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Os 10 melhores filmes de terror slasher de todos os tempos

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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California Filmes/Miramax/Blumhouse/TriStar
California Filmes/Miramax/Blumhouse/TriStar

O subgênero do terror conhecido como slasher é perfeito para quem adora ver mortes na ficção, porque o objetivo maior desses títulos é justamente entreter o público com mortes que se somam ao longo da história, geralmente causada por um assassino usando alguma arma de corte. Vivo desde os anos 1960, o slasher tem centenas de títulos e, nesta lista, o Canaltech trouxe alguns dos melhores slashers de todos os tempos, entre títulos clássicos e contemporâneos.

Embora muitos títulos sejam grandes medalhões do gênero, outros slashers apontados aqui são versões mais recentes e atualizadas das fórmulas propostas pelos clássicos. Além disso, alguns personagens icônicos estão prestes a ganhar novos filmes, deixando ainda mais empolgante a maratona de suas franquias.

Quando os títulos estiverem disponíveis em alguma plataforma de streaming e/ou VOD, indicaremos em quais sites eles podem ser assistidos ou adquiridos. Assim, você só precisa preparar o coração e escolher as mortes que vai querer maratonar.

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10. Rua do Medo: 1994 e 1978

Com um conteúdo bastante atraente, a Trilogia Rua do Medo conseguiu chegar metendo o pé na porta e, conforme prometido pela divulgação, conseguiu elevar o nível de sanguinolência em Rua do Medo: 1978 - Parte 2. No primeiro filme, a diretora Leigh Janiak provou que havia aprendido bem as lições do mestre Wes Craven e, na sequência, aproveitou um momento de flashback para entregar menos busca por referências e mais diversão.

Os dois filmes são ótimos também para quem gosta de terror com uma atmosfera mais Stranger Things, que se tornou uma marca reproduzida por outras produções da Netflix. Rua do Medo é o slasher mais recente da nossa lista, fornecendo a re-re-releitura mais recente das fórmulas analisadas no roteiro e na metalinguagem de Pânico.

Rua do Medo: 1994 - Parte 1, assim como a sequência, podem ser assistidos na Netflix.

9. Brinquedo Assassino

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Brinquedo Assassino é um dos clássicos, mas nem por isso é menos farofa: slasher sério, terrir e trash se confundem nesse filme que traz a bizarra premissa de um boneco que está possuído pela alma de um serial killer. Chucky, o boneco, ficou tão famoso e mexeu tanto com o imaginário da época que foi capaz de gerar lendas urbanas, inclusive no Brasil: o boneco do Fofão meio que acabou entendido como amaldiçoado devido às suas semelhanças com o Chucky — cabelo vermelho, macacão e camiseta listrada.

O primeiro filme da franquia Chucky foi dirigido por Tom Holland (não, não o Homem-Aranha), que também realizou o cultuado A Hora do Espanto (1985). Depois de Brinquedo Assassino, houveram mais seis filmes: Brinquedo Assassino 2 (1990), Brinquedo Assassino 3 (1991), A Noiva de Chucky (1998), O Filho de Chucky (2004), A Maldição de Chucky (2013) e O Culto de Chucky (2017). Achou pouco? Ainda tem a série Chucky, criada por Don Mancini (corroteirista do original) e que estreia os dez episódios da primeira temporada em algum momento de 2021.

Brinquedo Assassino pode ser complado ou alugado no iTunes.

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8. Uma Noite de Crime

Uma Noite de Crime não tem um único assassino e essa figura icônica é multiplicada nos diversos cidadãos que aproveitam a oportunidade que dá nome ao filme para matar quem encontram pela frente. Embora o primeiro filme traga figuras mascaradas que atormentam os protagonistas, foi só com a sede de sangue dos espectadores que a franquia se tornou mais slasher: se já não nos importávamos muito com os protagonistas do primeiro filme, nos demais filmes começamos a torcer pelas bizarrices.

A própria premissa da franquia, que propõe literalmente uma noite em que o crime é completamente liberado, aponta para a estrutura mais pipoca do slasher, que é a diversão diretamente proporcional ao número de personagens mortos. A intensidade das agressões também é um atrativo especial, sobretudo porque os antigos slashers já encontram dificuldade para chocar um público muito mais acostumado com imagens bem mais gráficas de violência.

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Apesar de ter moral para reivindicar seu espaço nesta lista como uma releitura do gênero, Uma Noite de Crime é o título menos raiz da lista, sobretudo porque promete muito mais do que entrega: a premissa permite um nível de violência que não foi explorado pelas produções que surgiram até agora. Muito do terror de Uma Noite de Crime está na insinuação, que não raramente acaba em uma troca de tiros.

