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TPM 2.0 | Saiba o que é o componente necessário para instalar o Windows 11

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 10 de Setembro de 2021 às 11h25

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Johny Vino/Unsplash
Johny Vino/Unsplash
Tudo sobre Microsoft

O Windows 11 será lançado oficialmente em 5 de outubro de 2021, mas ainda deixa muitas dúvidas no ar quando se trata de requisitos mínimos para rodar o sistema. Entre lista de componentes indispensáveis está o misterioso TPM 2.0, um recurso pouco comentado pela companhia e que deixou os consumidores confusos.

O que é TPM?

No âmbito da computação, TPM é acrônimo para Trusted Platform Module, ou Módulo de Plataforma Confiável, em tradução livre. Trata-se de um processador de criptografia integrado a placas-mãe cuja principal função é oferecer maior segurança durante a inicialização do sistema operacional e assegurar a integridade de sistemas. Um dos seus papeis mais importantes está na inicialização da máquina, em que o chip recebe hashes (algoritmos de mapeamento de dados) gerados no processo e automaticamente os armazena de forma criptografada e isolada dos demais componentes.

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A criptografia só pode ser quebrada pelo próprio chip, que a cada inicialização produz uma Storage Root Key (SRK) que incrementa a segurança do sistema. Nem mesmo o Windows 11 tem acesso ao conteúdo desse componente, assim, o TPM protege as informações do PC mesmo se o processador ou o firmware forem invadidos.

Essa ferramenta, segundo a Microsoft, é usada no Windows 10 para a inicialização automática. A companhia também não recomenda a configuração manual do elemento por meio de linhas de código, a não ser para casos específicos, como a redefinição ou realização de uma instalação limpa de um computador.

Tenho o TPM 2.0 no meu computador?

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O componente começou a ser distribuído em sua primeira versão em notebooks a partir de 2006 e levou algum tempo até que alcançasse o desktop. Placas-mãe mais recentes contam com o chip integrado, entretanto, em muitos casos ele é desabilitado por padrão e deve ser ativado novamente nas configurações de BIOS.

Se você não tem certeza de que sua máquina tem o chip TPM 2.0, é importante verificar se ele está ativado. Para tanto, faça o seguinte: aperte as teclas Windows + R e execute o código tpm.msc na caixa de texto. O sistema levará você para o Gerenciamento do TPM no computador local e, se ele for detectado, esta é a garantia de que haverá compatibilidade com o W11; se não for, ele apresentará uma tela como esta:

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Por fim, você pode recorrer ao menu de configurações do Windows 10 para checar o recurso. Esteja você na barra de pesquisas das Configurações do sistema ou no Iniciar, digite tpm e selecione a opção Processador de Segurança. A ficha está em branco? O TPM da sua placa-mãe não está habilitado.

Em agosto, a própria Microsoft recomendou seguir esses dois caminhos para verificar a presença e ativação do módulo TPM — confira o artigo oficial. Por lá, porém, a companhia não esmiúça o processo de ativação e leva o usuário direto para as indicações feitas pelas fabricantes de placas-mãe (todos inteiramente em inglês).

TPM pode ser ativado na BIOS

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Se o seu PC não tem o TPM, calma, nem tudo está perdido se o componente não foi encontrado. Como uma última alternativa, você deve procurar pelo TPM nas configurações de BIOS do seu sistema — saiba como acessar o menu da BIOS. A experiência com cada BIOS varia conforme a placa-mãe/CPU, portanto é bom ficar atento às nomenclaturas.

Nos processadores Intel, a tecnologia de criptografia é batizada como Tecnologia de Confiança da plataforma Intel (PTT), que segue o mesmo princípio do chip TPM dedicado. Em CPUs AMD Ryzen, a proteção assume a forma do fTPM (firmware TPM — esta baseada em software), integrada ao componente.

Vale destacar que este recurso costuma estar "escondido" nos menus da BIOS, então o mais recomendado é verificar o modelo da sua placa-mãe, encontrar o manual da peça (de preferência em PDF) e dar um Ctrl + F para pesquisar pela sigla TPM. Isso deve ser o suficiente para você saber exatamente onde deve ir para ativar o recurso. Feita a ativação, salve as alterações e reinicie a máquina. Assim que o sistema operacional carregar, refaça o processo de verificação anterior.

Nenhuma solução funcionou? Aí restam apenas duas alternativas: você pode comprar a TPM de forma avulsa pela internet, fabricadas por empresas como a Asus, ou fazer um upgrade para uma placa-mãe mais moderna. Ter o chip como requisito mínimo é uma forma de uniformizar a segurança entre os usuários do Windows, contudo, a obrigatoriedade pode deixar muito computador antigo de fora da lista. Vale destacar, entretanto, que o Windows 10 seguirá com suporte oficial até 14 de outubro de 2025.

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Você ficou surpreso com a necessidade do chip TPM 2.0 para instalar o Windows 11? O que você achou do W11 até agora? Deixe sua opinião logo abaixo, no campo de comentários, ou mencione o CT nas redes sociais.

[Texto originalmente publicado em 24 de junho de 2021 e atualizado em 10 de setembro para incluir a menção ao tutorial oficial da Microsoft e e remover o trecho referente ao app Verificação de Integridade do PC, agora indisponível em versão estável.]

Fonte: Microsoft (1, 2)