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Criador do Twitter volta a criticar gestão de Elon Musk

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 04 de Maio de 2023 às 12h45

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Reprodução/cellanr/Wikimedia Commons
Reprodução/cellanr/Wikimedia Commons
Jack Dorsey

Um dos fundadores do Twitter criticou novamente a gestão do bilionário Elon Musk à frente da rede social. Jack Dorsey falou que Musk não é o líder certo para o Passarinho Azul e que “deu tudo errado” na plataforma durante o seu comando.

A afirmação de Dorsey foi publicada na Bluesky, a rede social clone do Twitter lançada por ele alguns meses após deixar o cargo de CEO. O programador já chegou a defender o dono da Tesla e da SpaceX no passado e apontou Musk como a “única solução para o Twitter que ele confiava”.

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Com o passar do tempo, o fundador parece ter considerado a série de decisões polêmicas do magnata para mudar seu pensamento. Ele não detalhou quais foram os erros cometidos, mas deixou no ar a insatisfação com os rumos tomados pelo atual dono.

As críticas de Dorsey começaram na época da compra do Twitter. Ele disse que o Conselho de Direção errou ao aceitar a proposta de US$ 44 bilhões, feita em maio de 2022. Depois, alegou que Musk deveria deixar o negócio de lado e pagar uma multa de quase US$ 1 bilhão.

Em janeiro deste ano, outro fundador do Twitter, Biz Stone, já havia afirmado que Musk não "parecia ser a pessoa certa para o Twitter". A afirmação ocorreu durante entrevista para o jornal The Guardian, na qual alegou que as medidas adotadas pelo atual SEO foram negativas.

Por que Jack Dorsey critica Elon Musk?

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Nos últimos seis meses, Musk mudou completamente o estilo do Twitter. Começou com uma demissão em massa de milhares de funcionários, o que exigiu jornadas extenuantes de quem permaneceu, e alterou severamente a moderação de conteúdo, eliminando boa parte do time que cuidava do assunto.

Quando metade dos 100 maiores anunciantes deixaram de investir na plataforma, Musk colocou em cena o lado empreendedor para tentar captar recursos. Ele modificou o serviço de assinatura Twitter Blue para oferecer o selo azul de verificação, antes usado para dizer se uma conta notável era verdadeira ou não.

Em outra ação controversa, acabou com o acesso gratuito à API do Twitter. Isso deixou aplicativos de terceiros, que acessavam dados da rede social, no escuro, bem como a base de usuários que dependia de tais informações para trabalho ou pesquisa.

O bilionário também mexeu bastante na estrutura da plataforma. Adicionou duas linhas do tempo diferentes (uma baseada em algoritmo de recomendação e outra apenas para contas seguidas), ampliou o limite de tuítes para até 10 mil caracteres e fortaleceu o sistema de conteúdos pagos.