG e uma história enigmática com animais humanizados como protagonistas.

A mistura de comentários eco-ativistas, ares de kung fu e até um leve cheiro de Breath of the Wild, porém, não colou. Biomutant tenta fazer muito, mas acaba alcançando pouco, enquanto interrompe a ação o tempo todo para ouvirmos um narrador paternalista e, simplesmente, chato. Quando não é vazio, é cheio de bugs, ainda que traga elementos de valor como uma tentativa de plano sequência e visão artística interessante.

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Biomutant está disponível para PC, PlayStation 4 e Xbox One, com versões otimizadas para Xbox Series X|S e PlayStation 5.

6. Balan Wonderworld

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Começa com uma dança e gráficos incomodamente hiper-realistas, mas evolui para fases de plataforma 3D à moda antiga, objetivos pouco claros e controles que não respondem direito. Tudo isso antes de mais uma coreografia, com histórias de fazendeiros perdendo toda a colheita ou a traição do golfinho preferido de uma humana. Esse é o mundo bizarro de Balan Wonderworld.

O game de estreia da Balan Company, formada por veteranos como Yuji Naka, que trabalhou no design de Sonic, não parece um desastre quando se olha de fora. Quem jogou, porém, sentiu a bizarrice de perto e não deve se esquecer tão cedo; ao lado dela, está a vontade de largar um título que é repetitivo e nada inovador, uma memória dos anos 2000 que deveria ter ficado por lá.

Balan Wonderworld tem versões PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch, além de otimizações para PS5 e Xbox Series X|S.

5. Of Bird and Cage

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Imagine um álbum de rock completo, roteirizado e com canções pensadas especificamente para um game. Um título musical como o que vemos no cinema, mas no melhor estilo metal e até com a presença de nomes conhecidos do gênero, como Rob van der Loo (Epica), Ruud Jolie (Within Temptation) e o ex-Guns N’ Roses Ron Thal.

O resultado é mais um título cuja ideia, na cabeça dos desenvolvedores, com certeza soou melhor do que o resultado. Of Bird and Cage é um desastre, cheio de bugs e problemas de performance quando rodando mesmo nos computadores com capacidade de sobra. Um jogo narrativo, mas com uma história simplesmente bizarra e cheia de viradas que surgem do nada e vão para lugar algum, embalado por uma trilha que acaba sendo sua única qualidade.

Of Bird and Cage foi desenvolvido pela Capricia Productions e distribuído pela All in! Games apenas no PC.

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4. Big Rumble Boxing: Creed Champions

Como se Balan Wonderworld não fosse prova suficiente de que apenas ter “cara” de jogo do passado não é o bastante, esse veio para solidificar essa ideia ainda mais. Enquanto a franquia que originou o título segue forte nos cinemas, com uma renovação muito bem sucedida e respeitadora do material original, nos games, Balboa, Creed, Drago e o restante dos pugilistas continuam nas categorias de base.

A jogabilidade é arcade, mas isso não justifica as lutas pouco inspiradas e nada balanceadas, com combates que às vezes são fáceis demais e, em outras, altamente punitivas. A simplicidade também serve como um ponto fraco, já que se estende à quantidade de coisas a fazer e até à presença dos astros, que apesar de bem desenhados, se limitam a grunhidos e frases de efeito que todos já se cansaram de ouvir.

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Big Rumble Boxing: Creed Champions foi lançado para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch.

3. eFootball 2022

Foi um ano de mudanças para a franquia Pro Evolution Soccer e também para a Konami. A empresa alterou o modelo de negócios, optando por um esquema gratuito com temporadas de conteúdo, e até mudou de nome, adotando um novo título. É como se fosse outro jogo, até por conta do desastre lançado.

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A imagem acima já mostra um pouco do que se tornou eFootball, mas o problema vai além dos gráficos. Os fãs reclamaram da falta de conteúdo, dos controles ruins e do defeituoso modo online, enquanto as expressões de Messi, Cristiano Ronaldo e outros atletas se tornaram memes hilários e tristes. Enquanto a Konami promete seguir trabalhando no jogo, parece que a disputa de forças nos games de futebol deste ano teve um campeão claro — as avaliações no Steam, com recorde de notas negativas, que o digam.

eFootball 2022 está disponível para PC, PS4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X|S.

2. FIFA 22: Legacy Edition

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É verdade que o campeonato 2022 de jogos de futebol tem um campeão claro, mas isso se aplica apenas a alguns dos consoles disponíveis no mercado. No Nintendo Switch, é como se a Electronic Arts tivesse decidido não jogar, apresentando aos jogadores uma versão qualquer, apenas com mudanças nos times e menus.

FIFA 22: Legacy Edition é, na verdade, o mesmo game do ano passado, que já era uma versão atualizada do anterior. Por isso, engloba apenas alterações cosméticas, enquanto a jogabilidade (ruim) e os gráficos (piores ainda) permaneceram idênticos, mostrando um descaso quase inexplicável da empresa com uma plataforma de sucesso.

Note que esta versão não tem nada a ver com o elogiado FIFA 22 para PlayStation, Xbox e PC. A Legacy Edition, de que falamos aqui, é exclusiva para Switch.

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1. Grand Theft Auto: The Trilogy Definitive Edition

Do hype ao fracasso. Esse foi o caminho seguido pela Rockstar ao relançar alguns dos títulos mais consagrados e icônicos da franquia GTA, que pavimentaram o caminho para tudo o que veio depois. São três remasterizações simplesmente inexplicáveis em termos visuais e de jogabilidade, que fazem com que os títulos originais, mesmo que rodando no PS2 em uma TV de tubo meio defeituosa, ainda soem como as pérolas que sempre foram.

GTA III, Vice City e San Andreas aparecem com gráficos cartunizados e uma experiência recheada de bugs. Entre falhas gráficas que fazem elementos de cenários simplesmente não carregarem e filtros visuais aplicados em massa, sem o devido cuidado, está uma edição que passa longe de ser a definitiva imaginada pela Rockstar, que chegou a remover os games originais das lojas dos consoles para tornar este pacote, mais caro e muito pior, a padrão.

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Nessa decisão, felizmente, ela voltou atrás, enquanto o desastre que é o pacote segue disponível — algumas atualizações para corrigir bugs e outros problemas já foram disponibilizadas, no entanto. Grand Theft Auto: The Trilogy Definitive Edition tem versões PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch, com otimizações para PlayStation 5 e Xbox Series X que não melhoram muita coisa.

Menções desonrosas

Além disso, vale citar nesta lista games que deixaram a desejar pelas práticas ou métodos de lançamento, ainda que a qualidade, em si, não esteja abaixo do esperado. Foi o caso de Battlefield 2042, um aguardado retorno para a franquia de tiro em um pacote vazio limitado ao multiplayer, no qual um modo extra, que remete aos tempos áureos da saga, é o mais movimentado.

O jogo da DICE, publicado pela Electronic Arts, chegou com problemas de performance e muitos bugs. O estúdio continua trabalhando para lançar correções e melhorias por meio de atualizações gratuitas.

Puxão de orelha também para a Nintendo, que ao trazer de volta o clássico The Legend of Zelda: Skyward Sword, investiu em uma remasterização pouco inspirada, cara e com direito a funcionalidades de gameplay restritas a Amiibos. Pelo menos, desta vez, o relançamento não teve prazo de validade e game segue disponível para ser comprado por aqueles que quiserem pagar.