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Activision Blizzard está sendo investigada por governo dos EUA

Por| Editado por Bruna Penilhas | 20 de Setembro de 2021 às 19h41

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Reprodução/Activision Blizzard
Reprodução/Activision Blizzard

O longo caso das denúncias de assédio, abuso e comportamento tóxico da Activision Blizzard ganhou mais um capítulo. Nesta segunda-feira (20), o renomado jornal norte-americano The Wall Street Journal relatou que a US Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) lançou uma investigação sobre a empresa de games.

O periódico teve acesso aos documentos do processo da agência federal contra a desenvolvedora e o Kotaku repercutiu o caso. Segundo as papeladas, a dona de sucessos como Call of Duty, Overwatch e Diablo deve entregar documentos pessoais de seis funcionários e registros de comunicação (e-mail e mensagens, por exemplo) do CEO Bobby Kotick para ver como a alta gerência está lidando com os casos.

A porta-voz da Activision, Helaine Klasky, confirmou ao TheWall Street Journal que a SEC está, de fato, investigando a companhia de jogos eletrônicos e disse também que funcionários e ex-funcionários estão sendo procurados pelo órgão.

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Vale ressaltar que o foco dessa apuração não é exatamente zelar pelo bem estar das vítimas dos crimes em ambiente de trabalho, mas sim dos investidores que não estão satisfeitos com a imagem pública da Activision Blizzard. O jornal diz que a agência reguladora quer saber como esses acionistas são informados sobre as acusações internas e se as medidas são tomadas de formas rápidas.

Relembre o caso

Em julho de 2021, a Activision Blizzard foi processada pelo estado da Califórnia por permitir e incentivar comportamentos tóxicos, remuneração desigual e assédio moral e sexual. Desde então, denúncias de que homens também eram assediados, a saída do ex-chefe de World of Warcraft, a demissão do presidente J. Allen Brack, a saída do diretor de Diablo 4 e o processo pelos investidores foram alguns dos momentos marcantes do acontecimento.

Além disso, represálias internas como destruição de evidências e provas e também a repressão a uma união sindical continuaram acontecendo mesmo após a ebulição das denúncias.

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Fonte: Kotaku, The Wall Street Journal