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Qual é o celular mais potente lançado em 2022?

Por| Editado por Wallace Moté | 12 de Fevereiro de 2023 às 13h00

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Apple
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Cada vez mais potentes, os celulares modernos mais robustos já conseguem fazer tarefas antes impensadas para os telefones, incluindo realizar edição de vídeo mais complexa, executar jogos vindos dos consoles e até mesmo simular luz em tempo real com Ray Tracing. Todo ano, as principais fabricantes do mercado anunciam modelos equipados com processadores atualizados, que elevam ainda mais o patamar de performance dos smartphones.

A situação não foi diferente em 2022 — empresas como Apple, Samsung e Xiaomi anunciaram novidades que empurraram o teto das capacidades dos aparelhos móveis. Mas entre eles, qual seria o celular mais potente? Hoje, a resposta é mais complexa do que indicar apenas um único aparelho, mas observando uma série de benchmarks, é possível definir que o iPhone 14 Pro Max foi o modelo mais poderoso de 2022, mesmo que soluções do mundo Android estejam se aproximando rapidamente do rivais da Maçã.

iPhone 14 Pro Max é celular mais poderoso de 2022

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Anunciado em setembro de 2022, o iPhone 14 Pro Max chamou atenção pela estreia de recursos como a Dynamic Island, que transformou o polêmico entalhe dos celulares da Apple em um elemento interativo principal de interface. O processamento do modelo trazia o novo A16 Bionic, chipset de 6 núcleos fabricado com a litografia de 4 nm da TSMC que manteve a liderança de desempenho da marca na maioria dos testes.

Os dois principais pontos fortes do iPhone são a CPU, que abrem vantagem de até 20% em comparação aos processadores mais avançados do mundo Android, e o grande controle que a Apple possui sobre o hardware e o software. Não à toa há um número significativo de aplicativos melhor otimizados para o iOS, por vezes oferecendo recursos avançados encontrados apenas nos celulares da gigante de Cupertino.

Há, no entanto, uma exceção: a GPU. A plataforma mais recente da Maçã trouxe poucos avanços em processamento gráfico, contando ainda com algumas modificações na arquitetura, especificamente em cache, que afetaram o desempenho do chip gráfico. Nesse cenário, os chips mais recentes da Qualcomm conseguiram abrir uma vantagem notável, com destaque para a solução gráfica do Snapdragon 8 Gen 2, a Adreno 740.

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Snapdragon 8 Gen 2 agitou o mundo Android

A segunda parte da resposta envolve os smartphones Android, especialmente os equipados com o Snapdragon 8 Gen 2. Diferente das gerações anteriores, a plataforma foi anunciada em novembro e já equipou aparelhos que chegaram ao mercado em dezembro, estreitando significativamente as diferenças entre os celulares da Apple e suas concorrentes com sistema operacional do Google.

De acordo com os benchmarks, observando apenas a CPU, ainda há uma vantagem perceptível para o iPhone 14 Pro Max e seu A16 Bionic — especificamente no Geekbench 5, o celular da Maçã atinge 1.874 pontos em single-core e 5.367 pontos em multi-core. O celular Android lançado em 2022 que mais se aproxima desses números é o OnePlus 11, capaz de registrar 1.341 pontos trabalhando com um núcleo, e 4.761 operando com todos os núcleos, fazendo do iPhone 40% e 13% mais veloz, respectivamente.

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É no processamento gráfico que o Snapdragon 8 Gen 2 brilha: utilizando o 3DMark Wild Life Extreme, um dos testes mais intensos em GPU disponíveis para celulares, o chip da Qualcomm, equipado em um iQOO 11 Pro da Vivo Mobile, marcou impressionantes 3.723 pontos com taxa de quadros média de 22 FPS. Em comparação, o iPhone 14 Pro Max atingiu 3.334 pontos e 19 FPS, diferença de 12% em favor do Android. Isso é significativo quando levamos em conta que, por bons anos, a Apple possuía a liderança quase absoluta.

É importante destacar que, ainda que muitos dos aparelhos disponíveis no mercado não se aproximem dos modelos aqui citados, qualquer celular avançado moderno tem poder suficiente para atender praticamente qualquer usuário — mesmo lançamentos de anos anteriores têm fôlego para entregar uma experiência consistente. A recomendação é avaliar com calma suas necessidades e o quanto pretende gastar para fazer a melhor escolha.

Fonte: Geekbench (1, 2), 3DMark