Teve sequência? Claro: Uma Noite de Crime: Anarquia (2014), 12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição (2016), A Primeira Noite de Crime (2018) e o recente Uma Noite de Crime: A Fronteira (2021), além da série The Purge (2018).

Uma Noite de Crime está disponível para streaming no Amazon Prime Video.

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7. Sexta-feira 13

A pergunta de vida ou morte de Pânico: quem é o assassino de Sexta-feira 13? Se você respondeu Jason Voorhees, já morreu. Quando o personagem apareceu, ele não usava a característica máscara de hóquei, nem o clássico “machete”. Esses e outros ícones começaram a se sedimentar nos filmes seguintes, que também ajudaram a apagar a mãe de Jason da memória dos espectadores.

O primeiro Sexta-Feira 13, de Sean S. Cunningham, é um verdadeiro cult: detonado pela crítica, Sexta-feira 13 é um dos slashers mais cultuados de todos os tempos. Obviamente, também teve diversas sequências, que repetem o título “Sexta-Feira 13” até a oitava parte: Parte 2 (1981), Parte 3 (1982), Parte 4: O Capítulo Final (1984), Parte 5: Um Novo Começo (1985), Parte 6: Jason Vive (1986), Parte 7: A Matança Continua (1988), Parte 8: Jason Ataca Nova York (1989), Jason vai para o Inferno: A Última Sexta-Feira (1993) e Jason X (2001). Ufa! Será esse o slasher mais farofa de todos?

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Sexta-feira 13 pode ser comprado ou alugado no iTunes e na Play Store.

6. O Mistério de Candyman

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Pode não ser de Clive Barker, mas é baseado na sua obra. A direção e o roteiro são de Bernard Rose, que não é exatamente um grande nome do terror, mas entrou para o panteão justamente pela realização de Candyman, um slasher bem menos explorado, mas nem por isso menos importante: este é o único da lista que traz um assassino slasher ligado à uma temática racial, muito antes das narrativas antirracistas se tornarem populares com os filmes de Jordan Peele.

Além de ser um slasher diferentão e capaz de mostrar como o gênero pode ser expandido, O Mistério de Candyman é outro clássico que está prestes a ser revivido nos cinemas. Em 2021 estreia A Lenda de Candyman, que promete dar a merecida repaginada que o personagem merecia em uma "sequência espiritual" dirigida por Nia DaCosta. O Candyman dos anos 1990 também teve suas sequências: Candyman 2: Vingança (1995) e Candyman: Dia dos Mortos (1999).

O Mistério de Candyman está nos catálogos do Telecine e do Oi Play, além de poder ser comprado ou alugado na Play Store e no iTunes.

5. Corrente do Mal

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Odiado por uns, amado por outros. Corrente do Mal é um filme que divide os espectadores e raramente encontramos alguém que tenha ficado no meio termo entre o amor e o ódio. Como o filme está sendo indicado, denuncio a qual grupo pertenço e ainda defendo que o longa de David Robert Mitchell é uma verdadeira obra-prima do slasher indie. E é um cult instantâneo.

Corrente do Mal expõe um dos elementos centrais do slasher e o coloca no cerne de todo o medo, transformando o serial killer da faca de açougueiro em uma maldição sexualmente transmissível e que adquire diferentes formas. E porque isso é genial? Porque muitos filmes de terror, sobretudo os de maior apelo popular, têm uma intensa exploração sexual dos personagens, mas não apenas isso. Como Pânico nos ensinou, a cultura pop é a política do século XXI e ser virgem costuma ser garantia de sobrevivência. Conectando os pontos: muitos slashers tentavam fazer os jovens entenderem que a promiscuidade os aproximava da morte.

Ainda bem que outros slashers desconstruíram isso e, hoje, Rua do Medo: 1994 - Parte 1 nos diz: “Os tempos mudam. O demônio não.”

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Corrente do Mal pode ser assistido pelos assinantes do Amazon Prime Video.

4. Nós

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Todos os gêneros têm suas diversas amostras, diferentes formas de dialogar com um público que é nada homogêneo (mesmo quando parece ser). Assim como existem os trashes, os filmes canônicos, as obras-primas que refinam o gênero etc., também existem as obras-primas autorais, que não se submetem à fórmula, mas invertem a equação, utilizando a fórmula apenas como uma ferramenta para uma expressão artística maior e única.

Nós está para o slasher mais ou menos como Coringa está para os filmes de super-heróis: uma obra-prima dramática, profunda e repleta de reflexões filosóficas, que utiliza a fórmula como um meio metafórico perfeito.

Embora não pareça pertencer ao gênero logo de cara, Nós traz diversos elementos do slasher, inclusive o do tipo proposto por Uma Noite de Crime, que descentraliza o mal: em vez de um único assassino irrefreável, um grupo de indivíduos redefinem os padrões de "sem saída" do gênero. Neste filme, o diretor Jordan Peele consegue ressignificar as inúmeras mortes ao longo da história e estas já não são a atração principal do filme, que usa a violência também como um recurso reflexivo e não apenas como entretenimento.

Nós pode ser assistido no Amazon Prime Video e está disponível para compra na Play Store e no iTunes.

3. A Hora do Pesadelo

Um filme de Wes Craven. Para quem já está familiarizado com slashers, este nome diz tudo sobre a obra, isso porque, ao lado de John Carpenter, Craven é um dos maiores mestres do gênero. Retrospectivamente, pode ser um interessante exercício revisitar Pânico antes de maratonar a A Hora do Pesadelo: Craven não apenas ajudou a sedimentar o slasher na sua versão mais popular, como deixou uma verdadeira enciclopédia metalinguística sobre o assunto, que é a quadrilogia Pânico.

O primeiro A Hora do Pesadelo apresenta o icônico vilão Freddy Krueger, que tornou Robert Englund um ícone cult do terror, apesar de seu personagem ser um desprezível pesadelo que, em vida, molestava crianças. Enquanto Jason desperta a nossa simpatia, Krueger se aproxima muito mais do mal absoluto que conhecemos com Michael Myers. No elenco, uma surpresa interessante (para alguns espectadores): este é o primeiro trabalho da carreira de Johnny Depp.

Esta é outra enorme franquia, com diversas sequências: A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy (1985), A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos (1987), A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos (1988), A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy (1989), A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final, a Morte de Freddy (1991) e O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger (1994).

A Hora do Pesadelo pode ser comprado ou alugado na Microsoft Store.

2. Pânico

Eis um título que você pode estar ouvindo se repetir com frequência nos últimos tempos. Além de estar prestes a ganhar o quinto filme, Pânico é um dos maiores legados de Wes Craven não apenas para o terror, mas para todo o cinema. Uma das melhores análises sobre a natureza do slasher está em um dos melhores slashers de todos os tempos, um filme que reflete sobre si mesmo como raramente vemos acontecer. O resultado é um guia do gênero que pode ser revisitado e remodelado pelas gerações seguintes, como fez recentemente Rua do Medo: 1994 - Parte 1.

Cada filme Pânico amplia a experiência do slasher e, ao mesmo tempo, faz críticas duríssimas ao gênero como consequência da recepção crítica e popular que teve o primeiro filme. Mesmo não estando mais nos anos 1990, ainda é possível sentir como a repercussão do lançamento do original afetou todo o desdobramento da história. Em Scream (que curiosamente está sendo chamado de Pânico 5 no Brasil), teremos o primeiro que não é dirigido por Craven, somando mais uma curiosidade ao filme que tem como responsabilidade fazer um verdadeiro raio-x do slasher contemporâneo e dos seus fãs.

Pânico está disponível para compra no Claro Video, além de estar disponível para aluguel ou compra na Play Store, na Microsoft Store e no iTunes.

1. Halloween (1978 e 2018)

O título do primeiro lugar é deliberadamente ambíguo, porque Halloween: A Noite do Terror é um marco histórico, mas não é melhor filme para o público contemporâneo que seu excelente reboot Halloween (2018). Está confuso? A gente descomplica: o primeiro filme, de 1978, apresentou Michael Myers e a eternamente perseguida Laurie, interpretada por Jamie Lee Curtis. Na direção, o mestre John Carpenter, de O Enigma de Outro Mundo e Eles Vivem.

Aí vieram as sequências: Halloween 2: O Pesadelo Continua! (1981), Halloween 3: A Noite das Bruxas (1982), Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (1988), Halloween 5: A Vingaça de Michael Myers (1989), Halloween 6: A Última Vingança (1995), Halloween H20: Vinte Anos Depois (1998) e Halloween: Ressurreição (2002). Em 2018, a franquia foi retomada por David Gordon Greena com Halloween, que trouxe o clássico de volta à vida. Halloween Kills: O Terror Continua, que estreia em outubro de 2021, foi muito elogiado por Carpenter, que chamou o próximo capítulo de “brilhante” e ainda anunciou o título como o mais extremo de todos os slashers.

Halloween: A Noite do Terror (1978) está nos catálogos de streaming do Looke, do Starz e do Oi Play. Halloween (2018) pode ser assistido na Netflix e alugado no Claro Video, além de poder ser comprado ou alugado no iTunes e na Play Store.